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Hábitos saudáveis

Categoria: Alimentação
Comentários: 2
Hábitos saudáveis

Em tempos de crise, há muita gente que pensa que, para poupar, tem de começar a recorrer a batatas fritas, massas e hambúrgueres. A ideia de que a alimentação saudável é mais cara não passa de um mito. Na prática, é perfeitamente viável comer bem, na verdadeira acepção da palavra, gastando o mínimo. Para tal, basta saber o que comprar e como comprar.

A primeira iniciativa de alguém que pretende economizar e, simultaneamente, velar pela sua saúde, é evitar as refeições diárias fora de casa. Pois é, a moda da marmita voltou! E, pelo menos, sabe-se o que se está a ingerir… poupando dinheiro e uns preciosos minutos, que podem ser empregues numa mini-sesta após a refeição. Tomar o pequeno-almoço em casa, por exemplo, defende a pessoa da tentação de doces e folhados, dotados de enormes quantidades de açúcar e gordura prejudicial, para além de representar uma poupança considerável, que pode chegar aos 45 euros por mês!... O mesmo se aplica aos lanches.

No supermercado, optar pelas marcas brancas, actualmente designadas de marcas próprias, cuja qualidade é bastante equiparada, e em alguns casos, superior, à das grandes marcas, contribui para amealhar uns quantos trocos em cada deslocação. Trata-se de privilegiar a real categoria dos produtos, em detrimento de um certo design e, eventualmente, status social sugerido pela publicidade, vulgarmente agressiva.

Por outro lado, as carnes brancas são, regra geral, mais baratas, sobretudo as aves inteiras. O peixe congelado também sai mais em conta e oferece maior segurança ao consumidor do que o peixe fresco (desde, é claro, que congelado nas condições ideais, uma vez que a congelação mantém as características apresentadas pelos alimentos antes do processo).

Paralelamente, os nutricionistas afirmam que não é necessário comer carne e peixe todos os dias, e que, comendo, não são precisas grandes porções. É possível optar, duas ou três vezes por semana, por outras fontes proteicas de excelência, como os ovos e as leguminosas, que têm um custo mais reduzido.

Outra maneira de salvaguardar uns euros nas idas ao supermercado é escolher a fruta e os vegetais da época, que, sendo mais acessíveis, acabam por ser, igualmente, mais naturais e ter melhor paladar. Há que lembrar que o respeito pela sazonalidade dos alimentos constituiu uma premissa básica para se seguir uma dieta alimentar equilibrada e saudável.

Finalmente, as feiras e os mercados são espaços onde é provável encontrar frescos a preços mais vantajosos, havendo ainda a possibilidade de se trazer raminhos de salsa, coentros, hortelã ou outras ervas aromáticas, sem pagar nada.

Como diz o povo, «no poupar é que está o ganho». Esta máxima assume particular legitimidade quando se poupa capital, e, acima de tudo, a saúde!



Maria Bijóias

Título: Hábitos saudáveis

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAna Beatriz

    15-02-2012 às 15:56:49

    Eu acho que na Alimentação Saudável não é comer muitos fritos nem muitos cozidos é apenas variar na alimentação com comer arroz, carne, peixe, massa e muitas coisas da roda dos alimentos e na bebida devemos beber muita agua. E se comemos todos esses alimentos ficamos ainda mais fortes e conseguimos combater contra as doenças como a Gripe A

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMarcia

    14-08-2009 às 11:23:49

    Também sou da opinião que no poupar está o ganho..Mas comer no restaurante sabe sempre bem..E hoje em dias as marcas brancas acabam por nem ser tão baratas..

    ¬ Responder

Comentários - Hábitos saudáveis

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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