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Arte e ciência – que relação?

Categoria: Arte
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Comentários: 4
Arte e ciência – que relação?

A arte, definida pela nossa língua ancestral, o Latim, como «ars» (técnica ou habilidade), define todas as manifestações de natureza estética que são produzidas por funcionários muito especiais, os artistas. E por que razão são eles tão únicos, tão singulares? Precisamente porque são os trabalhadores da emoção, das ideias, são os que conseguem exportá-las de si e impregná-las no receptor, no espectador, no apreciador. A ciência, por seu lado, surge-nos como um conceito estreitamente relacionado com investigação, com a conquista do conhecimento, com o domínio esmagador da razão sobre a emoção.

Todavia, dois conceitos aparentemente tão antagónicos e distantes poderão, efectivamente, andar de mãos dadas. E como? Através, por exemplo, da organização de exposições científicas em que a arte tenha também um papel preponderante a desempenhar, nem que seja na disposição e organização dos espaços, na combinação das luzes ou na colocação de música que, por algum motivo, se associe ao tema científico exposto e tratado. Poder-se-ão também propor intercâmbios de ordem financeira e publicitária (como já foi sugerido pelo físico Brian Schwartz): os artistas conquistam mais público, mas carecem de fontes de financiamento; os cientistas deparam-se com maiores dificuldades em chegar ao público, mas, por outro lado, obtêm incentivos pecuniários com muito maior facilidade. Uma relação de mútuo auxílio é, portanto, também possível. Organizem-se exposições, sessões de esclarecimento científicas, debates em torno de problemáticas científicas, todos eles coadjuvados pelo irresistível apelo da arte, que poderá estar presente através de exposições simultâneas, passivas ou não.

Pensemos agora no aspecto educativo desta relação simbiótica. É sabido, em termos de senso comum, que as crianças, enquanto tais, apreciam experiências científicas, mas que, ao crescerem e se tornarem em adolescentes, acabam por se desinteressar do tema, talvez pela sua complexidade se ir adensando. Ora, a intervenção da arte é, nesta fase, providencial. As cores, sons, texturas, aromas e sabores de várias experiências científicas, tratados de uma forma artística, ou seja, esteticamente apelativa aos sentidos, funcionará como alavanca para o mundo da ciência para o adolescente demasiado absorvido pelas facilidades da tecnologia – que mais não é do que «ciência digerida».

Conclua-se, pois, que a arte atrai um público possivelmente diverso daquele que irá assistir a uma palestra científica. Conjuguem-se ambos os gostos, ambos os interesses, ambas as formas de ver e estar na vida e consiga-se uma maior e mais vasta audiência, tanto para as exposições de índole científica, como para as outras, de pendor artístico. O público ficará surpreendido e tenderá a aderir ao conceito com prazer, permitindo que a torrente de conhecimento o invada de forma indelével, até porque os opostos se atraem e a arte e a ciência são, definitivamente, opostos que, atraindo-se, augura-se que se dêem às mil maravilhas.

Isabel Rodrigues

Título: Arte e ciência – que relação?

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Arus Wood Conceptsbrunelly

    10-05-2011 às 14:30:18

    eu como estudante concordo prenamente com está resposta

    ¬ Responder
  • mdhgytsmdhgyts

    19-04-2011 às 19:04:51

    jjjçkntertdhijihh

    ¬ Responder
  • mataburrosmataburros

    30-05-2012 às 14:21:29

    burro do caralho

    ¬ Responder
  • Regina Maris Barbosa de SiqueiraRegina Maris Barbosa de Siqueira

    29-08-2009 às 02:33:11

    Gostei muito, concordo plenamente com o texto sobre Relaçao Arte-Ciência. Tenho formação em Artes Visuais e acho que a Arte sobre todas suas formas de expressão deve ser valorizada, incentivada cada vez mais nas escolas, interligada as ciências p/ benificio maior de todos.

    ¬ Responder

Comentários - Arte e ciência – que relação?

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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