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Alimentação e desporto de mãos dadas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Desporto
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Comentários: 1
Alimentação e desporto de mãos dadas

As regras de uma boa alimentação para desportistas, embora semelhantes às de qualquer outra pessoa saudável, devem assentar na rigorosa observância das facetas quantitativa (em termos de calorias totais) e qualitativa (repartição dessas calorias por hidratos de carbono, gorduras, proteínas, minerais, água e vitaminas), assim como na distribuição dos alimentos ao longo do dia. Na verdade, os princípios para uma alimentação correta, eventualmente enquadrada em ração de treino, ração de competição e ração de recuperação, são função do programa de treino.

O plano alimentar deve ser calculado em conformidade com as necessidades energéticas, estabelecidas a partir do metabolismo basal, do trabalho muscular, da regulação térmica, do crescimento (infância e adolescência) e da energia consumida com a digestão e absorção dos alimentos.

É unânime que os hidratos de carbono constituem o mais importante nutriente para atletas em situações de resistência, dado que a glicose (armazenada nos músculos e no fígado sob a forma de glicogénio) é o principal substrato para a obtenção de energia. A exaustão decorrente da atividade física pode levar ao decréscimo, ou mesmo ao depauperamento, das reservas de glicogénio.

Quanto maior for o intervalo de tempo entre a ingestão e o exercício, maior deverá ser a porção de hidratos de carbono com índice glicémico baixo ou médio (maçãs, feijão, iogurte natural, …), e quanto menor for esse tempo, ou até durante a própria atividade física, maior a proporção de hidratos de carbono com elevado nível glicémico (mel, batatas fritas, …).

A preparação das refeições deve visar a facilitação da digestão dos alimentos (preferencialmente cozidos ou grelhados) e o bom aproveitamento dos nutrientes. É aconselhável que o desportista faça cinco a seis refeições por dia: pequeno-almoço, meio da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia.

Uma boa hidratação também é fundamental, não só para aumentar o rendimento do atleta, com para evitar determinadas lesões desportivas (como ruturas musculares e tendinites). A quantidade diária de água a administrar depende do trabalho muscular, da temperatura, da altitude e da humidade ambiente, havendo um mínimo estipulado de 1 ml por cada caloria que se ingere (três litros por dia, sendo 1,5 litros bebidos e a restante incorporada nos alimentos). O ideal é que o desportista não chegue a sentir sede. Para tal, há que ir bebendo pequenas quantidades antes, durante e depois do esforço desportivo.

O leite de vaca tem sido, recentemente, visto como uma “bebida desportiva”, uma vez que há estudos que sugerem que o leite magro é tão ou mais eficaz na recuperação do exercício do que as bebidas desportivas que se comercializam, quer em treinos de endurance, quer em treinos de força.

No ambiente desportivo, a cafeína parece ajudar a reduzir a sensação de fadiga e contribuir para a otimização do rendimento do atleta. Encontra-se nos grãos de café, folhas de chá, chocolate, sementes de cacau, entre outros. Foi retirada, em 2004, da lista de substâncias associadas ao dopping.

Comportamentos e práticas alimentares corretas, no desporto, dispensam o recurso a preparados comerciais questionáveis e aumentam a performance. Não “produzem” o atleta, mas permitem libertar as suas reais capacidades.


Maria Bijóias

Título: Alimentação e desporto de mãos dadas

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    01-07-2014 às 14:34:41

    Concordo com você! A alimentação como o desporto caminham lado a lado. Um depende do outro e precisam estar bem alinhadas. Uma alimentação equilibrada, sem exageros e uma caminhada e exercícios físicos tods os dias!

    ¬ Responder

Comentários - Alimentação e desporto de mãos dadas

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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