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Romantismo, um movimento cultural do século XIX

Categoria: Arte
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Romantismo, um movimento cultural do século XIX

O Romantismo, um movimento cultural do século XIX, surgiu na Alemanha, com o movimento Sturm und Drung. Espalhou-se pouco depois à Inglaterra, à França e, em particular, a Portugal. Teve lugar em várias áreas da cultura, como a literatura, a pintura, a arquitectura, a escultura e a música.

O romântico cultivava o culto do eu na figura do «herói romântico». Era um ser desolado, melancólico, insatisfeito, que aspirou às emoções violentas no lugar da razão e construiu o mundo à sua maneira.

Exaltou a liberdade, o pano de bandeira da Revolução Liberal (1830), em França. Surgiu, assim, das mãos de Eugène Delacroix, A Liberdade Guiando o Povo, uma alegoria à liberdade, figurada pela mulher com peito desnudo, que segura a bandeira francesa. para além de exaltar a liberdade, o romântico anseia pela Liberdade, pelo fim das regras políticas, morais e sociais. Ele procurou a verdade absoluta e a perfeição com todo o seu desejo, ignorando a razão.

Privilegiou a Natureza como o locus horrendus, em vez do locus amoenus do Renascimento, ou seja, a natureza entra m conflito, provocando imagens sombrias, escuras, desafiando sensações violentas. William Turner mostrou ao mundo, através das suas pinturas, este locus horrendus.

O Romantismo valorizou ainda o Individualismo. O «Eu» era o elemento de destaque. Contudo, o romântico era um ser sofredor, que lhe fez desejar a morte (mal du siècle).
Interessava-se, ainda, pela Idade Média, os castelos e as nostalgias das suas lendas, e pelo Nacionalismo, os costumes que enriquecem uma pátria.

A Literatura foi importante para o romântico se expressar, nomeadamente, pela poesia.

Destacaram-se alguns nomes ainda conhecidos: Lord Byron, John Keats, Alfred Louis Charles de Musset, entre outros. Victor Hugo destacou-se no teatro, com a peça Hernani, em cena em 1830.

A pintura romântica ofereceu um grande colorido, com figuras em posses naturais e expressivas, como por exemplo O Fuzilamento do 3 de Maio de Francisco Goya.

Não tão desenvolvidas, ficou a arquitectura e a escultura, destacando-se, ainda assim, François Rude na segunda arte.

Por fim, na música destacaram-se nomes como Chopin, Liszt, Grieg, Paganini, e, sobretudo, Beethoven, em a Sinfonia Heróica. Verdi desenvolveu a ária de ópera.


Daniela Vicente

Título: Romantismo, um movimento cultural do século XIX

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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