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Não seja marreta!

Categoria: Ferramentas
Comentários: 1
Não seja marreta!

As ferramentas foram inventadas para facilitar a vida das pessoas. Não apenas daquelas que dependem delas para o seu sustento diário, mas de toda a gente. Estes preciosos utensílios auxiliam até nas pequenas tarefas domésticas do quotidiano. Não é que não se fizessem as coisas na mesma, mas seria necessário despender de um tempo e de um esforço bastante superiores. Pode tratar-se de um alicate de pontas para trabalhos delicados, moldes para a máquina de corte, uma tesoura em ziguezague, uma pistola de cola, enfim, uma infinidade de instrumentos que comportam funções distintas.

Há ferramentas com um carácter mais sério, lendário, porventura aterrador, outras apresentam pouca versatilidade; há-as mais leves e mais pesadas, suaves ou acutilantes. Não obstante os defeitos e virtudes de cada família de ferramentas, o importante é servir-se dos pontos positivos para executar as empreitadas que se têm em vista, ignorando os limites de umas e compensando-os com a eficácia de outras. A ferramentaria teria boas lições a dispensar ao mundo laboral tal como o conhecemos. Efectivamente, muitas vezes, as falhas não são perdoadas nem relativizadas; despede-se, sem dó nem piedade, invocando um qualquer erro, um trabalhador para pôr no seu lugar um asno sem a mínima experiência ou afiliação à empresa… Não se procura reconhecer o valor intrínseco do indivíduo nem detectar-lhe novas valias, eventualmente dotadas de vantagem acrescida.

É certo que as ferramentas dão poder aos homens. Por exemplo, elas ajudam o artista a expressar de forma mais perfeita e realista a sua arte, permitindo concretizar de maneira mais rigorosa as largas dadas à imaginação. Em contrapartida, elas exercem, igualmente, domínio e podem tornar escravos alguns dos seus utilizadores, que parecem nada saber fazer sem a sua presença. À semelhança do que acontece no seio da Humanidade, esta dependência não aporta benefícios, porque, segundo Abraham Maslow, «quando se dispõe unicamente de um martelo, tende-se a ver todos os problemas como um prego». Isto sugere uma capacitação para usar, e bem, as ferramentas, sejam elas de que natureza forem… A verdade é que nos transformamos no que fazemos!

A expansão das próprias capacidades e a supressão ou sublimação de determinadas limitações é, sem dúvida, um dos grandes benefícios da utilização das ferramentas. Inclusive os menos desenrascados ficam com fama de talentosos! Na prática, devem-no ao prolongamento das suas mãos, por assim dizer, mas o resultado final é que conta, não é? Como afirmou McLuhan, «os homens criam as ferramentas, e as ferramentas recriam os homens».

Maria Bijóias

Título: Não seja marreta!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    04-05-2014 às 05:02:40

    Seu texto é bem conciso e adorei a reflexão de que não devemos ser marretas. A ferramenta nas mãos do ser humano podem ser úteis de maneira sensacional, basta usá-las adequadamente.

    ¬ Responder

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O meu instrumento musical avariou!

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Tema: Instrumentos Musicais
O meu instrumento musical avariou!\"Rua
É inevitável que, mais cedo ou mais tarde, um instrumento musical precise de reparação.

Mesmo que conheçamos bem o nosso instrumento e o consigamos arranjar, na maioria das vezes é necessário um técnico para o fazer com a melhor das qualidades.

Eventualmente, nem será necessário existir um problema com o instrumento, poderá ser apenas uma questão de manutenção. 

No caso de uma guitarra, por exemplo, qualquer instrumentista é perfeitamente capaz de substituir uma corda partida e tirar da guitarra o mesmo som que ela tinha.

No entanto, existem reparações, seja uma amolgadela no tampo ou uma tarraxa arrancada, que convêm ser feitas por técnicos especializados.

Por norma, as próprias casas que vendem instrumentos musicais efectuam essas reparações ou são capazes de aconselhar técnicos para as fazer.

Mediante o instrumento musical em questão, a reparação ou manutenção poderá ser mais cara. É sempre mais fácil arranjar um técnico que repare um piano do que um que arranje oboés.

Apesar de ser normal cuidar do nosso instrumento musical regularmente, os percalços acontecem todos os dias. Para os contornar, há sempre alguém que nos poderá aconselhar melhor do que nós próprios.

Apesar de poder sair mais caro, temos também a certeza de que o nosso instrumento foi arranjado por especialistas no assunto.

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Comentários

  • luiz fabiano 18-02-2012 às 15:48:28

    boa tarde amigos preciso de um cabo flex da lcd da camera g70 se aulguem tiver mande um email obrigado

    ¬ Responder

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