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7 expressões utilizadas no Carnaval

Categoria: Outros
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7 expressões utilizadas no Carnaval

O Carnaval está chegando. Entre os dias 24 e 28 de fevereiro, os brasileiros vão às ruas dançar, divertir-se e aproveitar muito as festividades. Estas datas são tão importantes no Brasil que a cultura popular afirma o ano só começa no Brasil após a quarta-feira de cinzas. Apresentamos algumas expressões que você deve aprender para aproveitar melhor o Carnaval no Brasil.

Marchinhas

O nome vem de suas origens portuguesas. Criadas em 1933, as canções de marchas originais eram um instrumento de propaganda sob a ditadura de António Salazar, e as letras tipicamente elogiam a pátria. No Brasil, as marchinhas mantiveram as suas implicações políticas, já que muitos delas satirizavam o sistema político nacional.

Abadá

Inicialmente, as pessoas costumavam usar uma longa túnica branca durante as celebrações do Carnaval em Salvador. Sim, as pessoas costumavam suportar horas de festa sob o sol, em uma cidade quente, vestidos de pescoço a saltos. Isso mudou em 1993, quando um designer criou algo novo, mais leve tipo de traje. Ele a chamou de abadá, que é o que chamamos de roupas utilizadas na capoeira.

Hoje, o abadá, atualmente, é uma espécie de uniforme para as diferentes partes dos blocos no Carnaval de Salvador. Cada bloco tem suas próprias cores e design, e funcionam como um ingresso para curtir os blocos.

Pipoca

A palavra pipoca significa literalmente pipoca, exceto durante o Carnaval. Durante este feriado, a palavra se refere aos festeiros que não compram seus abadás. Eles não podem passar os guardas de segurança que delimitam um bloco.

O nome pipoca refere-se ao comportamento dos festeiros, que têm que saltar para cima e para baixo, a fim de ver o show, como pipocas na panela.

Chiclete com Banana

Goma com banana. Parece nojento, mas é o nome de uma das bandas de música axé mais famosas. Seus fãs são conhecidos como chicleteiros.

Cavaquinho

Este instrumento português foi incorporado à música brasileira. Ele se assemelha a um ukulele, embora ambos os instrumentos trazem músicas diferentes.

Afoxé

Afoxé, aka rua candomblé, é um desfile de carnaval que celebra a cultura negra. Suas origens remontam ao povo ioruba, e muitos de seus membros participam do candomblé. Durante estes desfiles, os membros usam roupas para celebrar Orishas diferentes e tocar música com instrumentos de percussão Africano.

Os afoxés mais famosos no Brasil é o Filhos de Gandy. Fundada em 1949 por trabalhadores do porto de Salvador, recebeu dos fãs o título de "A mais bela Afoxé do mundo".

Rei Momo

Rei Momo, o rei do Carnaval, é um personagem presente em muitos países latinos, especialmente Brasil e Colômbia. O Rei Momo é um homem grande e obeso que simboliza a abundância e a riqueza. Sua chegada significa o início das celebrações do Carnaval.

Todos os anos, o Rio de Janeiro elege seu Rei Momo, uma tradição que remonta a 1933. Fábio Damião Dos Santos Antunes será o Rei Momo do Rio de Janeiro em 2017.


Paulo Freitas

Título: 7 expressões utilizadas no Carnaval

Autor: Paulo Freitas (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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