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Historia do Diabo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Comentários: 1
Historia do Diabo

Rodrigo estava nervoso, nunca pensava que aquilo se ia tornar realidade, mas assim era. Era o número 13, tinha tirado, realmente pensou, que aqui seria sorte. Viu o fulano que estava sua frente a sair como uma expressão de alegria, que jamais tinha visto em qualquer rosto. Ouviu o chamamento pelo o seu número, andando entrou da sala sinistra.

Vendo a secretária encontrava-se uma placa dourada do senhor que o ia receber´, estava escrito “Luciano D. Faustino”

-Bons dias, José Rodrigo, muito prazer em ter connosco. Apertando a mão do Rodrigo com muita afeção, Faustino era alto e grande, tinha uma voz sensual mas agradável, um bigode e uma pera, estava completamente vestido de vermelho, sentaram-se.
-Ora, muito bem. Diga-me o que lhe atrapalha? (Suspirou Rodrigo com muita força)
-Quero ser feliz.
-Feliz? Bem feliz como?
-Bem eu quero só estar feliz.
-Deseja dinheiro? Sexo? Poder?
-Apenas desejo ser feliz, e pensei que pronto tivesse uma solução.
-Bem vou pensar do seu caso. Mas realmente fez-me um pedido difícil de ser realizado, tem que me dizer o que lhe faz mais feliz. Sodomia?
-Bem eu nunca experimentei. Mas confesso que não é exatamente aquilo que eu vejo como felicidade.
-Vocês se calhar está a espera de talvez uma felicidade mais espiritual?
-Sim.
-Lamento mas nós efetuamos uma aproximação mais abstrata.
-E qual será a aproximação mais abstrata da felicidade?
-Boa pergunta. Isso provavelmente será dependente do ponto de vista de cada um.
-Então, nós estamos dum impasse, certo?
-Olhe e que tal se eu lhe desse um cardápio? Assim via o preço das coisas, via o queria e depois contactava-nos.
-Pois, porque não?

Assim foi, Rodrigo despediu-se de Faustino. Foi para casa consultar o cardápio. O cardápio tinha tudo de coisas muito exóticas: “aumento de vida”, “partir a boca a um amigo/inimigo”, “noiva por encomenda”, “carro ultra bom”, ”viagens grátis para uma vida inteira” etc. Realmente Rodrigo permanecia indeciso enquanto aquilo que devia fazer, conseguia perceber que a sua fome e seda, seriam saciadas de várias maneiras, que podia viver uma vida grande dependendo do que pudesse dar, mas ainda assim acreditava que era tudo curto-prazo, queria algo que restasse muito tempo. Mas o que seria algo que restasse muito tempo?
De manhã Rodrigo visitou novamente o Sr. Faustino.

-Tomei uma decisão.
-Muito bem. Então o que irá ser?
Rodrigo sentia-se um homem novo, decidiu visitar o seu amigo Patrício que tinha enlouquecido alguns anos atrás. Patrício encontrava-se fraco, tinha um crânio um pouco proeminente, mas de resto parecia saudável, bem talvez não psicologicamente.
-Então Patrício como tens indo?
-Tenho sonhado.
-Com o quê?
-Búfalos lilás, que tinha uma cabeça grande, florestas assustadoras, bengalas de aço, um urso falante, o de costume.
-Tens muita imaginação.
-Talvez…
-Sabes porque eu vim visitar-te?
-Diz-me.
-Bem porque eu vendia a minha alma, e recebi o poder de conseguir felicidades.
-Como isso é feito.
-Deste momento, eu quero que sejas feliz.
-E se eu não quiser ser feliz.
-Então, eu estarei arder sem razão.
-Lamento… mas eu não quero ser feliz.
-Porque não?
-Porque… é aquilo que eu quero.
-De certeza?
-Sim.
-Certo compreendido.
-A felicidade não é um botão mágico.
-Talvez.
Rodrigo retirou-se.
-Bem eu não achei a felicidade.
-O poder foi lhe dado, infelizmente há pouco que lhe possa fazer por si, terá que pagar a sua divida.
-A minha divida será paga, sem dúvida. Mas eu só tenho uma pergunta.
-Qual?
-A felicidade existe.
-Não.

Rodrigo então aceitou o seu destino. Como é que se pode sentir a felicidade? O nosso cérebro produz químicos que faz todas as nossas reações e respostas. Aquilo que temos de felicidade era que era dado quando caçávamos, para continuar a dar estimulo para a próxima caçada, realmente se calhar a felicidade é falsa, e tudo o que temos é uma ilusão. Rodrigo sentiu isso era esse o seu pior destino, compreendia que não valia a pena, felicidade era falsa e inexistente.

Do dia seguinte Rodrigo deixou de ser feliz


Fim.


Manuel Velez

Título: Historia do Diabo

Autor: Manuel Velez (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 13:19:05

    Não tinha ouvido essa história, mas gostei da forma como contou a história e gostei. Sem dúvida é uma lição de vida figurada na personagem de Rodrigo. Engraçado que estamos sempre aprender, mesmo quando não estamos receptivos, naqueles dias em que nada parece interessante. A história impressionou-me e parabéns pelo tema tão inédito e insólito. O título não faz jus à história. Até porque muitas pessoas têm algumas reticências da figura do Diabo.

    ¬ Responder

Comentários - Historia do Diabo

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Dicas para decorar salas pequenas.

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

    ¬ Responder

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