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Não se fie na “inteligência artificial”!...

Categoria: Automóveis
Comentários: 1
Não se fie na “inteligência artificial”!...

Uma crise generalizada como a que se vive actualmente tem afectações sobre todos os sectores e o automóvel não é excepção. Dizem os arautos da desgraça que as vendas terão caído cerca de 50 por cento, o que motiva já previsões de redução nos custos de produção. O que quererá isto dizer: que os automóveis passarão a ter menos rodas, parafusos, material de esteio, ou o quê? É que alguém deve ter estudado todas estas componentes e constatado que isto tudo faz muita falta. Há ainda a possibilidade de substituição de peças por similares em plástico, mas que não oferecem, nem de perto nem de longe, o mesmo grau de segurança.

Se a indústria automobilística apresentasse uma evolução tecnológica semelhante à informática, este problema estaria, certamente, solucionado, uma vez que se conduziriam carros a custar 25 dólares e em que um litro de combustível daria para percorrer à volta de 420 quilómetros, segundo Bill Gates. A General Motors rebateu imediatamente, apresentando várias alegações, que chegam ao cúmulo de ter de aceitar que o carro se desligasse por realizar operações “ilegais”, como, numa descida pronunciada, em que se tem de pisar o travão, ligar o ar condicionado, o rádio e as luzes ao mesmo tempo, ou reinstalar o motor por se ter executado uma qualquer manobra que motivasse a paragem e falha da viatura. Por outro lado, os novos assentos obrigariam a um tamanho standard de traseiro, e, na iminência de um acidente, o airbag perguntaria: «Tem a certeza que quer usar o airbag?» Afinal, parece que o fabrico destes automóveis, potencialmente cinco vezes mais rápidos e dez vezes mais fáceis de conduzir, teriam como única vantagem o facto de os netos saberem guiar muito melhor do que os avós…

A condução talvez se tornasse mais suave, mas nem por isso simples para a maioria dos encartados. Adormecer ao volante, confiando que a “inteligência” artificial” resolveria qualquer eventualidade, poderia constituir um risco acrescido. A propósito, enquanto vamos tendo automóveis “normais”, e perante a dificuldade de manter a pestana aberta ao volante, dizem os especialistas que odores fortes a especiarias ajudam o cérebro a manter-se alerta durante a viagem, pois despertam-nos em mais de 25 por cento, e que os rebuçados de menta produzem o mesmo efeito.

Quem parece que anda a “dormir na forma” é o craque de futebol, Cristiano Ronaldo. Deviam ter-lhe providenciado uma viatura mais pequena, de acordo com a tenra idade mental do jogador, no intuito de evitar que ande para aí a estampar-se. Brincar com os popós a sério como se brinca com a bola é perigoso… E marcar golos contra as barreiras de protecção lateral não origina aplausos nem lucro… Dá, na melhor das hipóteses, direito a umas dores durante algum tempo e um carro para a sucata!

Maria Bijóias

Título: Não se fie na “inteligência artificial”!...

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 06:04:16

    Com certeza! Ela nos engana e muuuitoooo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Não se fie na “inteligência artificial”!...

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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