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Pressupostos e alimentos errados

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
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Comentários: 2
Pressupostos e alimentos errados

As empresas alimentares recorrem, amiudada e reiteradamente, a artifícios que implicam silogismos do estilo: os alimentos com pouca gordura são saudáveis; os rebuçados não têm gordura; logo, os rebuçados são saudáveis. A questão de base é que a falta de gordura costuma ser compensada com uma excessiva adição de açúcar, o que torna os alimentos muito pouco saudáveis. O feijão tem bastante fibra, assim como as frutas possuem grande quantidade de antioxidantes, só que, uma vez processados, são-lhes acrescentados ingredientes, como os açúcares, que convertem um bom alimento numa má escolha. Assim sendo, aqueles alimentos que preferiríamos por considerarmos saudáveis, na realidade não o são.

Efetivamente, o perigo de engano pode espreitar a qualquer momento. Por exemplo, o iogurte é tido como um bom alimento, tal como a fruta. Todavia, o xarope de milho que se usa para fazer a geleia de fruta que aparece no fundo dos iogurtes não é nada salutar, pelo que iogurtes com fruta no fundo são de rejeitar. A alternativa aponta para iogurtes light, com cerca de 90 por cento menos de açúcares, comparativamente aos regulares.

O feijão, rico em fibras, favorece a sensação de saciedade e reduz a velocidade de absorção de açúcares no sangue. Todavia, aquele molho castanho em que vem envolvido nas latas é feito à base de açúcar branco e amarelo. Uma chávena deste feijão possui à volta de 24 gramas de açúcar! E a fibra, encarcerada no feijão, nada pode fazer… Portanto, seria de bom senso optar por feijão enlatado em água, no sentido da preservação dos seus benefícios.

As frutas enlatadas não deixam se ser fruta. Ainda assim, muitas marcas colocam-nas a “nadar” em xarope de açúcar, ao ponto de meia chávena poder conter 23 gramas. Devem preferir-se as marcas que ofereçam frutas enlatadas com 100 por cento de sumo.

As barras de cereais são práticas e dão jeito em determinadas situações. Não obstante, e apesar do indiscutível valor nutricional da aveia, os flocos estão colados uns aos outros com componentes de alta concentração de frutose, como xarope de milho, mel ou malte de cevada, que elevam rapidamente o nível de açúcar em circulação. Um snack à moda antiga, com cereais, frutas vermelhas e algum leite é muito melhor do ponto de vista da saúde.

A manteiga de amendoim com redução de gorduras é pior, dado que possui mais açúcar em pó e menos gordura monoinsaturada, boa para o coração e circulação sanguínea. A manteiga de amendoim natural com 100 por cento gordura de amendoim e que não contenha açúcar em pó adicionado é a opção certa.

O rol poderia continuar indefinidamente, mas, pelo menos, já se levantou uma pontinha de um véu que esconde muitos malefícios sob a égide do saudável, e despertou-se um bocadinho o espírito e a atenção para as próximas seleções alimentares.


Maria Bijóias

Título: Pressupostos e alimentos errados

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • andreia regina diasandreia regina dias

    06-04-2011 às 12:10:14

    queria que me mandasse animaçoes hoje obrigada!se for possival!

    ¬ Responder
  • jose roberto antoniojose roberto antonio

    06-04-2011 às 12:08:35

    queria que mandasse para o meu gmail animaçoes muito engraçadas queria que fosse hoje obrigada!
    se fizer o favor!

    ¬ Responder

Comentários - Pressupostos e alimentos errados

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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