Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Alimentação > Sopa uma refeição económica

Sopa uma refeição económica

Categoria: Alimentação
Visitas: 6
Sopa uma refeição económica

Dizem os estudiosos da alimentação que a sopa teve origem na pré-história. Os antecedentes teriam sido os caldos, que podiam ser doces (feitos a partir de vegetais frescos no seu estado natural) ou ácidos (à base de plantas ácidas, como as urtigas, ou através de fermentação alcoólica ou láctea).

Não se sabe muito sobre os hábitos “sopeiros” dos povos do Egipto, da Mesopotâmia, da Pérsia, da Fenícia ou da Síria, mas os caldos hebreus eram elaborados à custa da fervura de carne e cereais.

Já os gregos, pelo seu apreço ao consommé, detinham um verdadeiro ex-libris: o célebre Caldo Negro de Esparta. Ao que parece, na sua composição entraria sangue de animais misturado com vinagre e ervas aromáticas. É razão para dizer: «Que caldo…» Talvez fosse esta a razão de os espartanos mostrarem enorme vilipêndio pela vida no campo de batalha: até a morte seria preferível!

Os romanos tornaram-se mestres no que à sopa diz respeito, e era grande a tradição no seio do império. Para os pastores, a sopa, geralmente de cereais, constituía o prato principal e diário, a que juntavam outros produtos da época: verduras, legumes, frutas e queijo. O imperador Nero não dispensava um caldo quente todos os dias, por considerar que lhe preservava as cordas vocais, que ele gostava de exercitar (não só para emanar asneiras atrás de asneiras, mas também na arte do canto).

Cada país tem usos muito próprios, e as singularidades culturais, climáticas, sociais, geográficas e outras, contribuem para especificidades que a gastronomia deixa transparecer quase como uma imagem de marca. Assim, temos o gaspacho espanhol, a bouillabaisse de Marselha (França), o borscht, da Rússia, a fasolada grega, o goulash húngaro, o minestrone italiano, o menudo, do México, a brabançonne belga, o caldo verde português e toda uma vasta panóplia de sopas que transmitem a “alma” de cada civilização.

Na génese etimológica da palavra “sopa” encontra-se o significado “bom alimento”. Efectivamente, a sopa assenta numa confecção natural dos alimentos. Estes cozem em água, na qual permanecem alguns nutrientes, mormente dos legumes. Como não se deita fora essa água, que passa a corresponder ao caldo da sopa, os nutrientes não se perdem. Deste modo, a sopa corresponde, tão simplesmente, ao processo mais saudável para confeccionar e consumir os legumes, tornando-os mais saborosos, de textura aveludada e com maior digestibilidade.

Em muitas casas, sobretudo em tempos de crise, a sopa, que é um alimento económico, aparece como um espécie de salva-vidas. De facto, este “salvamento” opera-se de duas maneiras essenciais: enche-se o estômago e vela-se pela saúde.



Maria Bijóias

Título: Sopa uma refeição económica

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 6

783 

Comentários - Sopa uma refeição económica

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios