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Cuidados com a panela de pressão

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Cuidados com a panela de pressão

A panela de pressão é muito utilizada na cozinha devido a oferecer grandes vantagens. Por um lado torna-se mais económica porque é muito mais rápida poupando luz ou gás. No entanto é necessário ter cuidados específicos com ela desde a sua compra, ao seu uso, limpeza e arrumação.

Deve em primeiro lugar comprar-se numa loja com depósitos conceituados e verificar se tem selo. Algumas lojas não têm garantias de procedência o que não permite verificar a sua proveniência. Este pormenor é deveras importante para a garantia da panela de pressão.

Esta é uma panela diferente das outras porque permite cozinhar os alimentos três vezes mais rápido. Isto porque a temperatura sobe para 120 graus centígrados devido ao vapor que se vai acumulando e fica maior do que a pressão atmosférica. Tem uma tampa especial toda vedada com uma borracha e contêm uma válvula com um apito que faz muito barulho e solta o vapor da água. È muito importante ouvir sempre se ele roda e faz barulho pois é este o sinal de que tudo está bem. Se ele parar de rodar ou fizer silêncio é porque está entupido com os alimentos. Para evitar que ele entupa deve colocar-se apenas 65% da sua capacidade, Ou seja convêm respeitar o sinal de medição que tem no interior da panela e nunca exceder com água ou alimentos. È esta válvula que controla a pressão dentro da panela de modo que quando algo está mal ela pára. Para garantir maior segurança existe outra válvula que normalmente está na tampa, debaixo do cabo ou nas bordas da panela. Se por acaso a central falhar, a outra abre para evitar que a panela provoque explosão. Este é o seu maior perigo se não se respeitarem as normas.

Assim para um correcto funcionamento não se deve mexer no apito quando está a rodar e logo que ele comece a fazer barulho deve baixar-se o lume do fogão. Se por acaso o apito parar deve desligar-se e deixar esfriar. A válvula deve ser sempre bem lavada para não entupir, em especial os orifícios e o pino.

Depois dos alimentos cozinhados deve retirar-se a panela e deixar sair o vapor sem abrir. Depois rodar lentamente a tampa devagar para não saltar e abrir já sem pressão.

A borracha da tampa deve ser lavada á parte, não deve ser guardada nela para não perder a elasticidade e ficar com falha.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Cuidados com a panela de pressão

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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789 

Imagem por: FotoosVanRobin

Comentários - Cuidados com a panela de pressão

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: FotoosVanRobin

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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