Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > Odeio-te

Odeio-te

Categoria: Literatura
Comentários: 1
Odeio-te

odeio-te , odeio-te pelo aquilo que és, pela maneira como me fazes sentir quanto estou ao pé de ti mas sobretudo pela maneira como me fazes sentir quando não estou, odeio os dias que passas por mim e não dizes nada, odeio olhar para ti e não te ver olhar para mim, odeio falar contigo e falares comigo mas não para mim.

Odeio os teus olhos e o quanto lindos são e acima de tudo odeio a tua estúpida franja, essa franja que não cabe na cabeça a ninguem e que só a ti te fica tão bem, odeio-a pelo aspecto que de dá, sim esse aspecto querido e fofo, há e quase me esquecia, odeio a tua voz, cada vez que a ouço e não a espero ela faz com que o meu coração bata mais depressa como se derrepente se tivesse perdido e não soubesse o caminho de volta.

Esta é uma pequena lista das coisas que me fazem odiar-te mas creio que a mais vital e que mais me irrita e inquieta a alma é o quando gosto de ti, o quanto te amo e adoro e o facto de não saber porquê, o facto de desde a primeira vez que te vi não saber viver sem ti no pensamento, e principalmente a consciência de não fazer parte do teu, essa sim é a verdadeira dor que sinto e não pode ser partilhada, a dor que me faz odiar-te como nunca odiei nem odiarei ninguém, não porque não o mereçam mas porque nunca me incomodarão como a tua inocência e ignorância o fazem.

P.S. Odeio-te por tanto te odiar, por tanto o querer fazer e não o conseguir, por tentar e tentar apagar-te da cabeça com pensamentos de ódio e só ouvir a tua gargalhada e vêr o teu sorriso belo, jovem, feliz e livre como tu, mas creio que o que mais odeio é este ser, este que escreve os seus pensamentos mas que no fim não os consegue juntar, nem a eles nem à coragem para se dirigir a ti dizer aquilo que sente, para gritar e aclamar ao mundo o quanto te odeia, ou venera e acima de tudo odeio-o por cada vez que abre a boca as palavras nao surgirem ou surgirem erradas ou desfalcadas fazendo-me parecer que no fim de cada frase ficam em falta as palavras: "Eu amo-te".

Este é só um pequeno texto que me saiu no momento não foi feito com o pensamento em profits nem nada do género, só foi feito com intenção de ser partilhado e receber feedback.


Luís Miguel

Título: Odeio-te

Autor: Luís Miguel (todos os textos)

Visitas: 0

601 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • patricia Santos

    02-05-2014 às 18:30:29

    MAS É ASSIM QUE COMEÇA AMIGO,QUANDO COMEÇAMOS A NOS EXPRESSAR NÃO PARAMOS MAIS..
    EU ME DESCOBRI ESCRITORA ASSIM,ATÉ UMA AMIGA ME DIZER..ESCREVE QUE PASSA..
    e PASSOU..BOA SORTE

    ¬ Responder

Comentários - Odeio-te

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios