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No Teu Deserto – um quase romance

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 2
Comentários: 1
No Teu Deserto – um quase romance

Miguel de Sousa Tavares, jornalista e um dos escritores mais vendidos em Portugal na atualidade, classifica o seu último livro «No Teu Deserto» como um quase romance. Alicerçado em acontecimentos autênticos vivenciados por ele próprio, este livro denota o cuidado do autor nas “cores” impressas à narrativa pautada por momentos certos que tem como cenário o deserto do Sahara. As palavras utilizadas e a forma de relato das diversas ocorrências transportam o leitor para o misticismo omnipresente na vida e na visita a estes lugares. Com efeito, há experiências que não se repetem…

Reimpressa em 2009, esta obra de 128 páginas editada pela Oficina do Livro, patenteia uma descrição pessoal do amor que é, simultaneamente, o relato de uma viagem de jipe de fabrico português no final dos anos 80 do século xx.

Pode acontecer, sobretudo a quem leu os grandes sucessos de Miguel de Sousa Tavares «Equador» e «Rio das Flores», ficar desiludido(a) com «No Teu Deserto». Efetivamente, é possível que aparente descuro na escrita, banalização da história, promoção de estereótipos da figura e da natureza femininas da protagonista.

Ainda assim, trata-se de um livro capaz de fazer mergulhar nele, sentir o pó, a areia, a dor, a alegria e as vicissitudes de uma tal viagem como estando a participar realmente na história e é isso que distingue um bom romance. Até o medo é capaz de assolar quem viaja por estas páginas!

E como há viagens sem regresso, «No Teu Deserto» pretende ser, talvez, um tributo a uma dessas viagens, em que, não obstante a existência de um grupo de pessoas integrando uma caravana de jipes, apenas se faz menção a duas almas que protagonizam uma peculiar história de amor, nada semelhante ao comum das sagas deste tema, provavelmente porque o próprio casal não se daria muito conta da presença dos companheiros de jornada, absorto que se encontrava dentro de si e das sensações que estava a experimentar.

Este livro, não constituindo uma compilação de cartas (ainda bem que em 1987 ainda se escreviam cartas... De outra maneira, com e-mails ou SMS apagados não se reescreveriam com a mesma exatidão e qualidade epístolas tão íntimas!), acaba por ser uma sucessão de correspondência entre duas pessoas que partilharam uma relação única. Escrever cartas foi a forma achada para dizer tudo o que não foi dito numa viagem de 40 dias a um deserto então pouco explorado.

Quiçá por não ser necessário separar a voz do autor da do narrador, verifica-se uma simplicidade tão grande, que mais parece um discurso falado. Ainda assim, há uma certa fuga da profundidade em excertos que bem poderiam dar conta de sentimentos pungentes.
«No Teu Deserto» é, basicamente, um livro de homenagem a Cláudia, entretanto falecida, uma carta de despedida, um agradecimento.


Maria Bijóias

Título: No Teu Deserto – um quase romance

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 20:34:40

    eu li este livro e é no mínimo fantástico. adoro. está com toda a certeza na lista dos meus livros predilectos pela simplicidade que é contada uma bela história de amor. acho o miguel sousa tavares um óptimo escritor. já li outro livro dele que também adorei: o rio das flores. este último já é um romance e que romance fantástico. com uma história de encontros, de viagens, de amor muito bonita.

    ¬ Responder

Comentários - No Teu Deserto – um quase romance

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Título:Como fazer disfarces de Carnaval

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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