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O Fim do Alfabeto

Categoria: Literatura
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O Fim do Alfabeto

«O Fim do Alfabeto», um livro de C. S. Richardson, com 96 páginas, reeditado em 2009 pela Editorial Presença, conta a história de Ambrose Zephyr que descobre, de forma repentina, restar-lhe apenas um mês de vida em consequência da estranha doença que o acometeu. Assim sendo, ele e a esposa, Zappora Ashkenazi, encetam uma viagem a todas as paragens onde ele mais tinha gostado de estar ou desejava conhecer, de A a Z. Ambrose manifesta obsessão com o alfabeto e com o arranjo das letras. Curiosamente, as iniciais dos nomes das personagens principais são A. Z. (Ambrose Zephyr) e Z. A. (Zappora Ashkenazi).

Não deve ser nada fácil receber, no dia em que se completam 50 anos de existência, a notícia de que essa será, com uma probabilidade muito elevada, a última comemoração do género, pelo simples facto de que se ganhou de presente a sentença de morte com um horizonte temporal curtíssimo!... Neste contexto, Ambrose resolve lançar-se com a mulher numa viagem à volta do mundo, de Amesterdão a Zanzibar, com passagem por Berlim, Paris, Florença, Gizé, Istambul e Veneza, levando na bagagem doces recordações, a perspectiva de um presente aterrador, o medo e o amor. E, perante a necessidade de pôr alguns pontos nos “is”, Istambul apresenta-se como o palco perfeito para ambos fazerem as pazes com o tempo perdido e as muitas questões sem resposta, sendo que a partir daqui a viagem segue um curso inesperado.

Trata-se mais de uma viagem interior do que ao mundo circundante, de aceitação, uma trajectória da vida deste casal, com particularidades interessantes e profundas, de carácter evocativo e mágico.

De facto, um homem que vive em Londres, que trabalha numa prestigiada agência de publicidade, com uma casa belíssima e casado com uma verdadeira top model convence-se de que não precisa de mais nada na vida… A não ser, talvez, a própria vida! Perante o cenário da morte, o poder da arte, o valor da História e as especificidades do ser assumem, então, uma nova dimensão para Ambrose. Simultaneamente, a mulher vai tentando imaginar o inimaginável: um futuro próximo em que o marido já não estaria com ela. Trata-se de uma jornada espiritual às profundezas do amor, da perda e da vida.
Escrito com inteligência e humor, este romance leva à reflexão e à comoção e mostra como é possível pautar a vida por um amor excepcional. Aludindo a um enredo improvável, como que a justificar o sentido de todo o conteúdo, «O Fim do Alfabeto» desafia a uma segunda leitura para não deixar escapar certas ideias mais implícitas.

Maria Bijóias

Título: O Fim do Alfabeto

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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