Forno Solar
Ora vejamos: um alimento cozinhado desta forma demora o dobro do tempo que demoraria em circunstâncias normais, é um facto, porém, e em compensação, ficamos libertos de certas preocupações que acompanham a preparação de refeições no dia-a-dia. É que, através deste método, não precisamos de estar de olho no alimento, pois deixa de haver a ameaça de este se queimar, o que constitui uma grande libertação, principalmente em tempo de férias, quando queremos ver-nos livres das rotinas que vivenciamos todo o ano.
A saber, existem três tipos de forno solar: o de caixa, o de painel e o parabólico. O primeiro possui a vantagem de cozinhar grandes quantidades de alimentos de modo uniforme. Já o segundo consiste em vários painéis planos que concentram os raios de sol num recipiente dentro de uma bolsa de plástico. O terceiro apresenta painéis côncavos que focam a luz na parte inferior de um recipiente.
Este último tem uma vantagem em relação aos dois primeiros, na medida em que cozinha o alimento tão rapidamente como um forno convencional, mas tem também uma desvantagem: ao contrário dos outros dois, obriga a que a pessoa vá vigiando a cozedura do alimento, correndo o risco de, se não o fizer, encontrá-lo estorricado!
Uma pergunta que surge frequentemente é se não existe a possibilidade do papelão se incendiar com o calor. Acreditamos que não, uma vez que o papel só queima aos 232º c, e o forno nunca atingirá essa temperatura. Eis aqui uma bela oportunidade para experimentar esta energia alternativa, que tende a ser cada vez mais utilizada…