Faça a rodagem às suas sapatilhas!
Categoria: Desporto
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O desporto está muito em voga, não só pela sua contribuição para a almejada boa forma física, mas igualmente por constituir um excelente meio de aliviar as tensões do dia-a-dia, facultando maior serenidade e equilíbrio psíquico, e de prevenir algumas doenças, como a obesidade e os problemas cardiovasculares, responsáveis por grande número de mortes todos os anos. Ainda que não se possa jogar ténis ou praticar pólo aquático, por causa do elevado custo destas escolhas ou da sua inexistência perto da área de residência, existem outras bastante mais acessíveis que incluem, por exemplo, a natação e a corrida.
Há pessoas a quem, por ordem médica, o desporto (ou, pelo menos, determinadas modalidades) está interdito ou é aconselhada moderação, devido à especificidade da sua situação clínica. Mesmos nestes casos excepcionais, normalmente, é sugerida uma caminhada diária, no sentido de não deixar entorpecer músculos e articulações. À semelhança de qualquer máquina, o nosso corpo precisa de movimentos para “manter o andamento”. Não se pode dizer que há o perigo de enferrujar, porque, ao que consta, o ferro não faz parte da nossa composição, todavia é certo que a falta de uso dos membros os enfraquece. Tal como acontece com o cérebro. A chamada ginástica mental revela-se de extrema importância no combate à demência e ao envelhecimento precoce das células, podendo, inclusivamente, retardar o último suspiro do indivíduo. Estatísticas provenientes de estudos realizados neste campo demonstram que quem exercita o raciocínio de forma continuada vive, em média, mais sete anos. Afinal, pensar também é viver…! Aquele «penso, logo existo» de Descartes tem um fundo de grande sabedoria…
Para algumas pessoas, porém, as actividades desportivas resumem-se ao denominado desporto-rei, e às críticas subsequentes a árbitros, jogadores e treinadores, isto quando a ira não atinge tal-qualmente dirigentes desportivos. Infelizmente, o mediatismo concedido ao futebol masculino abafa, não só a vertente feminina, como modalidades adaptadas de outros jogos e desportos, praticadas por gente portadora de deficiência. Em alguns países, esses verdadeiros “heróis nacionais”, que carregam para a sua pátria medalhas de lugares cimeiros dos pódios onde foram aplaudidos por estrangeiros à conta do seu esforço e reconhecido valor, os atletas paraolímpicos não passam de ilustres desconhecidos, dos quais nem o nome se sabe, para além, é claro, de não beneficiarem de quaisquer apoios de espécie nenhuma. Esses patrocínios estão destinados a clubes que, de per si, já movimentam milhões. Entretanto, as manifestações de apreço e o encorajamento colectivo vão para jogadores convencidos que são bons, mas que, volta e meia, parecem mais coxos do que aqueles que “dão o litro”numa cadeira de rodas!
Há pessoas a quem, por ordem médica, o desporto (ou, pelo menos, determinadas modalidades) está interdito ou é aconselhada moderação, devido à especificidade da sua situação clínica. Mesmos nestes casos excepcionais, normalmente, é sugerida uma caminhada diária, no sentido de não deixar entorpecer músculos e articulações. À semelhança de qualquer máquina, o nosso corpo precisa de movimentos para “manter o andamento”. Não se pode dizer que há o perigo de enferrujar, porque, ao que consta, o ferro não faz parte da nossa composição, todavia é certo que a falta de uso dos membros os enfraquece. Tal como acontece com o cérebro. A chamada ginástica mental revela-se de extrema importância no combate à demência e ao envelhecimento precoce das células, podendo, inclusivamente, retardar o último suspiro do indivíduo. Estatísticas provenientes de estudos realizados neste campo demonstram que quem exercita o raciocínio de forma continuada vive, em média, mais sete anos. Afinal, pensar também é viver…! Aquele «penso, logo existo» de Descartes tem um fundo de grande sabedoria…
Para algumas pessoas, porém, as actividades desportivas resumem-se ao denominado desporto-rei, e às críticas subsequentes a árbitros, jogadores e treinadores, isto quando a ira não atinge tal-qualmente dirigentes desportivos. Infelizmente, o mediatismo concedido ao futebol masculino abafa, não só a vertente feminina, como modalidades adaptadas de outros jogos e desportos, praticadas por gente portadora de deficiência. Em alguns países, esses verdadeiros “heróis nacionais”, que carregam para a sua pátria medalhas de lugares cimeiros dos pódios onde foram aplaudidos por estrangeiros à conta do seu esforço e reconhecido valor, os atletas paraolímpicos não passam de ilustres desconhecidos, dos quais nem o nome se sabe, para além, é claro, de não beneficiarem de quaisquer apoios de espécie nenhuma. Esses patrocínios estão destinados a clubes que, de per si, já movimentam milhões. Entretanto, as manifestações de apreço e o encorajamento colectivo vão para jogadores convencidos que são bons, mas que, volta e meia, parecem mais coxos do que aqueles que “dão o litro”numa cadeira de rodas!
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Comentários ( 1 ) recentes
Luene
09-10-2014 às 13:28:22Aprecio muito a caminhada num lugar bem arborizado, ao ar livre, pois nos dá a sensação de paz e calma. Também gosto de praticar ginástica localizada, pois modela bem o corpo. Às vezes, faço corrida, mas não aprecio tanto quanto a caminhada.
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