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Breve história da geladeira

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Electrodomésticos
Visitas: 72
Comentários: 8
Breve história da geladeira

Uma geladeira é um acessório que mantém as bebidas e as comidas à temperatura desejada. Apesar deste termo ser utilizado em Portugal para designar os suportes refrigeradores ambulantes, ele diz também respeito àquilo a que damos o nome de frigorífico. Vamos então tentar perceber um pouco mais da história deste utensílio tão imprescindível nas nossas vidas.

Jacob Perkins(1766-1849) foi o físico americano cujos experimentos científicos provaram a compressibilidade da água. Esta descoberta foi de grande importância, na medida em que a refrigeração funciona a partir do princípio da compressibilidade de um líquido. Este consiste numa rápida evaporação e na subsequente perda de energia que a mesma origina. Isto é, quando um líquido se evapora rapidamente, o recipiente que o detém sofre um inevitável arrefecimento, pois o vapor leva consigo grande parte da energia.

No início do século XIX, Oliver Evans elaborou o primeiro projeto de uma máquina de refrigeração, contudo este nunca chegou a ser posto em prática. Um tempo depois, Evans voltou a elaborar um projeto, desta vez tendo em conta o princípio da compressibilidade, e obteve a primeira patente de uma máquina deste tipo.

Já no que diz respeito à refrigeração doméstica (frigorífico), a primeira máquina a aparecer foi no ano de 1913, em Chicago, e chamava-se Dolmere ( Domestic Eletric Refrigerator). Não foi um sucesso comercial, ao contrário do que aconteceu com os refrigeradores Kelvinador, que viriam a ser produzidos alguns anos mais tarde.

No entanto, o primeiro refrigerador a ter sucesso mundial foi criado pela General Electric, em 1927, tendo sido produzido em larga escala (mais de um milhão de unidades), sendo que alguns exemplares continuam em funcionamento até hoje.

O ano de 1928 é considerado um marco na história da refrigeração, pois foi nessa data que o engenheiro americano Thomas Midgley desenvolveu os clorofluorcarbono (CFCs), que vieram substituir os gases refrigerantes tóxicos que até aí tinham sido utilizados.

Mais tarde, em 1973, os químicos americanos Frank Sherwood Rowland e Mário Molina perceberam o efeito danoso do clorofluorcarbono (CFCs) na camada de ozono, o que resultou, através do Protocolo de Montreal, na extinção da sua produção por parte dos grandes países. Atualmente, alguns Estados ainda produzem CFCs, contudo estão comprometidos com suspensão total desta substância até 2010.

Quando comprar uma geladeira tenha este fator em conta. O combate ao aquecimento global terrestre é uma luta que deve ser travada por cada um de nós. Preserve o ambiente, faça a sua parte.


Rua Direita

Título: Breve história da geladeira

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • bibybiby

    23-10-2010 às 17:19:15

    boom seu texto, mas como o carinha disse,os líquidos não são compressíveis então vc pooderia refazer seu teextoo
    ;D é um toq q eu te dou pq muita gente pesquisa só no Ctrl+C e Ctrl+V e nem lê o q ta copiando e acaba fazendo a pesquisa errada

    ¬ Responder
  • Bonifácio C. SantosBonifácio C. Santos

    14-09-2010 às 19:32:57

    Acho a invensão da geladeira uma das mais importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, pois possibilitou o armazenamento de alimentos, fazendo com que eles permaneçam úteis por muito mais tempo. Porém, deve-se ter atenção aos prejuizos que alguns equipamentos podem causar ao meio ambiente, por exemplo, o ar-codicionado pode esfriar dentro de casa, em contra-partida, o calor do lado de fora vai almentar muito mais se não reduzirmos o consumo de energia e a poluição que esses aparelhos provocaram ao ser descartados em ambiêntes inadequados.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãowillian

    14-08-2010 às 01:59:04

    esse testo começa errado, pois os líquidos não são compressíveis! a refrigeração não se baseia na compressão de um líquido e sim de uma substancia no estado de vapor, que devido a presão e elevação da sua temperatura acima da temperatura ambiente passa para o estado líquido. Mais uma vez os líquidos não são compressíveis.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojuliana

    25-11-2009 às 15:06:12

    preciso mais detalhadoo!!!

    ¬ Responder
  • lila silva do rio de janeiro marilila silva do rio de janeiro mari

    09-10-2009 às 20:16:34

    na verdade nao podemos viver sem geladeira como teriamos as delicias da kibon? E as comidas congeladas e os refrigerantes não seriam refrigerantes seriam qualquer outra coisa menos refrigerante.

    ¬ Responder
  • ygor gabrielygor gabriel

    28-05-2009 às 19:06:37

    a geladeira é senssacional sem duvida surgiu para facilitar a nossa vida

    ¬ Responder
  • jojojojo

    22-03-2009 às 20:34:00

    vcs deveriam criar geladeiras q ñ causacem poluição ao meio ambiente

    ¬ Responder
  • VENÂNCIO YAVAVENÂNCIO YAVA

    08-03-2009 às 23:01:00

    mensagem que eu deixo, é que as Industria produzem mais Ar Condicionados, geleiras, venthoinhas, Camara-frigorificos. etc.. de alta qualidade, assim para o bem consumo dos consumidores a nivel undial por exemplo na cidade onde ue resido tem estado a fazer muito calor, nem imaginam sem maquinas de frios o que seria de me e a minha familia em geral

    ¬ Responder

Comentários - Breve história da geladeira

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

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Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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