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O carro que vive do ar

Categoria: Automóveis
Visitas: 2
Comentários: 1
O carro que vive do ar

Ter automóvel próprio e utilizá-lo nas deslocações diárias, não só é prático como bastante cómodo. O pior, é a dolorosa conta a pagar cada vez que se abastece o depósito. Quer seja movido a gasóleo ou a gasolina, nos dias de hoje, ter carro é quase considerado um luxo! Já para não falar em termos ecológicos e da degradação que vamos provocando no nosso planeta pelo recurso constante às fontes energéticas naturais. O ideal era possuir um carro que poluísse pouco, que fosse igualmente prático e bastante económico!

O AirCar está muito próximo dessa utopia! É pequeno, não polui e, principalmente, não utiliza qualquer derivado do petróleo… espante-se, apenas utiliza Ar comprimido! O AirCar é produzido pela Tata Motors e o seu funcionamento nada tem de especial. Na realidade, é bastante simples: continua a utilizar pistons, como os actuais carros a explosão.

O projecto prevê a produção de apenas 10 000 unidades anuais, estimando-se que o seu preço ronde os 17 800 doláres americanos. O abastecimento de 340L de ar comprimido custará dois dólares, permitindo percorrer 1000Km a uma média de 100Km/h.

São diversas as vantagens que apresenta face a um carro comum:
- os custos envolvidos na produção de ar comprimindo são inferiores aos praticados pela actual indústria de combustíveis;
- o ar é abundante, económico, transportável, armazenável e, acima de tudo, não poluente;
- a tecnologia envolvida na utilização de ar comprimido reduz os custos da produção de veículos em 20%, por não ser necessário a instalação de um tanque de combustível, sistema de refrigeração e silenciadores;
- o ar não é inflamável;
- o design mecânico do motor é simples e robusto;
- os carros não vão desenvolver danos de corrosão resultantes do envelhecimento da bateria;
- menores custos de manutenção e mão-de-obra;
- os tanques utilizados num motor a ar comprimido são descartáveis, reutilizáveis, menos contaminantes e mais douradouros que as baterias.

Bastantes vantagens, não é? Conseguir ter um veículo em tudo semelhante ao nosso actual, mas mais económico e menos poluente? Dá imensa vontade de adquirir um, depois de conhecer tantas e tão boas vantagens.

Os avanços tecnológicos prosseguem, cada vez mais céleres e sempre mais económicos e ecológicos. Só temos de estar atentos e mentalizados que o futuro está próximo e rapidamente será presente!



Cláudia Bandeira

Título: O carro que vive do ar

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

Visitas: 2

639 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 06:06:33

    Genial! O carro que vive no ar...bárbaro!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - O carro que vive do ar

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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