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Uma Aventura de Isaias

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Uma Aventura de Isaias

Hoje era o tal dia. Já se tinham passado anos. Finalmente estava decidido a fazer aquilo que tinha prometido.

Se estás a ler isto agora provavelmente perguntas a que me estou a referir. Bem é o seguinte, quando era muito novo eu e mais uns amigos, fomos todos brincar numa floresta, nunca nos foi proibido brincar lá, nem nunca houve nada de diferente das vezes que brincamos. Eramos do total cinco: Isaías (eu), Pedro (um rufião), Josué (um corajoso), Carolina (a lindinha) e Márcia (espertalhona). A nossa brincadeira era explorar a floresta, nós fazíamos de conta que eramos exploradores, talvez ao estilo de muitos filmes de aventura. Por isso todos os dias descobríamos algo diferente da nossa floresta e lembrávamo-nos sempre aonde tínhamos ficado da última vez. Dum certo dia a próxima zona da floresta a explorar tinha um quanto ao tanto ar assustador, mas ainda assim decidimos arriscar. Aqui as arvores eram muito grandes mesmo, as suas folhas cobriam tudo, o sol mal conseguia penetrar, e quanto mais se avançava mais bizarro ficava o terreno.

-Então estão com medo pessoal? Perguntou Pedro nervosamente.
-U-um pouco e-e tu? Perguntou eu ainda mais nervosamente.
-AH, eu nunca tenho medo de nada. Disse ele para tentar espantar o medo dentro de si.
-Ainda bem. Disse eu com um pouco de medo
-Márcia existe aqui algo que nos possa comer?
-Carolina, acho que não.

-Tu que és a espertalhona do grupo, não sabes o que haverá para aqui? Perguntou iradamente o Pedro.
-Muito bem avaliando o terreno diríamos que possam viver aqui coelhos, javalis, raposas até mesmo corujas.

-Parece-me um bom jardim zoológico. Disse Josué.
-H-haverá alguma hipótese de sermos atacados?
-Esperemos que não.

Nós continuamos por mais algum tempo, exaustos sentamos duma árvore que deixava escapar a luz do sol. Josué começou a falar comigo, perguntando-me o seguinte:

-Entre a Carolina e a Márcia, quais das duas tu escolhias?
-Hum… não sei.
-Então tens que te decidir.
-Bem a Carolina é linda, mas a Márcia é fixe.
-Sim a Márcia faz os outros parecerem todos muito burros.
-Qual é que escolhias?
-Bem se pudesse escolhia as duas.
-Hei isso também não vale.
-Haha, tens razão, de facto é impossível fazer escolhas.
-Bem a mim só me dizem que tenho que estar sempre a escolher.
-Não gostas?
-Não tenho medo de fazer uma escolha errada.
-Tu tens medo de muita coisa, porque nos acompanhas para a floresta?
-Bem sempre vou com vós, é pior do que estar sozinho.
-É realmente é pior é.
-Tu tens medo de alguma coisa?
-Tenho.
-Do que?
-De ter más notas.
-Estava a pensar de algo mais assustador.
-Serras eléctricas.
-É justo.
-Bem qual é o teu pior medo?
-De estar sozinho.
-Esse também é o meu pior medo. De facto se perguntares alguém esse é o pior medo que todos possam ter, não te preocupes Isaías, eu estarei aqui pá. Todos estaremos. Tu não estás sozinho.

-Obrigado Josué.
-De nada, meu amigo.
-Mas gostava por vezes de ser menos cobarde.
-Hei tem calma com isso tudo a seu tempo.
-Sim talvez um dia mostre que tenho coragem.

Várias raízes arbóreas apanharam Josué de repente, a sua cara de pânico foi algo que aterrou sobre a minha memória para sempre. Tinha jurado que o salvaria. Josué tinha uma irmã mais nova para educar, ela ficou sozinha, nenhuma família que eu conhecia podia adotá-la, por isso foi para famílias de criação. Perdi o rasto dela. Mas eu decidi procurar os meus amigos para salvarmos Josué.

Era de noite aquele bar parecia-me bastante desagradável, mas era o sitio aonde o Pedro trabalhava, ele sempre fora o mais forte, por isso seria canja obter os outros dois. Ao abrir a porta do bar, uma pessoa foi me logo mandado para os meus pés, parecia que um camião tinha-lhe passado a ferro, pensei que fosse o Pedro, mas era um homem com uma cara de cão, quando perguntei pelo Pedro ele disse que estava da cozinha a lavar pratos.

-Outra vez essa história do Josué?
-Sim outra vez essa história.
-Tu sabes bem que ninguém acredita.
-Mas nós os cinco sabemos a verdade.
-Queres dizer os quatros.
-Então o que aconteceu ao Josué?
-Não sei, talvez tenha fugido, era muita responsabilidade para um miúdo da idade dele, estar a tomar conta da irmã.
-Bem não interessa eu prometi-lhe que o salvava.
-Daquele dia, tu só choravas.
-Então, tu lembras-te.

Pedro tirou uma bebida pequena da sua camisola, deu-lhe dois golos e fez um gesto a procurar se eu queria, eu aceitei.

