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O sopro da morte ( primeira parte)

Categoria: Literatura
Comentários: 1
O sopro da morte ( primeira parte)

Vera olhou mais uma vez para o espelho com um longo suspiro, o vestido lilás que a mãe lhe havia comprado era bastante bonito, apesar de ser simples, só que ela não gostava de se ver usando vestidos, além disso, detestava exibir-se em público, mas não tinha outra opção. A Directora da escola fizera bastante pressão para que ela aceita-se cantar no baile de finalistas, além do mais quem resiste a uma bolsa de mérito quando se vive com dificuldades financeiras? Vera sabia que a mãe fazia de tudo por ela, mas o magro salário que ela ganhava como empregada de balcão de uma pastelaria, mal dava para pagar as despesas, quanto mais pagar a faculdade, ao menos com a bolsa de mérito seria uma despesa a menos.
Vera fazia parte do coro da escola, e era considerada uma das melhores cantoras da região , e quando o vocalista da banda que havia sido contratada para o baile de finalistas foi internado no hospital devido a uma infecção, o seu nome foi logo sugerido para substituir a banda; mas ela não ficou nem um pouco lisonjeada com essa sugestão, há muito que não estava com disposição para festas, nem tão pouco para cantar músicas melosas, mas enfim, pela bolsa de mérito valia a pena o sacrifício.
-Vera estás pronta? - perguntou a mãe de Vera batendo na porta do quarto. – Olha que não podes chegar atrasada!
- Já estou pronta! – resmungou Vera ao sair do quarto. – Ainda temos meia hora!
-Estás linda! – exclamou a mãe ao vê-la. – Devias usar vestidos mais vezes!
-Sabes bem que detesto vestidos! – respondeu Vera de mau humor enquanto levantava um pouco a saia do vestido para não tropeçar nele. - Não podias ter comprado um vestido mais curto? Pareço um abajur, além disso se não tenho cuidado ainda tropeço nele!
A mãe não respondeu, limitou-se apenas a abanar a cabeça com um sorriso.
A escola ficava próxima da casa de Vera, por isso, a viagem de automóvel foi muito curta, antes de sair do automóvel Vera suspirou mais uma vez: “o sacrifício que uma pessoa tem de fazer para ganhar uma bolsa de mérito”, pensou,.
De repente a mãe de Vera sentiu um estranho arrepio pela coluna acima, mas decidiu ignorar, e ao virar-se para a filha reparou que ela estava um pouco pálida.
-Estás bem? – perguntou a mãe enquanto Vera saia do automóvel – Se quiseres podemos voltar para atrás!
-Não é preciso! - respondeu vera com um sorriso, enquanto se afastava do automóvel da mãe. – A sério eu estou bem! Vem me buscar por volta da meia noite, está bem?
-Ok ! Porta-te bem! – respondeu a mãe a vê-la a afastar-se em direcção á escola, mal sabendo que era a ultima vez que veria a filha…viva.
- Tá ! - respondeu Vera indo em direcção á escola …e á morte....

Elisabete Pereira

Título: O sopro da morte ( primeira parte)

Autor: Elisabete Pereira (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Lilia BuragaLilia Buraga

    26-09-2013 às 20:16:17

    Ola Elisabete! Gostei da historia! Quando é que vem a segunda parte? Estou muito curiosa com o desfecho...

    ¬ Responder

Comentários - O sopro da morte ( primeira parte)

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Um caminho para curar o transtorno alimentar

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Tema: Saúde
Um caminho para curar o transtorno alimentar\"Rua
De acordo com um relatório divulgado em novembro de 2014 pelo Comitê Permanente sobre o Status da Mulher, entre 600 mil a um milhão de canadenses cumprem os critérios diagnósticos para um transtorno alimentar em um dado momento. Problemas de saúde mental com ramificações físicas graves, anorexia e bulimia são difíceis de tratar.

Os programas públicos de internação frequentemente não admitem pacientes até que estejam em condição de risco de vida, e muitos respondem mal à abordagem em grupo. As clínicas privadas costumam ter listas de espera épicas e custos altos: um quarto custa de US$ 305 a US$ 360 por dia.


Corinne lutou juntamente com seus pais contra a bulimia e anorexia por mais de cinco anos. Duffy e Terry, pais de Corinne, encontraram uma clínica na Virgínia. Hoje, aos 24 anos, ela é saudável e está cursando mestrado em Colorado. Ela e seus pais acreditam que a abordagem holística, o foco individualizado e a estrutura imersiva de seu tratamento foram fundamentais para sua recuperação.

Eles sabem que tinham acesso a recursos exclusivos. "Tivemos sorte", diz Duffy. "Podíamos pagar por tudo." Mas muitos não podem.
A luta desta família levou-os a refletir sobre o problema nos Estados Unidos. Em 2013, eles fundaram a Water Stone Clinic, um centro privado de transtornos alimentares em Toronto. Eles fazem yoga, terapia de arte e participam na preparação de refeições, construindo habilidades na vida real com uma equipe de apoio empática. Os programas funcionam nos dias da semana das 8h às 14h, e até agora, não tem lista de espera. Porém essa abordagem é onerosa: aproximadamente US$ 650 por dia.

A família criou a Fundação Water Stone - uma instituição de caridade que fornece ajuda a pacientes que não podem pagar o tratamento. Os candidatos são avaliados por dois comitês que tomam uma decisão baseada na necessidade clínica e financeira. David Choo Chong foi o primeiro a se beneficiar da fundação. Ele havia tentado muitos programas, mas nenhum foi bem sucedido. A fundação pagou metade do tratamento. Dois anos depois, Choo Chong, feliz e estável diz "Water Stone me ajudou a encontrar quem eu sou".

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Roberta Darc

Título:Um caminho para curar o transtorno alimentar

Autor:Roberta Darc(todos os textos)

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