Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > A Obediência - A Quem Devemos Obedecer

A Obediência - A Quem Devemos Obedecer

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 30
A Obediência - A Quem Devemos Obedecer

A obediência pode ser classificada como uma das virtudes e define-se como um comportamentos pelo qual um ser aceita as ordens dadas por outro.
O termo obediência leva desde o ato de escutar à ação, que pode ser passiva ou, pelo contrário, provocar uma profunda atitude interna de resposta.
Obedecer implica a subordinação da vontade a uma autoridade, o acatar a uma instrução, o cumprimento de um pedido, a abstenção de algo que é proibido.

A autoridade personalizada que merece obediência pode ser uma pessoa ou uma comunidade, mas também uma ideia, uma doutrina ou uma ideologia e, até mesmo, a consciência, e para os religiosos, Deus.

A obediência militar consiste em acatar instruções no decurso de um código de vida e de conduta preparado para responder aos conflitos ou crises sociais ou políticas e, em último grau, à guerra. A desobediência militar implica severas sanções, pois significa um risco para a segurança dos outros ou dos interesses coletivos. Contudo, a desobediência, neste campo, sé se pode dever por razões legais, éticas ou religiosas.

O nível de obediência é algo muito variável nas crianças. Há correntes pedagógicas que defendem que a obediência é mais bem conseguida pelo convencimento, ou seja, a ordem deve ser acompanhada por estímulos que conduzam a uma aceitação voluntária das situações em que é preciso obedecer.

A obediência solidária refere-se à obediência de um sujeito participante de um grupo ou coletivo, mesmo tendo a plena convicção das ideias fundamentais ou das ações realizadas por tal grupo.

A obediência sociológica, para o sociólogo Max Weber, é a principal característica que define o “domínio”, em contraste com o “poder”.

A obediência voluntária é referida a normas pré-estabelecidas ou à consciência que se possua, como reconhecimento do bem. Na origem desta atitude está o sentido ou o significado do que positivamente se considera que serve de base para a estrutura social.

A obediência religiosa ou obediência de fé, tal como expressa o Catecismo da Igreja Católica é a livre submissão à palavra ouvida, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma. Desta obediência, a Escritura propõe o modelo de Abraão e de Maria, que realiza na sua carne a vontade de Deus, permitindo que se encarne o Messias.

Ao perceber uma expectativa sobre si mesmo, ou seja, antes que uma instrução seja expressamente formada, já “o mesmo obedece”. Este tipo de obediência foi feito pela primeira vez como uma máxima para os jesuítas.


Daniela Vicente

Título: A Obediência - A Quem Devemos Obedecer

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

Visitas: 30

773 

Comentários - A Obediência - A Quem Devemos Obedecer

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios