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Exercite músculos e cérebro!

Categoria: Desporto
Comentários: 1
Exercite músculos e cérebro!

A orientação, indispensável a qualquer deslocação, nomeadamente em sítios que não conhecemos, é utilizada para desafios desportivos há mais de cem anos.

O Natal foi, verdadeiramente, o começo de tudo. Quando Cristo nasceu, os Reis Magos protagonizaram uma das mais afamadas provas de orientação da História. Dezanove séculos mais tarde, por causas e suposições diferentes, Major Killander, sueco, mentor da orientação como desporto, resolveu aproveitar o tempo dispendido na actividade física para ocupar, de igual modo, a mente. A orientação na Escandinávia alcançou uma popularidade tão grande que em 1942 integrava já os currículos escolares. Há ainda países que a adoptaram por lhe reconhecerem importância no treino das suas Forças Armadas.

A orientação é um desporto individual cujo propósito assenta em utilizar o menor tempo possível para percorrer uma determinada distância em terreno variado e incógnito, sendo que o atleta é obrigado a passar por alguns pontos, denominados postos de controlo ou balizas, que constam do mapa que lhe é facultado. Os desportistas desta modalidade vêem-se na iminência de juntar à boa forma física um imenso dinamismo mental, pois necessitam de interpretar mapas e tomar decisões relativamente à escolha de percursos ou da própria táctica a empregar na corrida.

A passagem pelos postos de controlo é validada através da perfuração de um cartão com um agrafador ou alicate com padrão próprio e distinto. Actualmente, recorre-se mais a um chip de identificação do concorrente.

Embora não haja uma “farda” oficial, é recomendável usar indumentárias práticas e apropriadas ao local e uma bússola. Sim, porque isto de “ficar sem norte” não é aconselhável em situação nenhuma, e muito menos no meio do desconhecido…!

Existem várias disciplinas de orientação. A mais usual é a pedestre, mas a federação internacional admite também a orientação em BTT (bicicletas todo-o-terreno), em esqui e o trail orienteering (em cadeira de rodas). Em certas nações têm, igualmente, lugar provas de orientação a cavalo e em canoa, para além de outras vertentes. Seja como for, não são permitidos veículos motorizados. Qualquer prova pode ser individual e de estafetas ou revezamentos.

Apesar de, vulgarmente, se escolherem áreas florestais, a orientação pode ser praticada em montanhas, parques de cidades, zonas edificadas e em meios aquáticos e subaquáticos. O investimento em equipamento é quase nulo, sendo apenas preciso procurar um clube da especialidade a fim de aprender técnicas de interpretação dos mapas.

É relativamente fácil e barato organizar uma prova de orientação, de dia ou de noite. O que realmente interessa é pôr a trabalhar o corpo e o intelecto em uníssono para os desenvolver e não ficar “às escuras” em termos de direcção. Entusiasme-se!



Maria Bijóias

Título: Exercite músculos e cérebro!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    02-07-2014 às 01:16:58

    Exercitar o músculo e o cérebro devem fazer parte de nossa vida em qualquer período de tempo. A falta deles nos mantêm estagnados, atrofiados. Como amo mexer com meu corpo e meus neurônios....hehe

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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