Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Outros > A Pobresa Envergonhada

A Pobresa Envergonhada

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 2
A Pobresa Envergonhada

No meu tempo isto não existia. Ou se era pobre ou se fazia parte da classe média ou se era rico. E o pobre não tinha vergonha de ser pobre. Agora com tantas mudanças na sociedade o rico virou classe média e o pobre...esse já não tem muito mais a dizer. Continua a não ter nada. E o que aconteceu à classe média? Agora faz parte da classe pobre e daí o termo: pobresa envergonhada. Pois, a classe média não está habituado a pedir esmola e quando pede é com vergonha. Antigamente quem não tinha nada pedia na rua. Agora já se pede nos centros de emprego, em instituições, na segurança social, etc. E isto sim é vergonha. Claro que isto é apenas uma maneira de falar. Mas sim ninguém estava à espera que a vida mudasse tanto no século XXI. A verdade é que mudou sim, e para pior do que já estava.

Como é que é possível que no século em que vivemos, com tantos avanços científicos, ainda haja gente pobre e a viver na rua? Onde estão as ajudas quando precisamos delas? Onde está o respeito pela dignidade humana? Na minha opinião isso já se perdeu há muito tempo. O pior é que até bem há pouco tempo a maior parte daqueles que pedia na rua tinha mau aspecto, e notáva-se que ou pediam por fome ou pediam para vícios, só que isso agora mudou. Agra vemos pessoas bem vestidas apedir nas ruas. Por vezes nem falam, apenas ostentam cartazes, pendurados ao pescoço, com pedidos de ajuda escritos. E o mais triste é quando vemos crianças nesta mesma situação.

Claro que não é facil para ninguém ver estas situações extremas e não poder ajudar. E mesmo ajudando naquele momento não quer dizer que não morram à fome na mesma. O importante é sermos solidários com todos porque não sabemos quando poderá ser a nossa vez. Ainda assim, é preciso ter cuidado. E porquê? Porque não sabemos ao certo quem realmente precisa e quem finge que precisa. Vou contar uma situação que a conteceu comigo. Certo dia, ia a caminho o meu trabalho e apesar de estar a trabalhar também eu sentia algumas dificuldades económicas. Não tinha dinheiro. A única coisa que tinha para ao lanche era uma banana. Aproximou-se de mim um pedinte que me meteu mesmo pena. Dizia que tinha fome e pedia dineiro para poder comprar comida. Eu, numa primeira instância disse que não tinha nada. Mas quando ele já ia embora lembrei-me da banana. Por isso, chamei-o. Ele agradeceu. E eu fiquei feliz por poder ajudar. Só que quando virei costas, senti que devia olhar de novo para o sugeito. Olhei e vi ele a deitar a banana no lixo em vez de a comer. Fiquei fula. Fiquei sem lanche e o desgraçado nem sequer deu valor.

Bem, esta história é só para dizer que numa sociedade onde a pobreza é cada vez maior, cada vez mais existem mais aldrabões e pessoas insatisfeitas. Assim, a única forma de ajudarmos quem precisa é através de instituições de ajuda aos mais necessidados, bem conceituadas e devidamente identificadas. E nunca se esqueça: Sem querer pode estar a ajudar quem não precisa, enquanto que quem realmente precisa está sentado ao seu lado e pede em silêncio.

Jovita Capitão

Título: A Pobresa Envergonhada

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

Visitas: 2

629 

Comentários - A Pobresa Envergonhada

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Superstições Náuticas

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Barcos
Superstições Náuticas\"Rua
Todos temos as nossas manias e superstições. Não que se trate de comportamentos compulsivos, mas a realidade é que mesmo para quem diz que não liga nenhuma a estas coisas, as superstições acompanham-nos.

Passar por baixo de uma escada, deixar a tesoura, uma porta de um armário ou uma gaveta aberta ou até deixar os sapatos em posição oposta ao correcto, são das superstições mais comuns. As Sextas-feiras 13 também criam alguma confusão a muita gente, mas muitos são os que já festejam e brincam com a data.

Somos assim mesmo, supersticiosos, uns mais do que outros, mas é uma essência que carregamos, mesmo que de forma inconsciente.

Existem no entanto profissões que carregam mitos mais assustadores do que outros, e por exemplos muitos actores não entram em palco sem mandar um “miminho” uns aos outros.

Caso de superstição de marinheiro é dos mais sérios e se julga que se trata só de casos vistos em filmes de piratas, desengane-se. Os marinheiros dos dias de hoje carregam superstições tão carregadas de emoção quanto os de outros tempos.

Umas mais caricatas do que outras, as superstições contam histórias e truques. Por exemplo, contra tempestades, muitos marinheiros colam uma moeda no mastro dos navios.

Tal como fazem os actores, desejar boa sorte a um marinheiro antes de embarcar, também não é boa ideia. Os miminhos dados antes de entrar em palco também servem para o efeito.

Dar um novo nome a um barco é uma péssima ideia para um marinheiro. Dizem que muitos há que não navegam em barcos rebaptizados.

Lembra-se que os piratas de outros tempos utilizavam brincos? Pois isto faz parte de uma superstição. Dizem que os brincos evitam que se afoguem.

Entrar com um pé direito na embarcação é sinal de bons ventos. Tal como acontece com muitos de nós, os marinheiros também não gostam de entrar de pé esquerdo.

Já desde remotos tempos se dia que assobiar traz tempestades. Ora aqui está um mote dos marinheiros, pelo que se assobiar numa embarcação, arrisca-se a ter chatices com o marinheiro.

Verdades ou mentiras, as superstições existem e se manter os seus próprios mitos acalma um marinheiro, então que assim seja. Venham as superstições náuticas que cá estamos para as ouvir.

Já agora uma curiosidade ainda maior. Dizem que se tocar a gola de um marinheiro passará a ter sorte. Será verdade ou foi um marinheiro que inventou?

Pesquisar mais textos:

Carla Horta

Título:Superstições Náuticas

Autor:Carla Horta(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    17-06-2014 às 06:39:27

    Não acredito em superstições de forma alguma.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios