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Início > Textos > Categoria > Literatura > Os melhores livros de Portugal

Os melhores livros de Portugal

Categoria: Literatura
Visitas: 12
Comentários: 7
Os melhores livros de Portugal

Para quem hábitos de leitura e se depara com a pergunta – “de que livro mais gostaste até hoje?” – depara-se sempre com uma questão que suscita um leve sorriso, um ar pensativo e por fim a resposta só poderá ser uma – “é impossível salientar um só livro”.

Escolher o livro que mais emoções nos trouxeram ou maiores reflexões é algo muito próprio, muito íntimo. O que nos fala um livro pode querer dizer-nos muito ou pouco e isso pode fazer com que o amemos ou puro e simplesmente nos seja indiferente.

Um livro é mais do que um amigo com quem partilhamos sentimentos. É uma história dentro de uma história, pois acontece a muitos leitores lembrarem-se de determinadas passagens de uma obra que lhes marcou o local, dia e hora onde a liam. Fizeram-nos reflectir, e tal qual a ternura com que se olha para um filho, um leitor apaixonado, olha para um livro antigo, lido há muito tempo, com uma melancolia que trás sabor a saudade.

Existem no entanto livros obrigatórios, quer se tenha hábitos de leitura ou não. Defendamos então por agora, somente autores Portugueses e as suas obras. Aqui vão, apenas 5 dos muitos livros que poderiam ser considerados os melhores livros Portugueses de todos os tempos.

Falar de autores Portugueses e de literatura e não falar de Luís de Camões, é o mesmo que um católico não salientar a Bíblia. “A Lírica” é um clássico fenomenal e mesmo para quem ache que Luís de Camões era um homem difícil, deixe-se apaixonar por cartas e sonetos. Apaixone-se com a mesma intensidade que ele o fazia.

“Os Maias” de Eça de Queiroz. Um livro atroz onde a descrição é o mote, feita de uma forma única. A vida de Carlos Maia, contada por quem via a vida de outros tempos em Portugal. Único!

Viagens na minha Terra” de Almeida Garrett é um dos melhores livros de sempre em Portugal. Um verdadeiro pensador, Garrett levantou o véu e espalhou no livro a situação sócio-economica de Portugal de 1800. Transformou a escrita Portuguesa da época e fez-nos alcançar uma outra forma de entendimento.

“Poesias” de Florbela Espanca é um tesouro da literatura Portuguesa. Enigmática, esta mulher presenteou-nos com poesias extraordinárias de amores loucos e incestuosos. Intemporal!

Por último, não poderia deixar de salientar um escritor recente e contemporâneo. “Equador” de Miguel Sousa Tavares. “Equador” fala-nos de um amor proibido e traidor vivido em São Tomé e Príncipe nos tempos em que a escravatura existia, mas era já uma proibição.

Estes são apenas alguns dos livros que poderia enumerar. Portugal tem alma de poeta, pelo descrever livros e autores. Seria um serão bastante agradável, mas terei mesmo de ficar por aqui.


Carla Horta

Título: Os melhores livros de Portugal

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 12

793 

Imagem por: lepiaf.geo

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 18:19:16

    Portugal é um país riquíssimo culturalmente.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 11:57:43

    Dos livros que salientou só não li Viagens da Minha Terra de Almeida Garrett, mas tenho curiosidade para ler. Os Lusíadas de Camões li para a escola e adorei, assim como Os Maias, de Eça de Queirós, e Poesias, de Florbela Espanca. A nível internacional, há uma escritora que eu gosto imenso: Philippa Gregory. Já li todos os seus livros e recomendo a todos que gostam de literatura histórica do reinado Tudor em Inglaterra.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMónica Alves

    24-07-2012 às 09:56:58

    António Lobo Antunes ainda não foi aqui referido. Com uma leitura complicada para uns, mas apaixonante para outros, há que não perder na leitura de “Não entres tão depressa por essa noite escura”. Extra-or-di-ná-rio. Este autor é fenomenal.
    Aviso que a leitura deste escritor vicia e o consumo desmedido das suas obras é inevitável.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLara Vasconcelos

    23-07-2012 às 11:57:58

    E Fernando Pessoa e “A Mensagem”? Duvido que me consigam convencer que existe uma melhor obra em Portugal como esta. Escritores como Almeida Garret, Miguel Torga, Alves Redol e Cesário Verde não podem ser esquecidos.
    Numa sociedade que consome maioritariamente romancesinhos de bolso e algibeira, há que fazer apetecer as grandes obras primeiro. Não podemos alimentar a cultura literária com livros da treta, só porque fazem chorar as pedrinhas da calçada.
    As ditas crónicas de autoras mal amadas e confusas, passando pelas leituras de auto-ajuda (que afinal não ajudam nada), Portugal dá pouco valor aos autores Portugueses. E quando falo em pouco valor, não é o facto de dizer bem ou dizer mal. É ler… É consumir o que é Português, mas que tem de facto qualidade.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJacinta

    23-07-2012 às 11:57:32

    Fazer uma lista dos melhores escritores e livros de Portugal, seria travarmos conversas infindáveis. Agustina Bessa Luís, Alexandre O’Neill, Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen, entre tantos outros. Regemo-nos pela lírica, mas também esta foi influenciada, tal como Luís de Camões. António Ferreira escreveu “A Castro”, uma verdadeira Obra que fala sobre a vida e a morte de D. Inês de Castro. A quem nunca leu, experimente e dê enfase à leitura da parte em que D. Pedro a coroa, já depois de morta, como Rainha de Portugal.
    Somos um pais de poetas e como diz a canção, “todos nós, temos Amália na voz” (também ela uma grande autora).

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJacinta

    23-07-2012 às 11:51:03

    Fazer uma lista dos melhores escritores e livros de Portugal, seria travarmos conversas infindáveis. Agustina Bessa Luís, Alexandre O’Neill, Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner Andresen, entre tantos outros. Regemo-nos pela lírica, mas também esta foi influenciada, tal como Luís de Camões. António Ferreira escreveu “A Castro”, uma verdadeira Obra que fala sobre a vida e a morte de D. Inês de Castro. A quem nunca leu, experimente e dê enfase à leitura da parte em que D. Pedro a coroa, já depois de morta, como Rainha de Portugal.
    Somos um pais de poetas e como diz a canção, “todos nós, temos Amália na voz” (também ela uma grande autora).

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAlexandre

    19-07-2012 às 12:18:51

    José Saramago foi para mim o melhor escritor Português de todos os tempos. Pela forma como escreve, como nos “obriga” a raciocinar, a pensar a usufruir do que o pensamento tem para nos dar.
    O “Evangelho Segundo Jesus Cristo” é para mim a maior obra Portuguesa de todos os tempos. Criticado e “crucificado”, José Saramago lutou pelo lugar ao Sol que à tanto merecia, longe da sua pátria, mas perto do coração de todos os Portugueses.
    “Jangada de Pedra”, “Todos os Nomes”, “O Homem Duplicado” ou por último “Caim” são apenas algumas das obras primas deixadas por este grande, grande escritor.

    ¬ Responder

Comentários - Os melhores livros de Portugal

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Imagem por: lepiaf.geo

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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