-Tento fazer o melhor para não me lembrar.
-Sempre vens?
-Bem, porque não, possa ser que pelo menos conseguimos enterrar isto duma vez.

Fizeste lembrar coisas que eu tentei por de lado, mais vale acabar o resto.
O próximo a achar era a Márcia, ela estudava duma escola prestigiada, começamos a fazer perguntas acerca dela e muitos disseram que já não a viam à dias. Eu e o Pedro ficamos preocupados, a ultima vez que ela foi vista foi duma estrada para serra. Havia uma pequena caserna que algumas pessoas de lá nunca tinham visto antes, passando algum tempo nós localizamos o tal sitio, e sim Márcia era a dona de casa.

-Eu tinha que fugir da civilização.
-Porquê Márcia?
-Porque a sociedade liga apenas ao que é estupido, prestando atenção a frivolidades, não dando atenção ao que é inteligente ao que luta por tudo, só gostam de mediocridade, eu prefiro estar sozinha a estudar por mim só.

-Assim, tu podes ficar chalupa. Disse Pedro.
-Antes chalupa do que parvo.
-Bom, Márcia eu queria que juntasses a nós, porque vamos procurar o Josué.
-O Josué, porque agora?
-Todos estes anos, eu tenho vindo a preparar-me para quando isto chegasse, acho que já passou tempo suficiente.

-Achas que vamos achá-lo?
-Vamos, se nos ajudares.
Por fim a Carolina, ela era agora apresentadora de televisão. Fomos ao estúdio aonde ela trabalhava.

-Vocês são engraçados. Disse Carolina
-Acho que o uso correto é vós. Disse Márcia
-O que é certo é que eu não gosto de ir á caça dos gambozinos.
-Não é ao Josué.
-O Josué, desapareceu ou está morto.
-Eu prometi a ele, que ia busca-lo.
-Como é que tu ganhaste este complexo heroico?
-Os pesadelos não me deixaram dormir.

Carolina foi convencida pouco tempo depois. De facto a um bom tempo que ela se queria despedir de apresentadora de televisão, pois o trabalha apesar de pagar bem, era frívolo. Assim fomos nós os quatro, todos agasalhados, em direção à floresta. Era cedinho de manhã, parecia que tínhamos ido explora-la novamente mas desta vez tínhamos armas, e o meu conhecimento de florestas mais aprofundado.

Quando chegamos ao sítio, várias ramos e árvores pareciam criar uma fortaleza sombria, do dia que fugimos esta fortaleza ergueu-se.

-Sabem existe uma razão especifica porque é que eu e decidi voltar.
Eu tirei do meu bolso um pequeno livro, este livro era acerca desta floresta e falava de vários mitos e lendas que se rodeavam a ela. Dizia-se que a floresta era um mecanismo de autodefesa contra qualquer força que a tentasse atacar, entramos duma parte que não devia ser permitida, fosse o que fosse, eu sabia como podíamos avançar. Eu mandei uma molotov a meio da fortaleza arbórea, eles ficaram em estado de choque, mas o pior vinha ai, um monstro constituído de lama, arvores mortas surgiu, o seu grito era aterrorizador.

-Pessoal este é o verdadeiro guardião da floresta, se o destruir podemos entrar.
A batalha então começou, eu tinha trazido comigo uma katana, e comecei a despachar os membros deste monstro de três andares, mas eles rapidamente se erguiam, Pedro tinha uma metralhadora, e deu-lhe os tiros todos enquanto gritava como um louco, o monstro quase se derrubava, Carolina tinha uma lança-chamas isto irritou a criatura, de repente ouviu-se um esguiar, algo de muito rápido vinha de tão longe, era um míssil, era Márcia, tinha uma bazooka, o monstro levou o míssil mesmo pelas suas entranhas, morreu daquele instante, a combinação de todos os nosses golpes levou à sua destruição.

-Muito bem pessoal. Bom trabalho. Disse eu
-Tu estás doido? Porque não nos contaste acerca disto? Perguntou Pedro.
-Ias acreditar?

Avançamos silenciosamente, a fortaleza tinha sido derrubada, e não havia mais nada para nos parar. Nós tínhamos que procurar um carvalho negro muito alto, esse carvalho ira levar para aonde a gente queria. Rapidamente o achamos.

-Espera. O que nos espera lá em baixo? Disse Márcia
-Josué.
-Precisamos de saber, para termos cuidado, tivemos sorte com aquele monstro.
-Não sei bem o que nos espera lá em baixo
-O teu livro não te diz nada? Desta vez foi a Carolina.
-Não, apenas diz que o carvalho é a zona de proteção.
-Proteção do que? Diz Pedro.
-Isso já eu não sei.

Fomos então a continuar a nossa jornada, já era demasiado tarde para voltarmos atrás, estávamos todos juntos disto. Só Deus sabe o que nos espera lá em baixo

FIM.


Manuel Velez

Título: Uma Aventura de Isaias

Autor: Manuel Velez (todos os textos)

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Comentários - Uma Aventura de Isaias

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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