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Realidade Brasileira

Categoria: Outros
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Comentários: 3
Realidade Brasileira

A fome no Brasil é antiqüíssima, sendo perene e endêmica. Podemos até inferir acerca de sua origem, tal o abismo social em que o Brasil começou. Desde seu início como colônia, num regime Imperial com vias de simplesmente explorar as riquezas do pais sem que houvesse preocupação social de qualquer ordem, inclusive no planejamento de um tecido de sociedade onde os recursos fossem equitativamente distribuídos, assim como políticas desenvolvimentistas implementadas.

Há uma grande falácia que é propalada aos quatro ventos, a de que o Brasil é uma terra em que se plantando tudo dá, pois bem, trata-se de um País continente, com uma diversidade de solos e climas e isso sim poderia ser usado em benefício de sua população, pois sendo assim poderia cultivar-se uma gama enorme de culturas diversas visando suprir o mercado interno.

As políticas que se implementaram no país foram errôneas a tal ponto, de se gerar uma concentração de renda e riqueza quase sem precedentes no mundo, onde o Brasil exporta produtos primários com baixo valor agregado, e importa justamente produtos da ponta das tecnologias com altíssimo valor agregado, gerando assim um constante déficit na balança comercial, desequilíbrio este que impede transito vertical da população na pirâmide social. É claro que a fome move o individuo pelo estômago, de uma forma instintiva e que termina fatalmente em conflitos, em guetos e em distorções que o levam a cometer atrocidades, estas sim classificadas, julgadas e executadas em sentenças, pela mesma minoria concentradora de tudo, como se a própria fome já não fosse uma sentença de morte, dada a cada dia.
O contexto histórico nos mostra como o problema é tratado e a situação atual é bem mais precária, a economia está totalmente deteriorada, preços congelados, questões econômicas tratadas politicamente justamente em um ano de Eleição Presidencial; a tratativa de tal desordem estrutural e de conjuntura traz e certamente trará mais consequências desastrosas para o Brasil, em todos os aspectos Sócio-Político-Econômicos, há que se retomar as rédeas do Pais antes que entremos numa situação de insolvência generalizada e caos social. Devemos lembrar também que o Brasil não fez as reformas estruturais, políticas, tributária-de desoneração- e não remodelou sua malhas rodoviárias e de estradas de ferro. Hoje, além de tudo, sofremos de um sério problema de logística de deslocamento, como exemplo disso temos carregamentos de gêneros agrícolas se deteriorando antes mesmo de sua chegada aos portos para exportação, pois a fila para embarque é por demais extensa e em virtude da má conservação rodoviária e mesmo falta das mesmas.
Talvez seja, como falamos aqui no brasil " uma sinuca de bico" que significa um problema insolúvel e que faz composição com o chamado Custo Brasil.

Marcelo Medeiros

Título: Realidade Brasileira

Autor: Marcelo Medeiros (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    28-07-2014 às 19:48:55

    Isso sim que é um texto de retrata a realidade brasileira. Ele que é um país tão rico, cheio de virtudes, mas que tem estado ultimamente muito violento, com altos juros, com inversão de valores e cada vez mais difícil de viver. Que cada um faça a sua parte!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    18-04-2014 às 22:32:23

    A Rua Direita adora o Brasil, mas infelizmente este cenário é bem verdade.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRui

    15-04-2014 às 21:22:15

    Verdade, sim escreveu toda a verdade sobre a Realidade Brasileira, parabéns gostei muito

    ¬ Responder

Comentários - Realidade Brasileira

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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