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Início > Textos > Categoria > Literatura > “A filha da minha melhor amiga” – Uma leitura obrigatória

“A filha da minha melhor amiga” – Uma leitura obrigatória

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 2
“A filha da minha melhor amiga” – Uma leitura obrigatória

Existem quem goste de um romance arrebatador, daqueles que nos fazem apaixonar só pelo título, existem aqueles a quem uma boa aventura literária é o ideal. Se considera que o seu ideal não é nem o preto nem o branco, apaixone-se pelo meio-termo que passo a apresentar.

Este cinzento conta uma verdadeira história de vida, que nos faz pensar e refletir. Obriga-nos a colocar em causa valores e convicções que julgamos certos.

A autora já apresentou excelentes obras nas livrarias, mas se procura emocionar-se, sorrir, ter o prazer de alegrias e tristezas, sonhar, voar e muitas, muitas outras emoções em corrupio, compre o livro – “A filha da minha melhor amiga”.

Kamryn e Adele são as melhores amigas e confidentes. Compartilham segredos, tristezas ternuras e apostam todas as fichas em como nunca nada nem ninguém as poderá separar.

Quando faltam poucos dias para casar, Kamryn descobre o impensável – Adele envolvera-se com o seu namorado. Dessa relação ilícita, Adele engravida e nasce Tegan.

Anos mais tarde, e sem saber noticias da sua ex-melhor amiga, Kamryn recebe um postal de Adele. Esta pede-lhe para que se encontrem no hospital.

Cheia de coragem por enfrentar o seu passado, Kamryn fica desarmada quando Adele lhe diz que está a morrer e que quer que Kamryn adote a sua filha.

Sem estar pronta para perdoar, Kamryn sente-se perdida no pedido que a amiga lhe faz e pensa em desistir. A vida a que está habituada não lhe permite a presença de crianças, e não se deseja envolver numa causa que não julga sua.

A braços com a morte da sua amiga, Kamryn acaba por acolher a filha ilegítima de uma relação da sua melhor amiga com o seu ex-namorado. Percorrendo várias adversidades, cumpre a promessa de proteger aquilo que resta da pessoa que mais amou – a sua melhor amiga.

Deixo-vos um pequeno trecho:

…” A minha melhor amiga sabia que eu a amava incondicionalmente, pois tinha-me deixado a sua recordação mais preciosa. Tinha-me confiado o seu único e verdadeiro amor. E adotar Tegan, transformar a filha da minha melhor amiga na minha filha, era todo o perdão que Adele poderia ter precisado…”

De chorar, rir e tremer de emoção, este livro é uma curiosa revelação que exige uma reflexão extrema. Profundamente emotivo, este livro vai marcá-lo com toda a certeza. O perdão e a amizade como motes principais, obrigam-nos a várias perguntas interiores. Até que ponto seremos capazes de perdoar!


Carla Horta

Título: “A filha da minha melhor amiga” – Uma leitura obrigatória

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Pink Sherbet Photography

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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