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Viagens: As Aventuras de Tintim

Categoria: Literatura
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Viagens: As Aventuras de Tintim

Tintim, o jovem e simpático repórter belga, «nasceu» em 1929, quando o seu autor, Hergé (pseudónimo de Georges Prosper Remi) decidiu iniciar a publicação de tiras de banda desenhada no suplemento infantil - Le Petit Vingtième - do jornal Le Vingitème Siècle. A partir deste momento, Tintim, bem como os seus «companheiros de papel» - Haddock, Castafiore, Girassol, entre outros – saltaram para as luzes da ribalta e passaram a fazer as delícias de milhões de leitores no mundo inteiro. E, de facto, a recomendação brincalhona de Hergé quanto à faixa etária que estaria mais apta a ler os álbuns encontrava-se correcta: «Dos sete aos setenta e sete anos»: Tintim reuniu fãs por todo o mundo, ao longo dos seus quase cinquenta anos de publicação (entre as décadas de trinta e setenta) e ainda o consegue fazer hoje em dia.

Não obstante todo o sucesso alcançado, Tintim e o seu criador, Hergé, foram asperamente criticados tendo por base acusações relacionadas com política e xenofobia. Assim, Hergé foi acusado no pós-guerra (1945) de ter colaborado com um jornal de índole nazi, o Le Soir, imputação refutada pelo autor, que se defendeu, afirmando que era apenas um vulgar colaborador, tal como «um canalizador ou um carpinteiro». Por outro lado, a forma como Hergé retratou o povo africano em alguns dos seus álbuns – atribuindo-lhes características infantis e pouco evoluídas – também foi motivo de acérrima reprovação por parte da crítica. O autor teve, inclusivamente, de refazer algumas das cenas do álbum Tintim na África.

De qualquer forma, Tintim cativou e fidelizou leitores em todo o mundo. O segredo? Talvez a simplicidade, a rectidão e a nobreza do seu carácter, aliados a enredos simplesmente deliciosos, com finais sempre imprevisíveis – muitas vezes interrompidos com um exasperante «To be continued…» - e, ainda, aos restantes personagens dos álbuns que, carregados de características ora cómicas, ora soturnas, ora desconcertantes, permitiam tecer um quadro simplesmente irresistível. Falamos, neste caso dos já acima citados Capitão Haddock – cujos pitorescos insultos são presença assegurada em praticamente todos os álbuns (“Com mil milhões de mil macacos”, “iconoclasta”, “troglodita” e “anacoluto”, por exemplo) –, Milu – o fidelíssimo e inseparável companheiro de quatro patas de Tintim –, Castafiore – que é motivo de gigantescas e hilariantes crises de irritação por parte de Haddock –, Dupont e Dupond – os «gémeos» (que na verdade nem são irmãos) policiais, trapalhões, ingénuos e incompetentes e Girassol, o simpático cientista «ligeiramente duro de ouvido» que, graças a esta particularidade se vê constantemente envolvido em grandes equívocos.

É, pois, desta forma que, ao longo de vinte e quatro álbuns (o último – Tintim e a Alph-Art – encontra-se inacabado) o leitor se delicia com banda desenhada de elevadíssima e indiscutível qualidade e de marcada intemporalidade: Tintim tem, efectivamente, lugar nos dias de hoje e, talvez também por esse motivo, continue a granjear tantos leitores (dos 7 aos 77, claro!).

Isabel Rodrigues

Título: Viagens: As Aventuras de Tintim

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRenan Rubira Gomes

    05-05-2010 às 21:36:52

    Eu adoro ler As Aventuras de Tintim.São histórias,boas,divertidas e que nos fazem aprender muito.Tintim é muito legal e adoro as cenas de ação d seua álbuns.Os outros personagens também são magníficos.Amo de paixão suas aventuras.

    ¬ Responder

Comentários - Viagens: As Aventuras de Tintim

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O que é uma Open House?

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Tema: Imóveis Venda
O que é uma Open House?\"Rua
Este é um tema que vem pôr muito a lindo o trabalho de alguns mediadores imobiliários e do seu trabalho.

Quando temos um imóvel para vender, muitos são os métodos a utilizar e os meios que nos levam até eles para termos o nosso objetivo cumprido – A venda da Casa.
Quando entregamos o nosso imóvel para que uma mediadora o comercialize, alguns aspetos têm de ser tidos em conta, como a legalidade da empresa e quem será a pessoa responsável pela divulgação da sua casa, mas a ansia de vermos o negócio concretizado é tanta, que muitas vezes nos escapa a forma como fazem a referida divulgação e publicidade do imóvel.

Entre anúncios na internet e as conhecidas folhas nas montras dos estabelecimentos autorizados, muitas mediadoras optam por fazer uma ação que está agora muito em voga que é uma Open House. Mas afinal, o que é isto de nome estrangeiro que tanto se vê pelas ruas e em folhetos de anúncio?

Ora bem, a designação em Português é muito simples – Casa Aberta. E na realidade, uma Open House é isso mesmo. Abrir uma Casa para que todos a possam ver. NO entanto, requerem-se alguns aspetos que as mediadoras normalmente preveem, mas que é fundamental que o proprietário do imóvel também tenha consciência e conhecimento.

Por norma as imobiliárias só fazem este tipo de intervenção e ação em imóveis que têm como exclusivo, isto é, quando é uma só determinada mediadora, a autorizada a poder comercializar o imóvel.

Em segundo lugar, este tipo de ação de destaque requer à mediadora custos com tempo, recursos humanos e financeiros.
A mediadora começa por marcar um dia próprio que por norma é datado para um feriado ou fim de semana. Faz então publicidade local através de folhetos e flyres anunciando a Open House, o dia e a hora, tal como o local. Muito provavelmente serão tiradas fotografias ao seu imóvel.

Através de redes sociais também poderão ser divulgadas as ações.
No dia da Open House, o local será indicado com publicidade da sua casa e da imobiliária e começarão a aparecer visitas ao imóvel.

Sugiro que não tenha mobiliário e muito menos valores em casa. O ideal será o imóvel estar desocupado de todos e quaisquer bens, por uma questão de segurança, mas também porque as áreas parecerão maiores e isso com toda a certeza ajuda à venda.

A imobiliária será responsável pela limpeza e trato do imóvel, pelo que se ocorrerem danos, serão eles os responsáveis.
Neste tipo de ações, é normal que a concorrência das imobiliárias apareça e faça parcerias que para si só trará vantagens.

Uma Open House pode não ser uma ação de destaque em Portugal, mas por exemplo nos Estados Unidos, é o normal e mais agradável. Os clientes não se sentem pressionados como numa visita normal e os negócios concretizam-se com muito mais rapidez e naturalidade.

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Carla Horta

Título:O que é uma Open House?

Autor:Carla Horta(todos os textos)

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