4 Horas Por Semana
Quantidade não significa qualidade, e apesar de a realização pessoal constar como necessidade básica na pirâmide de Maslow, a optimização do trabalho pela inteligência aporta um novo protótipo de trabalhador, capaz de se esforçar menos e produzir mais, de converter as suas fraquezas em forças e de potenciar os seus dons naturais. Na verdade, são os resultados que interessam, independentemente do resto, e a diferenciação decorrente dos próprios talentos, a par da criação de vantagens competitivas, contribui para eles de forma muito significativa.
Ao longo das 328 páginas de «4 Horas por Semana» vão aparecendo diversos exemplos de negócios que permitiriam maximizar em progressão geométrica os rendimentos dos respectivos empreendedores trabalhando apenas quatro horas por semana. Era um sonho tornado realidade, certo? (Para a maioria das pessoas, claro…) E, na realidade, este livro já mudou a vida de 500 mil indivíduos.
O autor investiu mais de cinco anos a analisar os segredos dos “novos-ricos”, e adoptou, nesta sua produção literária, o tempo e a mobilidade como moedas para conseguir estilos de vida faustosos com rapidez, sempre seguindo o lema «viver mais e trabalhar menos».
Na prática, o que acontece normalmente ao comum dos mortais, sobretudo em tempos de crise, é agarrar-se o mais que se pode a um emprego com horários e regras mais ou menos escravizantes, para poder fazer face às despesas do dia-a-dia, poupar o pouco dinheiro que sobra e esperar pela reforma para descansar e desfrutar um bocadinho. Os que chegam à idade da reforma, porém, já não têm, amiúde, forças nem saúde para então começar, verdadeiramente, a viver.
Aqueles que, pelo contrário, não desejem dar uma volta à sua carreira e à sua vida e não queiram largar o seu emprego, não devem ler este livro. É altamente contraproducente para os acomodados…