Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Arte > Móbiles: uma arte fácil e encantadora

Móbiles: uma arte fácil e encantadora

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 343
Comentários: 10
Móbiles: uma arte fácil e encantadora

Os móbiles são esculturas em movimento, belas nas formas e passíveis de várias interpretações. Podem ser utilizadas em qualquer ambiente e de formatos e coloridos variados. Chamam a atenção não só pela beleza, mas pelo prazer que proporcionam. Os móbiles garantem tranquilidade, promovem momentos de concentração, além de embelezarem os ambientes em que se encontram. São objetos de decoração bastante utilizados especialmente em quartos de bebês, mas devem ser explorados também para outros ambientes.

O criador do móbile foi Alexander Calder, um artista plástico norte-americano. Desde sua infância já criava seus próprios brinquedos. Suas primeiras esculturas foram produzidas em arames. Ao longo de sua vida criou os stabiles, estruturas fixas e os móbiles, estruturas em movimento. Inicialmente eram discos unidos por um fio que se movimentavam quando em contato com o vento.

Os móbiles evoluíram e hoje tomam diversas formas. Alguns são quase objetos arquitetônicos devido ao material com que são feitos e ao design com que são concebidos. Outros seguem a linha artesanal, utilizando-se de patchwork, miçangas e fios coloridos para dar tons, brilhos e o elemento rústico nos móbiles. Essas esculturas são feitas tanto nas escolas pelas crianças envolvendo arte e educação, quanto por artesãos e arquitetos. Alguns decoradores incorporam a arte as suas produções. Também tem os famosos móbiles para bebês compostos de bichinhos que rodam e de músicas que encantam ou hipnotizam. Não existem crianças que não tenham contato com este tipo de decoração-brinquedo. Esses são industriais. Mas eles podem ser feitos artesanalmente e nesse caso o fator “único” é bastante significativo.

Os móbiles caseiros são fáceis e baratos de fazer. Para confecioná-los é preciso criatividade na composição e no aproveitamento de materiais. Eles podem ser feitos com materiais recicláveis, brinquedos, papeis, dobraduras, entre inúmeras outras possibilidades. Podem ser construídos em uma única linha reta, dispondo verticalmente os objetos que farão a composição do móbile. Podem também ser estruturados espiralmente. Ainda há a possibilidade de se fazer várias linhas verticais em uma única base.

Os móbiles normalmente se caracterizam pelas formas harmônicas e a sensação de leveza que dão. São composições artísticas suspensas, em que o elemento equilíbrio é bastante importante para sua sustentação. Os móbiles então são peças de artes que imprimem uma ideia de liberdade fascinante. Eles transformam os ambientes que ocupam, podendo até mesmo substituir um móvel. A arte da decoração é transformar os locais, não necessariamente com a inclusão de mobiliários. Por vezes, objetos de arte preenchem espaços eficazmente. Os móbiles podem ocupar paredes, cantos, tetos, centros de cama ou mesa de apoio. Basta que se use o bom senso e a finalidade do móbile que é poder estar em movimento.

Para criar móbiles, é preciso internalizar que as construções estão nas ideias de cada pessoa. Muitos móbiles estão impregnados de histórias pessoais, recheados de crenças e propostas de renovação. O fato é que se constituem, sejam eles como forem apresentados, num ótimo presente para se dar a quem se gosta ou uma excelente opção para decorar e até personalizar o ambiente em que se vive.



Rosana Fernandes

Título: Móbiles: uma arte fácil e encantadora

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

Visitas: 343

763 

Imagem por: mommawants1more

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 10 )    recentes

  • SophiaSophia

    22-04-2014 às 16:13:19

    Não conhecia esses móbiles, mas ao ler seu texto pude ver o quão bom ele é. A Rua Direita agradece a escrita, obrigada!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãobruna

    11-04-2013 às 10:56:20

    adorei a reportagem e me interessei mais ainda pelo fascinio dos mobiles.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomateus fernandes

    10-09-2014 às 23:55:55

    bom né

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojoao

    19-01-2013 às 13:13:41

    essa pagina me ajudou muito a faer um trabalho da escola!
    obrigado =)

    ¬ Responder
  • dandara

    15-10-2013 às 18:20:51

    tanbem me ajudou a faser o trabalho de escola que valeu 10, muito interesante esse trabalho gostei muito de verdade dos mobiles

    ¬ Responder
  • taynarataynara

    31-01-2012 às 17:28:29

    ee msm nossa pooq vc nao deixou mas facil pra nois fazeer kkk

    ¬ Responder
  • andreiaandreia

    20-11-2011 às 13:43:28

    muito legal mas dificil de fazer*-*

    ¬ Responder
  • ambrosioambrosio

    10-05-2011 às 11:58:52

    Es muito fofi

    ¬ Responder
  • emillyemilly

    04-03-2011 às 22:56:20

    super legal!ADOREI

    ¬ Responder
  • Eliane VarejãoEliane Varejão

    18-07-2010 às 21:15:49

    Sou facinada por móbiles desde criança,e faço móbiles reciclados grandes de vários modelos e gostei muito da reportagem.parabens!!

    ¬ Responder

Comentários - Móbiles: uma arte fácil e encantadora

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Imagem por: mommawants1more

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios