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Marca versus Preço

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Comentários: 2
Marca versus Preço

Bem, hoje não iremos falar de roupas, sapatos, acessórios e muito menos de marcas e tendências. Na intervenção de hoje, pretende-se que se foque na questão de marcas versus preço.

Como todos nós sabemos, é muito bonito e engraçado falar de moda de alta qualidade e estilo, mas a realidade é que nem todos têm a capacidade a nível monetário para puder o seu guarda-roupa cheio de Gucci, Alexander Mcqueen, Stella Mccartney, Tom Ford, Yves Saint Laurent e roupa de outros grandes nomes. Portanto, a grande questão prende-se pelo saber lidar antes de mais saber lidar com isto, e a melhor maneiro de o fazer, é na minha opinião tentar ter qualquer das formas, um estilo próprio e tentar aprimorá-lo, independentemente se compra na Hugo Boss ou na Zara, sugestão relativamente a esta ultima, tenha em atenção pois estes têm tendência a seguir alguns dos estilistas mais conhecidos, portanto, umas calças que gostaria de ter da Cavalli, poderá encontrar nestas lojas, uma cópia das mesmas por um valor muito mais acessível. Tente-se manter informado.

Para quem é viciado até certo ponto, como eu nestas novidades da moda, e que conhece o trabalho de mais que um estilista e, ainda por cima, tem os sentidos mais ao menos apurados neste campo, existe um pequeno truque que pode utilizar para matar o bichinho, neste campo e como alguém diz, ficar “bananas” com o seu guarda-roupa, poupe e vá poupando, para que de dois em dois meses possa cometer uma extravagancia e para que possa comprar uma peça de estilista ou vintage.

Este último ponto é bastante relevante, desde que já tenho o seu estilo e gosto definido, uma vez que podemos ver muitas pessoas que pensam que é só chegar a uma loja mais conceituada e comprar um polo da Fred Perry ou uma camisa da Hugo Boss e está a andar, isto está longe de ser correto, pois depois dá-se uma discrepância enorme nos cortes e na qualidade visível dos materiais usados.

Dicas e Sugestões



Aposte primeiramente em bons acessórios, como por exemplo, um bom cinto, um bom relógio ou uns óculos de sol da Versace, Gucci ou Tom Ford, e verá que terá automaticamente um ar mais, dentro do que pretende transmitir e dar a conhecer.

Se tem de usar fato no seu dia a dia, lute para ter um fato da Hugo Boss, pois estes oferecem os melhores cortes, dentro de um orçamento, não tão exagerado quanto a maioria das pessoas pensa, e dar-lhe-á uma silhueta muito mais aprimorada do que um da Zara.

O calçado é outro dos pontos tão ou mais importantes, como o vestuário pois, temos que admitir que as pessoas têm muito a tendência de olhar para o que os outros têm nos pés, para além disto, um bom par de sapatos ou de sapatilhas irá dar-lhe um melhor conforto ao longo do seu dia e pés mais saudáveis.

Em suma, tente ter sempre peças mais ricas e finas no seu guarda-roupa para que possa intercalar com outras mais acessíveis e vá construído um guarda-roupa, que seja ainda mais um reflexo do seu gosto pela moda.



Bruno Jorge

Título: Marca versus Preço

Autor: Bruno Jorge (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarla Horta

    07-09-2012 às 23:41:21

    De facto existem algumas marcas cujo preço pode ser equilibrado com a qualidade, mas em muitos casos isso não acontece. Quantas marcas mais acessíveis apresentam uma qualidade muito boa? O mais importante é saber a diferença entre o bom e o mau e perceber que as marcas custam dinheiro, mas as roupas nem sempre são boas.

    ¬ Responder
  • martagasparmartagaspar

    13-05-2011 às 20:39:10

    Para eu usar uma marca, esta teria de me pagar bem.

    ¬ Responder

Comentários - Marca versus Preço

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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