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Narciso e Goldmund

Categoria: Literatura
Visitas: 2
Narciso e Goldmund

O romance «Narciso e Goldmund», de Hermann Hesse, reimpresso em 2009 pela Guimarães Editores, consubstancia 400 páginas de ficção psicanalítica. Datado de 1930, este livro traça, através de uma técnica especialíssima, o perfil psicológico do noviço Narciso, culto e racional, e do seu aluno, Goldmund, bonito e audacioso. Estas personagens centrais integram personalidades absolutamente divergentes, mas admiram-se mutuamente. Ambos estão num convento com o intuito de entregar as suas vidas a Deus e são as particularidades de cada um que os unem, separam, reaproximam, instigam.

Narciso e Goldmund constituem arquétipos de opostos que se atraem com um pseudo-magnetismo. O dilema que se instala entre os dois temperamentos é imagem de marca do autor. Contudo, ele possui a fantástica capacidade de fundi-los numa sinopse que assenta, em grande medida, na filosofia taoista. Nesta obra é notória a presença ideológica de Carl Gustav Jung. Tendo como cenário um convento da Europa Central, são os sonhos das personagens que conduzem o fio da meada de uma história que evoca as noções de inconsciente colectivo, individualização e outras concepções de Jung.

As dicotomias espírito-matéria, ascese-prazer sensual, racional-emocional, conhecimento-sensorialidade são objecto de análise por parte do escritor suíço (da região alemã) que recebeu em 1946 o Prémio Nobel da Literatura. O dualismo da vida, das escolhas e das diferenças, a fragmentação entre o arrebatamento religioso e o deslumbramento da criação artística, numa clara alusão à vida ascética e minimalista de Narciso em oposição à conduta boémia e apaixonada de Goldmund, encontram-se bem patentes nesta produção fictícia de Hesse.

Para quem pense que a diferença só se alimenta de diferença, procurando unicamente mais diferença, num contexto de busca de fundamentos de divisão, este é um bom livro. Uma trama onde coabitam espiritualidade e cepticismo, amor e repulsa, razão e emoção e todo um vasto conjunto de características antagónicas em personagens que basicamente gostam muitíssimo uma da outra é bem reveladora do amor incondicional. As diferenças, geralmente consideradas como elementos de discriminação, entram aqui como qualidades intrínsecas e elementares. Além do mais, tão arreigado é em alguns de nós o elogio da diferença que as próprias semelhanças saem distorcidas e muitas delas até disfarçadas sob o signo da dissemelhança!

Porque é que se há-de consumir concepções pré-fabricadas sem nem ao menos as reformular? Narciso sabia perfeitamente o que estava a ocorrer com Goldmund, dada a sua beleza, energia e idade. Ainda assim, não tinha a pretensão de que o grego colmatasse a juventude da sua alma ou a lógica respondesse a um amor inocente. No respeito pela diferença está a construção da igualdade!


Maria Bijóias

Título: Narciso e Goldmund

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Randy OHC

Comentários - Narciso e Goldmund

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Secretária em vidro

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Tema: Mobiliário
Secretária em vidro\"Rua
A maior parte das casas tem um escritório para fazer os trabalhos relativos Á profissão ou outros. È uma divisão extremamente necessária para as pessoas se recolherem a trabalhar. Por isso o escritório deve ser um local com conforto e agradável. O ambiente torna-se extremamente importante para o recolhimento necessário e a concentração que certos trabalhos exigem. Se não se tiver no local de trabalho tem de construir-se em casa.

Em todas as profissões é útil ter uma secretária para colocar um computador portátil. Livros e outros acessórios. É uma peça de mobiliário que não se dispensa de forma nenhuma. Desde sempre que foi indispensável na escola, no escritório, na empresa. A sua funcionalidade é como a do computador que praticamente não se dispensa. Para onde se vá leva-se o computador portátil a servir de complemento.

No que diz respeito à secretária ela exige um bom material e design bonito. E de facto há secretárias muito belas desde o seu modelo ao material e design. Por exemplo uma secretária em vidro fica muito bem num escritório amplo de uma vivenda ou numa empresa particular bem decorada. Pode colocar-se também num pequeno escritório de um apartamento ou numa sala especial e decorada a gosto. Há quem prefira ter uma secretária num espaço pequeno especificamente para trabalho. Deste modo concentra-se mais nele e não pensa no que tem para fazer em casa. Ou seja, dá mais prioridade ao que eventualmente tenha que fazer numa secretária. Para além de ajudar a decorar e embelezar o espaço onde se coloca dá um certo ar de charme e gramou num ambiente. Se este for decorado com objectos bonitos de decoração e uma estante para livros dá um ar mais intelectual ao ambiente. Deste modo mais propício para o recolhimento.

Não é por acaso que muita gente prefere o seu escritório para passar as horas que dispõe no seu quotidiano ou fins – de - semana. É um local propício a pensar mais nos projectos, no trabalho e nos encargos da vida. Deste modo cada divisão da casa tem uma funcionalidade diferente e um ar distinto dos restantes.

Não quer dizer que uma secretária em vidro não fique adaptada noutro local que não seja para o trabalho de estudantes ou outros, ela pode ainda adaptar-se para embelezar ou harmonizar espaços que estejam por preencher numa casa maior ou outro local. Sem dúvida que a secretária em vidro não vai deixar mal nenhum espaço onde se coloque.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Secretária em vidro

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

Imagem por: Randy OHC

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    20-04-2014 às 15:52:38

    Fantástico texto! A Rua Direita agradece!

    ¬ Responder

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