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Razões e dicas para um consumo responsável de roupa

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Comentários: 1
Razões e dicas para um consumo responsável de roupa

Toda a gente gosta de se ajanotar. Com diferentes motivações, não deve haver quem não recorra à roupa como meio de embelezamento, afirmação pessoal e diferenciação. Para além do mais, a cultura do consumo está instalada na sociedade em que vivemos, e não comprar é quase equivalente a não pertencer a este mundo.

Toda esta engrenagem funciona, em grande parte, à custa da globalização, que tem vantagens e desvantagens. Atualmente, uma peça de vestuário que compremos pode ser fabricada num determinado país e ter componentes vindos dos quatro cantos do Globo. É desta forma que se consegue um preço bastante mais competitivo, mas à custa, muitas vezes, de condições de trabalho extremamente precárias para os trabalhadores de certas regiões, bem como de uma qualidade reduzida.

O grande grosso das roupas que se encontram à venda nas lojas, independentemente das marcas, é produzido em países pobres. As empresas, geralmente europeias ou norte-americanas, subcontratam essa produção, com vista a reduzir significativamente custos laborais e fiscais, sendo que o necessário transporte dos produtos tem impactos ambientais a nível da poluição e da utilização de recursos não renováveis. Por outro lado, trata-se de pessoas, nomeadamente mulheres, com condições de higiene e segurança praticamente inexistentes e salários de miséria, jornadas de trabalho que rondam as 12/14 horas, amiúde sem contratos formais nem qualquer direito, com quotas de produção diárias elevadíssimas a cumprir e sem possibilidade de recorrer a qualquer sindicato, porque a sindicância é proibida. Em acréscimo, como consequência do imenso desgaste, poderão não conseguir laborar depois dos 25 anos de idade, uma vez que começam a trabalhar por volta dos 14.

Paralelamente, as matérias-primas utilizadas na indústria têxtil, desde as fibras aos químicos, são altamente prejudiciais à saúde de quem os manipula e de quem vestir a roupa, assim como ao Meio Ambiente. As fibras naturais provêm de explorações agrícolas intensivas, nas quais se empregam fertilizantes e pesticidas. Do fabrico das fibras artificias, por parte de indústrias químicas, resultam resíduos contaminantes que vão para os rios e a atmosfera, sendo que as fibras sintéticas derivam do petróleo, recurso não renovável. As tintas são outro grande problema. Casacos feitos com peles de animais em vias de extinção ou capturados sob violência constituem, igualmente, um atentado.

Perante este cenário, o conceito de roupa limpa terá um alcance mais ligado à sujidade das condições laborais e de produção, e não tanto a manchas decorrentes do uso. Muita gente ainda ignora por completo a proveniência do que veste e todo o caminho que aquele traje já percorreu. Seria bom divulgar ao máximo a informação, para que as pessoas possam decidir em consciência. Nesta perspetiva, é útil advertir que existem já tecidos feitos a partir de fibras têxteis alternativas, que se devem preferir às mais comuns, no sentido de impelir a indústria têxtil a usar materiais sustentáveis. Alguns exemplos são as fibras naturais tradicionais produzidas de forma biológica (algodão e lã biológicos), o modal e o lyocell (obtidos a partir de fibras celulósicas de faia), fibras de bambu e cânhamo. Os tecidos feitos destas fibras são muito suaves e de elevada qualidade. Participar em campanhas e abaixo-assinados de associações que lutem pelos direitos dos trabalhadores da indústria têxtil e do calçado exerce pressão sobre os seus administradores para que adotem práticas socialmente responsáveis.

Entretanto, pode optar-se por ter no roupeiro indumentárias versáteis (que deem, eventualmente para formar vários conjuntos), peças com dupla face (é o chamado «dois em um»), socorrer-se de acessórios que permitam mudar o visual sem se desfazer da roupa, fazer ou encomendar pequenos arranjos que alterem um pouco o corte ou a maneira com a roupa cai no corpo, doar a roupa que já não serve (em bom estado e limpa!), comprar ou vender roupa em lojas de fatiotas em segunda mão (onde é possível encontrar uma vasta panóplia de soluções), guardar as farpelas que passam de moda (uma vez que os padrões que a ditam são cíclicos), e, acima de tudo, apelar à criatividade, que propiciará, indubitavelmente, uma série de outras ideias.

