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O convergir da arte com a religião

Categoria: Arte
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O convergir da arte com a religião

A Reforma Gregoriana, implementada pelo Papa Gregório VII, trouxe para o mundo da igreja o luxo e a exuberância dos seus monumentos, como é o caso da Abadia de Cluny III. Esta reforma tinha inúmeros objectivos, como: acabar com o Nicolaísmo e a Simonia , instituir a eleição do papa pelo colégio de cardeais para evitar a ascensão dos leigos, impor o dogma da transubstanciação, ou seja, a crença que o pão e o vinho eram o corpo e o sangue de Cristo, conferir uma relação de obediência entre o bispo e o papa e introduzir um espectáculo litúrgico.

Como era de se prever, a Reforma Gregoriana não foi bem aceite pelos monarcas e, principalmente, por parte das ordens monásticas, nomeadamente, a ordem de Cister, fundada por Robert Molesme, em 1098, que se separou de Cluny. Cister não tinha como pretensão inovar, mas voltar às tradições antigas da regra de S. Bento. Os monges cistercienses levaram o voto de pobreza e modéstia ao extremo, optando por viver em lugares despovoados, com uma alimentação elementar, usando uma vestimenta simples e repousando em dormitórios sem qualquer conforto. O trabalho durante o dia era a principal actividade, ao contrário do que acontecia em Cluny.

Embora os monges clunisinos fossem beneditinos, estes tinham uma organização monástica muito peculiar e original para a época. A regra de São Bento instituiu um equilíbrio na vida dos mosteiros: quatro horas para a leitura, três horas e meia para a liturgia e seis horas de trabalho, favorecendo deste modo este último aspecto da vida monástica, ao contrário de Cluny, que consagrava o dia do monge, sobretudo, para a liturgia, ofícios e oração, desvalorizando o trabalho manual e consagrando uma vida total de dedicação a Deus.

A nível artístico, a Reforma Gregoriana retoma a arquitectura do período paleocristão, como a planta basilical. É uma arquitectura que pretende receber multidões de peregrinos que vinham adorar as relíquias de santos, normalmente patenteadas em capelas radiantes. Os fiéis circulavam por uma nave lateral, atravessavam o transepto, percorriam o deambulatório e prestavam culto às relíquias nas absidíolas, saindo pela outra nave lateral, sem perturbar a liturgia a ocorrer na nave central.

A igreja de Cluny é a arquitectura por excelência que representa a evolução da Igreja, tanto a nível económico, social e, sobretudo, político. A igreja possuía 5 naves, 2 transeptos e uma capela-mor com várias capelas radiantes. Contudo, a igreja de Cluny não chegou aos nossos dias, tendo sido destruída em 1811, pelos movimentos anti-religiosos que sucederam à Revolução francesa, restando apenas ruínas do transepto e o campanário octogonal.

A formação da arquitectura está directamente ligada ao desenvolvimento da escultura monumental dos portais, das colunas e dos capitéis. A escultura mostrava aos fiéis, através de programas iconográficos, o caminho a seguir - a fé, que estava a cima de qualquer pensamento racional. A arte falava das verdades eternas da fé e da esperança da vida para além da morte. Era pela fé que as pessoas alcançavam o “lugar no céu”. Não podemos esquecer que estamos a falar de pessoas que trabalhavam arduamente, e a fé ajudava a superar as dificuldades de uma vida triste e a ter esperança de uma vida para além da morte.

A Igreja estipulou um conjunto de ideias que a população por crença ou por obrigação não podia fugir. Por exemplo, o acto de fazer uma doação à igreja de um santo patrono levava a que tantos os fundadores como os doadores (que por vezes se confundem) fossem representados, alcançando, assim, mais uma via para ascender socialmente.

Foi ao Papa Gregório VII que ficou a dever-se a consolidação do poder da Igreja de Roma. A reforma empreendida por este Papa não só moralizou os costumes e a actuação dos clérigos como proclamou a supremacia absoluta do papado. Como máximo representante de Deus, o Papa considerou-se detentor de um estatuto superior ao do monarca e do imperador do Sacro Império. Embora com algum descontentamento, o reforço da autoridade da Igreja foi conseguido no século XII, tornando-se na instituição mais poderosa do Ocidente: tem um centro reconhecido, Roma, um chefe supremo, o Papa, possui meios humanos (um numeroso número de clérigos) e materiais (cobrança da dízima – um décimo de todas as colheitas) e, por fim, rege-se por um código de leis próprias, o Direito Canónico, distinguindo-os da restante população.


Daniela Vicente

Título: O convergir da arte com a religião

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Comentários - O convergir da arte com a religião

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Secretária em vidro

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Tema: Mobiliário
Secretária em vidro\"Rua
A maior parte das casas tem um escritório para fazer os trabalhos relativos Á profissão ou outros. È uma divisão extremamente necessária para as pessoas se recolherem a trabalhar. Por isso o escritório deve ser um local com conforto e agradável. O ambiente torna-se extremamente importante para o recolhimento necessário e a concentração que certos trabalhos exigem. Se não se tiver no local de trabalho tem de construir-se em casa.

Em todas as profissões é útil ter uma secretária para colocar um computador portátil. Livros e outros acessórios. É uma peça de mobiliário que não se dispensa de forma nenhuma. Desde sempre que foi indispensável na escola, no escritório, na empresa. A sua funcionalidade é como a do computador que praticamente não se dispensa. Para onde se vá leva-se o computador portátil a servir de complemento.

No que diz respeito à secretária ela exige um bom material e design bonito. E de facto há secretárias muito belas desde o seu modelo ao material e design. Por exemplo uma secretária em vidro fica muito bem num escritório amplo de uma vivenda ou numa empresa particular bem decorada. Pode colocar-se também num pequeno escritório de um apartamento ou numa sala especial e decorada a gosto. Há quem prefira ter uma secretária num espaço pequeno especificamente para trabalho. Deste modo concentra-se mais nele e não pensa no que tem para fazer em casa. Ou seja, dá mais prioridade ao que eventualmente tenha que fazer numa secretária. Para além de ajudar a decorar e embelezar o espaço onde se coloca dá um certo ar de charme e gramou num ambiente. Se este for decorado com objectos bonitos de decoração e uma estante para livros dá um ar mais intelectual ao ambiente. Deste modo mais propício para o recolhimento.

Não é por acaso que muita gente prefere o seu escritório para passar as horas que dispõe no seu quotidiano ou fins – de - semana. É um local propício a pensar mais nos projectos, no trabalho e nos encargos da vida. Deste modo cada divisão da casa tem uma funcionalidade diferente e um ar distinto dos restantes.

Não quer dizer que uma secretária em vidro não fique adaptada noutro local que não seja para o trabalho de estudantes ou outros, ela pode ainda adaptar-se para embelezar ou harmonizar espaços que estejam por preencher numa casa maior ou outro local. Sem dúvida que a secretária em vidro não vai deixar mal nenhum espaço onde se coloque.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Secretária em vidro

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    20-04-2014 às 15:52:38

    Fantástico texto! A Rua Direita agradece!

    ¬ Responder

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