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As máscaras das pessoas

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
Visitas: 84
As máscaras das pessoas

Hoje em dia as pessoas usam muitas máscaras, tantas que às vezes é difícil distinguir a máscara,da verdadeira pessoa. Por vezes é mesmo muito difícil distinguir uma da outra.

Desde sempre que o ser humano se disfarçou por inúmeros motivos. E, usou máscara para encobrir tudo, como por exemplo ostentar riqueza e ser pobre, casamento perfeito, e ter amantes, mostrar religiosidade e cometer crimes, e outras como a pedofilia, em pessoas amáveis, abuso sexual, ou roubo, em pessoas que ninguém imaginaria.

Com efeito, as máscaras que hoje se usam são cada vez mais sofisticadas, embora mais descaradas. São no próprio local de trabalho, na rua, nos hospitais, nos bancos, etc.

Se lermos os jornais diários, elas estão lá bem presentes e retratadas, e pode mesmo dizer-se que já quase nem ficamos espantados porque elas estão em toda a parte e em todos.

Especialmente em que tem acesso ao poder e dinheiro. Estes usam-nas sempre para camuflar o crime. No entanto elas têm sido descobertas e ainda há muitas para descobrir.

Em face de tal realidade mascarada e camuflada, já quase nem se distingue o bem do mal. Ou seja, o bem de hoje é o mal do passado, dos tempos onde, quem estava á frente, devia dar o exemplo. Hoje não se dá exemplo nenhum, apenas para o roubo descarado, abusos de toda a ordem, inclusive da parte da igreja. Essa está mesmo à frente, da pedofilia e da ostentação do dinheiro.

Contudo, não são os criminosos que vão parar a cadeia pelas suas máscaras descaradas. Como para estes tudo é legal, há quem pague por eles. Ou seja, os que nada têm e que nem ficam impunes, como eles, os criminosos de cara destapada.

Além destas máscaras ostensivas, ainda há outras, como as usadas na estética, que transforma rostos feios em bonitos,das sociedades secretas, dos clubes particulares, onde tudo se faz,etc,. Podia pois, enumerar-se um sem número de máscaras muito usuais na sociedade atual, em todo o mundo.

O problema é que já quase nem se distinguem, pois elas estão presentes em todos os locais e em toda a parte. Parece que o ser humano se disfarçou e já nem é ele próprio, pois o que interessa não é o ser, mas o parecer "ser".

É esta a nova realidade mundial, onde nós pensamos que estamos em face de uma pessoa e depois descobrimos que estamos com outra.

O pior é que o exemplo é dado por quem está á frente de tudo, o que devia contribuir para formar verdadeiros cidadãos, que preservassem valores que contribuíssem para o bem-estar do homem e do mundo.

Contráriamente está-se a formar verdadeiros artistas na arte de fazer o mal, sem saber quais são os verdadeiros valores para uma sociedade mais justa, equilibrada e feliz.

Ao invés predomina já o seu oposto, pois em vez da sua evolução assistimos á degradação de tudo o que o Homem teria direito, à sua paz e liberdade.Em vez disso predomina e escravidão moral e a pobreza das coisas mais prementes de uma sociedade.
E, todos contribuem para isso!


Teresa Maria Batista Gil

Título: As máscaras das pessoas

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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