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Dicas para tingir calças de ganga

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
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Comentários: 1
Dicas para tingir calças de ganga

Tingimento em tecido é uma arte milenar que tem passando de geração em geração, mudar a cor daquela roupa que ficou esquecida por muito tempo no guarda roupas, mesmo sendo uma velha camiseta branca que se quer dar uma nova roupagem em nome da arte. Criar nuances misturando as cores dá um certo orgulho, melhor ainda quando as amigas perguntam onde comprou. Botar pra fora o lado artístico nem sempre é a intenção, tem roupa que faz parte da nossa história e que de uma forma ou de outra, ela estava lá nos acompanhando naqueles momentos que as vezes, deixamos de usar por vários motivos e com o número de lavangens a peça sofreu desbotamento. Bem, essa conversa tem muito a ver com aquela calça de ganga que quase ficou de lado abandonada e queremos revitaliza-la sem causar traumas, ou seja; sem mancha-la, a menos que seja o desejo.

Tanto faz o motivo, pode ser que queiramos usar de novo.

E então, o que fazer para dar uma nova aparência a minha calça gangae deixa-la como antes? Uma das coisas que podemos fazer é o tingimento, que pode ser artesanal, em casa, ou em uma tinturaria.

Caso prefira fazer o tingimento em casa, leve em conta a tonalidade original da peça, escolha o que quer fazer, se é manter a cor original ou modificar para outro tom. Se for mudar a cor, nunca passe de uma cor escura como preto e azul marinho, para azul claro por exemplo, deixará manchas em sua calça. O tingimento pode ser a quente ou a frio, respite sempre o tempo indicado na embalagem da tintura. No mercado tem como adquirir tintura para roupas, veja bem, não me refiro aqueles potinhos de tinta para tecido que são usados para fazer desenhos nos panos, essas tintas não são indicadas para esse tipo de tingimento.

Para tingir a calça a quente, ferva dois potes para tingimento (se for pequeno, no caso de grande apenas um), molhe a calça e quando a solução com a tinta estiver fervendo, mergulhe a peça na água, lembrando que se tiver bainha é recomendado desfazer antes de mergular a peça e mexa a calça frequentemente, depois deixe na água até esfriar, enxague bem. Vale uma dica no enxague, coloque um pouco de sal e vinagre no último enxague para ajudar a fixar a tinta, deixe secar a sombra, passe e use sua nova antiga calça.


Sílvia Baptista

Título: Dicas para tingir calças de ganga

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    21-08-2014 às 04:52:25

    Muito boa dica! Essas calças de ganga são tão lindas, obrigada pelas sugestões e dicas.

    ¬ Responder

Comentários - Dicas para tingir calças de ganga

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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