Já chega de nos colocarmos à margem das questões mais prementes do mundo que nos alberga, como se não contribuíssemos grandemente para a sua destruição e nada tivéssemos a dizer acerca da sua preservação e da manutenção de uma merecida qualidade de vida! O nosso comportamento em termos de consumo falará por nós, e é da união que nasce a força. Tal como acontece com as eleições políticas, esta força representa poder e exprime a concordância, ou ausência dela, com determinadas políticas seguidas. São gestos que valem mais do que as palavras. Portanto, na mão do consumidor final encontra-se a chave da mudança. A passividade anula a nossa dignidade, mas não a nossa responsabilidade…

Não há que hesitar em manter-se informado(a), ler as etiquetas do que se adquire e exercer o direito de decisão!


Maria Bijóias

Título: Razões e dicas para um consumo responsável de roupa

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    21-08-2014 às 13:09:52

    Super interessante! Gosto de conservar minhas roupas por anos, apenas cuidando com maior apreço! Nada de luxos, nada de excessos, apenas os básicos e assim, a gente consegue fazer muitas outras coisas e acaba-se por economizar.

    ¬ Responder

Comentários - Razões e dicas para um consumo responsável de roupa

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Contador de moedas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Material Escritório
Contador de moedas\"Rua
O mundo dos negócios exige um grande dispêndio de energia e muitas horas de trabalho. No entanto hoje já é possível fazer recurso da alta tecnologia para poupar tempo e dinheiro. O recurso às funções do computador para o comércio facilita e atrai muitos clientes para empresas e comerciantes. No que diz respeito a contas é possível fazer uma contagem rápida e eficaz do dinheiro, sem passar horas a contar e com o risco de engano. É por isso que cada vez mais pessoas ligadas a negócios e serviços optam por adquirir um contador de moedas. Deste modo sabem que poupam tempo e não falham na sua contagem.

Dos inúmeros equipamentos que a alta tecnologia põe ao dispor, este é sem dúvida um equipamento que beneficia em muito o trabalho de muita gente. Por ser pequeno é muito cómodo e exige pouco espaço, ou melhor pode ser colocado em qualquer lugar.

Torna-se evidente que as novas tecnologias vieram para simplificar a vida e trazem muitas vantagens, rentabilizam e poupam tempo. No caso do contador de moedas, sem enganos, falhas e complicações. É o ideal para ter num escritório de uma empresa, em escolas, cafés, pastelarias, salões de jogos, bancos, cinema, serviços financeiros e de tesouraria e outros ligados a serviços públicos e privados.

Em resumo, se está ligado a qualquer trabalho de comércio ou serviços pode poupar muto tempo e problemas apenas colocando um equipamento destes no seu espaço de trabalho. As suas vantagens são inúmeras, em especial: permite realizar uma contagem rápida das moedas dividindo-as e fazendo a sua soma, conta o total das moedas, o valor total em cada tipo de moedas e a quantidade de todas as moedas.

Contem e separa no mínimo duzentas e vinte moedas por minuto, sem erro, conta e separa tudo no mesmo equipamento, permite alimentar o aparelho com quantidades entre as trezentas e quinhentas moedas de cada vez e continuar a adicionar mais moedas enquanto está a contar. Além disso o aparelho pode ser programado para separar um número de moedas predeterminado.

O seu design é bastante inovador e resistente. Os materiais de elevada qualidade, de fácil ligação e paragem automática.

Possui uma elevada funcionalidade, baixo consumo (70W), pouco peso, aproximadamente quatro kg, velocidade ultra rápida, pequena dimensão e estão todos certificados pela EU. Deste modo também possuem garantia, são fáceis de usar e de arrumar.

As suas funções práticas permitem que o contador de moedas possa estar em qualquer lugar.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Contador de moedas

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

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