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Crítica ao livro: “O Príncipe do méxico”.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Crítica ao livro: “O Príncipe do méxico”.

O livro “Príncipe do méxico”, de Federica de Cesco, conta a história de amor de dois príncipes adolescentes que viveram no tempo do Império Asteca.

Tive acesso a este livro nas nesmas circunstâncias em que tive acesso a um outro: A Peúga Mágica”. Lutava contra a inércia numa cama de hospital. Foi num desses dias em que esperava ter alta médica que recebi a visita de uma tia que me ofereceu dois livros. Li primeiro “A Peúga Mágica”, pois, como criança gostava mais de livros com imagens. Daí que pus o livro: “O Príncipe do México”, temporariamente de lado. O tempo foi passando até que num dia de chuva, em que não havia nada para fazer, peguei-lhe e comecei a ler.

“Numa noite do final de janeiro do ano Ce-Acatl...a princesa Tecuichpo...foi arrancada cedo ao sono por um grito agúdo. Soergueu-se nas mãos e o coração deu-lhe um salto no peito. Por instantes pairou um silêncio semelhante a uma rede invisível no escuro. Em seguida, o ruído ecoou novamente: um misterioso soluçar entrecortado”.

“ Arrastara-a por entre os arbustos e afugentara um bando de aves. Tinha arrancado um espinho de uma árvore e, ante a nervosa jovenzinha, espetara-o fundo no braço. Em seguida, pegara no pulso frágil da companheira e fizera o mesmo. Apertara as duas feridas uma de enconrtro à outra, misturando os sangues”.

“ao chegar diante do trono imperial, ajoelhou-se e ergueu as mãos com um gesto implorativo”.
“...-Mas que filha é que atira a honra do pai para a lama e lhe cobre no nome de vergonha e opróbrio?”

“Quando Guatemoc mandou destruir o aqueduto...a situação dos espanhois e dos tlaxcaltecas, que a eles se tinham aliado, tornou-se crítica.

“ Guatemoc ficou só. Subitamente, ouviu um ligeiro ruído nas suas costas.Uma mão pousou-lhe no ombro...Mantiveram-se, muito juntos, esgotados e vencidos, mas de cabeças erguidas, enquanto a cidade destruída pelas chamas lançava reflexos de sangue sobre as águas cobertas de destroços.

Confesso que não foi uma leitura fácil, mas não conseguia parar de ler. Era como se a história me hipnotizasse. As palavras a traíam-me de uma tal forma que só descansei quando cheguei ao fim do livro. Quando olhei lá para fora, tinha parado de chover.


Jovita Capitão

Título: Crítica ao livro: “O Príncipe do méxico”.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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