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Dicas para tingir calças de ganga

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Visitas: 34
Comentários: 1
Dicas para tingir calças de ganga

Tingimento em tecido é uma arte milenar que tem passando de geração em geração, mudar a cor daquela roupa que ficou esquecida por muito tempo no guarda roupas, mesmo sendo uma velha camiseta branca que se quer dar uma nova roupagem em nome da arte. Criar nuances misturando as cores dá um certo orgulho, melhor ainda quando as amigas perguntam onde comprou. Botar pra fora o lado artístico nem sempre é a intenção, tem roupa que faz parte da nossa história e que de uma forma ou de outra, ela estava lá nos acompanhando naqueles momentos que as vezes, deixamos de usar por vários motivos e com o número de lavangens a peça sofreu desbotamento. Bem, essa conversa tem muito a ver com aquela calça de ganga que quase ficou de lado abandonada e queremos revitaliza-la sem causar traumas, ou seja; sem mancha-la, a menos que seja o desejo.

Tanto faz o motivo, pode ser que queiramos usar de novo.

E então, o que fazer para dar uma nova aparência a minha calça gangae deixa-la como antes? Uma das coisas que podemos fazer é o tingimento, que pode ser artesanal, em casa, ou em uma tinturaria.

Caso prefira fazer o tingimento em casa, leve em conta a tonalidade original da peça, escolha o que quer fazer, se é manter a cor original ou modificar para outro tom. Se for mudar a cor, nunca passe de uma cor escura como preto e azul marinho, para azul claro por exemplo, deixará manchas em sua calça. O tingimento pode ser a quente ou a frio, respite sempre o tempo indicado na embalagem da tintura. No mercado tem como adquirir tintura para roupas, veja bem, não me refiro aqueles potinhos de tinta para tecido que são usados para fazer desenhos nos panos, essas tintas não são indicadas para esse tipo de tingimento.

Para tingir a calça a quente, ferva dois potes para tingimento (se for pequeno, no caso de grande apenas um), molhe a calça e quando a solução com a tinta estiver fervendo, mergulhe a peça na água, lembrando que se tiver bainha é recomendado desfazer antes de mergular a peça e mexa a calça frequentemente, depois deixe na água até esfriar, enxague bem. Vale uma dica no enxague, coloque um pouco de sal e vinagre no último enxague para ajudar a fixar a tinta, deixe secar a sombra, passe e use sua nova antiga calça.


Sílvia Baptista

Título: Dicas para tingir calças de ganga

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

Visitas: 34

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Imagem por: *Zara

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    21-08-2014 às 04:52:25

    Muito boa dica! Essas calças de ganga são tão lindas, obrigada pelas sugestões e dicas.

    ¬ Responder

Comentários - Dicas para tingir calças de ganga

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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