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Roupas Femininas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Comentários: 2
Roupas Femininas

Já Yves Saint Laurent dizia que queria ter inventado as calças de ganga. Dizia que eram o mais espetacular, o mais prático e o mais relaxado. As mulheres de hoje usam de tudo. Tudo o que se vista (e se dispa), as mulheres, olham, gostam, imaginam, alteram, criam e usam. No final, arrasam.

As mulheres são originais na sua forma de vestir e de tratar. Como dizia também o grande estilista Franco-Argelino, nunca se deve confundir elegância com snobismo.

Se há quem diga que as mulheres se querem pequeninas como a sardinha, a realidade é que num assunto estamos todos de acordo. As mulheres querem-se vestidas de feminina.

A imagem de sensualidade de Marilyn Monroe ficou gravada para todo o sempre em quem viu a cena do filme “O pecado mora ao lado”. E o que tinha Marilyn vestido? Um simples vestido branco.

Se algumas roupas imortalizaram atrizes (como o vestido vermelho que Julia Roberts vestiu em “Preaty Woman”), o mesmo acontece com qualquer uma das mulheres do mundo.

Calças, saias, vestidos, enfim, um sem número de roupas nem sempre muito femininas, mas que são adotadas e muitas vezes criadas como imagem de marca.

Se temos a ideia que as roupas femininas são os vestidos curtos e justos que fazem transparecer as curvas de um corpo torneado e bem feito, a ideia está errada. Roupas femininas não existem de forma generalizada. Quem as traja é que contribui para a feminilidade das peças. Tendo em conta que Coco Channel criou modelos que por norma eram utilizados por homens, em trajes e conjuntos repletos de harmonia e carga feminina, esta teoria está correta.

São as mulheres, enquanto seres tão sensuais que criam a feminilidade das roupas.

Se um smoking pode ser transformado num figurino feminino, certo é, naturalmente que existem muitas roupas que são femininas desde a nascença.

O caso das mini-saias e dos tops que deixam adivinhar o que trazem escondido lá dentro.

No entanto, se quisermos falar de roupas femininas, mas bem, bem femininas, não poderemos deixar de falar de lingeries. Conjuntos, peças soltas, peças inteiras, enfim um mar de adereços confortáveis, íntimos e de extrema beleza que muitas vezes dão pena andar escondidos.

Se de roupa feminina se fala, o leque pode ser bastante alargado, mas de uma coisa se mantém a certeza. São mulheres femininas que fazem roupas femininas, e quanto a isso não há nada a dizer.


Carla Horta

Título: Roupas Femininas

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    09-06-2014 às 03:34:02

    A mulher quanto mais feminina, mais linda ela é! Acredito que isso é a sua essência. Jamais deixe de usar roupas femininas, jamais!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Majorie

    13-03-2013 às 23:44:37

    Como eu faço pra ter essa peça de roupa no meu armário amei eu quero muito comprar!!responda por favor..

    ¬ Responder

Comentários - Roupas Femininas

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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