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Isto, sim, é investimento público regrado

Categoria: Viagens
Comentários: 1
Isto, sim, é investimento público regrado

Sou patriota o quanto baste – no futebol, na língua e literatura, nos costumes e gastronomia – mais do que isso, considero-me um habitante europeu dado ao classicismo e ao panteísmo – oh, verdes montes…

No meu actual estádio de vida, contribuindo com dois filhos abaixo dos 5 anos de vida para as estatísticas nacionais, acabando de sair deste inverno minhoto que nos obriga à calma pacatez do lar, o fim-de-semana é sinonimo de mostrar o mundo aos meus filhos e gozar o ócio em família.

A pacata vila alto-minhota onde vivo, com um centro urbano que alberga à volta de 8 mil conterrâneos, todos com o mesmo problema de Sábado à tarde – só há 3(!!!) baloiços para todas as amiguinhas da minha filha de 4 anos. Claro, porque não levá-los a passear nos nossos montes e vales, poderão dizer – são lindos, sem dúvida...mas para uma criança desta idade olhar para garranos selvagens e daí satisfazer-se como criança irrequieta e curiosa, vai lá, vai...

Fazem-se contas ao litro de gasóleo – isto é, quanto preciso para chegar à raia galega para aproveitar e atestar do outro lado – o executivo legislativo estimula a poupança, certo? – e lá vou juntar-me ao corridinho dos automóveis familiares dominicais.

3,49€ mais tarde atravesso a ponte sobre o Rio Minho e dou comigo a querer entregar o BI e o número de contribuinte, aliás o Cartão de Cidadão, ao Estado e fazer a transferência de impostos a pagar para a Galiza.

Para o meu espanto e alegria dos meus petizes dou comigo a olhar para o matagal da margem ribeirinha portuguesa e apreciar as muralhas de Monção – que lindo...!

A minha filha achou mais piada a margem de cá (ou lá, como queiram) – no meio de 6 dúzias de centenas de outras crianças a usufruírem de 70 baloiços, 30 conjuntos de escorregas e túneis e cordas e pontes e, e, e... e mais: mesas de pingue-pongue, xadrez, mesas para cidadãos de mobilidade especial, relvados para piqueniques, jogar à bola com as balizas cujos postes eram os sacos da merenda familiar, lagos com cisnes, patos, gansos – anfiteatro com ringue de patinagem, coretos entre zonas de jardim, música clássica de fundo, sem publicidades, sem barracas de cachorros e bifanas e ademais açúcares que tanto me arreliam com a minha filhota. Chafarizes de água sem o dístico “água imprópria para consumo ou não controlada”.

Mas o melhor de tudo é a zona com aparelhos para reabilitação física – coloridos como brinquedos: dei comigo a fazer step, levantamentos, estiramentos, saltar ao burro, barras paralelas, bicicleta e outros que não sei atribuir nome, mas que me souberam bem fazer – a mim e a toda à minha família! Com legendas de como utilizar e que zonas musculares ou articulações são estimuladas – tudo isso sem pagar jóia, mensalidades ou tutores de fitness num ginásio qualquer – não tenho nada contra esse tipo de negócio, excepto o facto de que não consigo pagar o luxo duma saúde de exercício físico em ginásio com vista para o mar.

Sabem quanto paguei para entrar neste parque? 3,49€ x 2 (ida e volta de carro) – absolutamente nada! Nem pelo estacionamento! Ainda por cima atestei o depósito e poupei mais de 15€, o que pagou o almoço. Mais, como fumador, senti-me envergonhado de puxar de um cigarro – realmente, nem eu nem ninguém o puxava!

Já sabem, se me quiserem encontrar nos fins de semana primaveris que se avizinham, estarei lá de fato de treino para trabalhar a minha saúde física, mental e familiar!

Por este tipo de investimento público – sim, é obra da autarquia e não duma multinacional ou de um lobby político – eu quero votar na Galiza e pagar impostos na Galiza, só para poder dizer que o meu quinhão contribuísta comparticipou nesse investimento público.

Quero ver Portugal na CEE EFG – comunidade de estados empreendedores do exercício físico gratuito!



Araújo da Silva

Título: Isto, sim, é investimento público regrado

Autor: Araújo da Silva (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    15-06-2014 às 01:40:17

    O passeio com crianças sempre é maravilhoso! Sim, é possível aproveitar todos esses recursos - totalmente livres e gratuitos!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Isto, sim, é investimento público regrado

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O meu instrumento musical avariou!

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Tema: Instrumentos Musicais
O meu instrumento musical avariou!\"Rua
É inevitável que, mais cedo ou mais tarde, um instrumento musical precise de reparação.

Mesmo que conheçamos bem o nosso instrumento e o consigamos arranjar, na maioria das vezes é necessário um técnico para o fazer com a melhor das qualidades.

Eventualmente, nem será necessário existir um problema com o instrumento, poderá ser apenas uma questão de manutenção. 

No caso de uma guitarra, por exemplo, qualquer instrumentista é perfeitamente capaz de substituir uma corda partida e tirar da guitarra o mesmo som que ela tinha.

No entanto, existem reparações, seja uma amolgadela no tampo ou uma tarraxa arrancada, que convêm ser feitas por técnicos especializados.

Por norma, as próprias casas que vendem instrumentos musicais efectuam essas reparações ou são capazes de aconselhar técnicos para as fazer.

Mediante o instrumento musical em questão, a reparação ou manutenção poderá ser mais cara. É sempre mais fácil arranjar um técnico que repare um piano do que um que arranje oboés.

Apesar de ser normal cuidar do nosso instrumento musical regularmente, os percalços acontecem todos os dias. Para os contornar, há sempre alguém que nos poderá aconselhar melhor do que nós próprios.

Apesar de poder sair mais caro, temos também a certeza de que o nosso instrumento foi arranjado por especialistas no assunto.

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Comentários

  • luiz fabiano 18-02-2012 às 15:48:28

    boa tarde amigos preciso de um cabo flex da lcd da camera g70 se aulguem tiver mande um email obrigado

    ¬ Responder

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