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Pai é essencial em nossas vidas

Categoria: Outros
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Pai é essencial em nossas vidas

Sabemos que o número de separação é cada vez maior, e que o universo familiar passa por um processo de transformação no mundo todo. Sempre a figura do pai continua e continuará a ocupando o seu espaço na vida de qualquer criança. Saiba que existe uma diferença bem clara quanto ao papel desempenhado pelo pai e mãe no desempenho emocional dos filhos, sempre a mãe é associada ao mundo interno da criança, como cuidado, proteção, carinho. Mas o mundo cultural e a autonomia isso é aspecto relacionado à figura paterna.

É essa distinção de papéis que exige alguns cuidados, primeiro porque é preciso garantir, que o pai e a mãe participem ativamente do cuidado com o filho, mas cada um com o seu espaço, pois a criança precisa vê-los como duas pessoas diferentes. Do lado do pai, o afeto e a presença constante garantem uma evolução cultural saudável. Saiba que um filho que o pai é bem presente tem um desempenho maior na escola, do que aquele que tem um pai ausente.
Mas quando o pai e a mãe por um motivo como falecimento, ou viagens constantes, e não podem participar do crescimento do filho, muitos dos pais assumem o papel do pai ou vice-versa. E já é comprovado que na ausência de um, o outro assumi perfeitamente os dois papais, ou seja, pai e mãe ao mesmo tempo. Em quase todas as famílias, é certo que o pai é quem faz as brincadeiras dentro de casa, é ele que une com os pequenos na hora da bagunça, sempre é ele que assume o lado divertido da criança.

Para meninos e meninas com até 12 anos de idade, geralmente o pai é tido como um verdadeiro herói, capaz de realizar todos os desejos e superar as dificuldades como um passe de mágica. Essa figura do Pai-heroi é muito comum, o problema é quando essa cumplicidade atrapalha o estabelecimento de uma relação de autoridade com o filho, mas saiba perceber quando os limites estão sendo ultrapassados. É muito importante ter bem claro que, apesar de toda amizade que o pai constrói com o filho, o pai jamais pode abrir mão de sua identidade. Como por exemplo: se o filho quer jogar videogame até tarde da noite e o filho tem aula no dia seguinte, a solução não é de sentar com ele e ir jogar, mas dizer com firmeza é hora de dormir. Para que a criança perceba que, mesmo diante de um pai herói, nem tudo é possível. Não basta ser herói, mais tem é que participar.

Waldiney Melo

Título: Pai é essencial em nossas vidas

Autor: Waldiney (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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