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Igreja do Convento de Jesus de Setúbal

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Igreja do Convento de Jesus de Setúbal

A Igreja do Convento de Jesus de Setúbal situa-se tal como o próprio nome indica em Setúbal, região de Lisboa, e é considerado como o primeiro edifício associado ao estilo designado como manuelino em Portugal. Está classificado como Monumento Nacional. Conhecido como convento, este era um edifício pertencente às monjas franciscanas capuchas e “segundo os anais da ordem, deva designar-se por mosteiro, pois convento é casa de frades”.

No Convento funciona hoje como Museu de Setúbal e hospeda diferentes núcleos como a “Casa Bocage”, “Casa do Corpo Santo / Museu do Barroco” e o “Museu Sebastião da Gama”, apresentando colecções na área da arte, história, arqueologia, numismática e arte contemporânea.

A fundadora deste mosteiro foi D. Justa Rodrigues Pereira, ama do último filho de D. Fernando. Sabe-se que teve duas irmãs, Isabel Rodrigues e Beatriz Rodrigues, e um irmão, Nuno Cardoso Pereira. O irmão de Justa Rodrigues era criado de D. Fernando, pelo que se julga que foi através dele que Justa se tornou ama de D. Manuel. D. Fernando foi Grão-mestre da Ordem de Santiago e pai de D. Manuel que viria a ser Rei de Portugal.

A construção do mosteiro de Jesus de Setúbal denota a importância nas funções que desempenhava e a influência que a mesma exercia para estes nobres. À época apenas as ordens religiosas e os reis ou grandes fidalgos se podiam propor à construção de um mosteiro. O facto de ser uma mulher e não ter em seu poder qualquer título de nobreza demonstra sobretudo uma postura arrojada.

D. Justa decidiu erguer, um mosteiro de freiras franciscanas capuchas.

A mentalidade da época evocava uma necessidade extrema da salvação após a morte, Justa Rodrigues iria com a construção deste edifício conseguir a salvação da sua alma, através da comunidade religiosa que oraria pela sua fundadora. Ao mesmo tempo que criava condições para o salvamento da sua alma, criou também um panteão, em 1505 é-lhe concedida uma autorização papal para que a capela sob o altar-mor (já edificada) fosse destinada a panteão do seu filho mais velho e descendentes e para a construção de uma outra capela sobre o coro da comunidade destinada ao seu segundo filho.

Na casa do capítulo D. Justa Rodrigues colocou o corpo de sua mãe, prioresa do mosteiro de Abrantes, onde fora inicialmente sepultada, ela própria ficara sepultada na mesma campa rasa.
Segundo José Vieira da Silva existiram “diversos factores” para a construção do mosteiro em Setúbal, “em primeiro lugar, o conhecimento de Setúbal, onde várias vezes teria Justa permanecido, acompanhando as deslocações do infante D. Fernando, mestre da ordem de Santiago de Espada, a quem esta vila pertencia.

Existindo nela apenas um convento masculino, e por sinal de franciscanos, parecia local certo, como segunda razão, para a existência de uma casa religiosa que teria de viver de esmolas dos fiéis, outro factor terá sido, sem dúvida, a proximidade de Lisboa, o que significava o acesso rápido ao rei e à corte, para obtenção de rendas permanentes que garantissem a subsistência do convento.

Finalmente, uma razão mais terá de ser aduzida: Setúbal encontrava-se ao longo do século XV, em fase de desenvolvimento, pela importância decisiva que a abundância de pescado e a excelência do sal proporcionavam a uma sociedade mergulhada em plena época dos Descobrimentos.
D. Justa também poderá ter optado pela edificação deste mosteiro em Setúbal por já ser dona de um terreno oferecido por D. Fernando. Este era um terreno situado fora das muralhas, de reduzidas dimensões pelo que Justa adquiriu um terreno à Confraria de Nossa Senhora da Anunciada.

Para conseguir o foro das terras Justa Rodrigues teve que pedir o apoio da rainha D. Leonor. Mais tarde através de ofertas, o património do mosteiro vai crescendo. O cirurgião-mor do reino mestre Gil e D. Jorge fizeram ofertas de terrenos ao mosteiro. Um dos terrenos, oferecido por D. Jorge mestre de Santiago, passou a integrar o adro, onde mandou colocar um cruzeiro.

D. Justa faleceu no ano de 1514 muito antes da conclusão da obra. A construção do mosteiro foi de longa duração, tendo sido terminado apenas no reinado de D. João III, com verbas que D. Manuel deixou em testamento.

O mosteiro foi transformado no Museu de Setúbal, nele é possível observar as inúmeras peças que pertencem ao mesmo.


Sónia Henriques

Título: Igreja do Convento de Jesus de Setúbal

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

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Comentários - Igreja do Convento de Jesus de Setúbal

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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