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Início > Textos > Categoria > Materiais Construção > MDF ou MDP

MDF ou MDP

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Comentários: 6
MDF ou MDP

Quantas vezes você já se perguntou qual a diferença afinal entre MDF e MDP ao ouvir falar principalmente na matéria prima de móveis? E pior ainda quando o vendedor de uma loja lhe da uma explicação totalmente contraria a que você recebeu em outra loja.

Saiba que tanto o MDF quanto o MDP são ótimos materiais, mas cada qual tem suas peculiaridades e utilizações.

A produção do MDF é feita a partir da transformação das toras de madeira em fibras que, misturadas às resinas e prensada em prensa contínua, se transformam em chapas que saem da linha de produção já com revestimento ou não. O uso mais recomendado é em trabalhos em baixo relevo, por isso é mais usado nas portas dos móveis.

Já o MDP tem sua produção a partir da transformação de toras de madeira em partículas, que são aglutinadas e entrelaçadas com resinas especiais de última geração, isto garante maior estabilidade dimensional do painel além de grande resistência à flexão, ainda possui a vantagem de ter um aproveitamento maior da matéria-prima do que o MDF, e é justamente por isso que seu custo se torna menor.

Ao contrario do MDP, o MDP deve ser trabalhado em partes retas, sem entalhes ou cantos arredondados e sem trabalhos em baixo. Por estes motivos sua principal aplicação são em portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos, tampos pós-formados, base superior e inferior, além de frentes e laterais de gaveta.

Encontramos o MDP com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP), Finish Foil (FF), ou sem revestimento para aplicação de lâminas de madeira, laminados de alta-pressão, pintura ou impressão.

A grande diferença entre MDF e MDP, é que no MDP utilizam-se partículas de madeira em camadas, as mais finas ficam na superfície e as mais grossas no miolo. Enquanto que no MDF, aglutinam-se fibras de madeira. Apesar desta diferença, ambos são considerados como painéis de madeira de média densidade.

O MDP é o painel de madeira industrializada mais consumido no mundo para a fabricação de móveis residenciais e comerciais, ele pode ser usado em conjunto com outros painéis, inclusive com o próprio MDF. Por ter um custo mais baixo, a utilização do MDP torna os móveis mais baratos e competitivos sem deixar a qualidade de lado.

O MDP é mais leva e mais fácil de manusear do que o MDF, possui melhor resistência ao arrancamento de parafusos, ao empenamento e tem menor absorção de umidade; e tem um acabamento superior nos processos de impressão, pintura e revestimentos.

A aparência do MDP lembra o antigo aglomerado e mesmo sendo muito superior do que ele em qualidade e durabilidade, para quem não conhece acaba parecendo que o MDP não valha o investimento.

Tanto o MDF como o MDP é vulnerável a ambientes úmidos.


Fabiane Martello

Título: MDF ou MDP

Autor: Fabiane Martello (todos os textos)

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799 

Imagem por: ydhsu

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoNelson

    25-05-2014 às 01:28:01

    Quero fazer cozinha qual o que devo comprar?

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    28-05-2014 às 04:18:41

    O MDP é o mais recomendável,pois é mais resistente e suporta a mobilidade com facilidade, além também de ter maior durabilidade quando exposto a umidade do ambiente.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoavata

    14-08-2014 às 19:17:36

    MDP É A POHA DO AGLOMERADO COM NOME MAIS BONITO... TENHO EM CASA

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    12-05-2014 às 12:39:40

    Tanto o MDF como o MDP são diferentes em alguns aspectos, mas geram um conforto muito grande, além de sua beleza e durabilidade.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • vanessa silva de melo

    27-03-2014 às 21:05:24

    estou querendo comprar uma estante que seu material é em MDP,mas estou com dúvidas quanto sua procedência,se é boa ou não,gostaria que me dessse uma opinião.

    ¬ Responder
  • Gil CleberGil Cleber

    26-12-2010 às 03:08:43

    Peço que me dêem a seguinte orientação acerca do MDF: sou pintor, e estou cogitando o uso de MDF para preparação de painéis para pintura de quadros a óleo. Vocês acham que o material é adequado? Tem resistência e durabilidade? (a preparação, nesse caso, requer total impermeabilização da placa de MDF, já que parece que o material é susceptível de danificar-se com a umidade)

    ¬ Responder

Comentários - MDF ou MDP

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: ydhsu

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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