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Cuidado com os antidepressivos

Categoria: Saúde
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Comentários: 18
Cuidado com os antidepressivos

Os antidepressivos são dos medicamentos mais vendidos em todo o mundo, representando muitos milhares de milhões de dólares (ou euros) de movimento anual, pelo que consubstanciam um domínio de grande apetência para as indústrias farmacêuticas, que não se coíbem de dedicar a esta classe farmacológica um marketing directo acérrimo.

O objectivo primordial dos antidepressivos é bloquear diversas facetas do mecanismo de transmissão sináptica nos neurónios, aumentando os níveis de neurotransmissores como a serotonina, a norepinefrina e a dopamina. Com este aumento pretende-se estabilizar o humor e as emoções.

Os inibidores selectivos de recaptação da serotonina costumam ser eficazes e bem tolerados pelos pacientes. Não obstante, em determinados doentes, os efeitos colaterais aparecem de forma mais agressiva e podem constar de náuseas, tonturas, vómitos, insónia, anorexia, ansiedade, disfunção sexual e muitos outros sintomas, mais ou menos incómodos e/ou incapacitantes (tanto quanto a própria patologia depressiva). Alguns antidepressivos são, inclusivamente, passíveis de incrementar o risco de tentativa de suicídio! Na verdade, há antidepressivos que fomentam pensamentos e comportamentos suicidas, que também podem ocorrer com a respectiva privação.

É comum, quando um paciente se queixa de determinados efeitos secundários da medicação antidepressiva que lhe foi prescrita (como letargia física e mental, perda do interesse e performance sexual e ganho mensurável de peso) que é mesmo assim e que há que habituar-se a viver com eles. Ora, soa a paradoxo que a cura tenha consequências tão ou mais perniciosas que o mal…! Quer, então, dizer que a depressão é uma dupla sentença? Não faz sentido! O fraco bem-estar que se conseguiu e todo o trabalho da auto-estima não se podem desvanecer deste modo…Até porque um tal cenário seria palco de abandono da terapêutica medicamentosa (ninguém precisa de juntar o inútil ao desagradável!), o que resultaria em novos sintomas.

Os relatórios estatísticos dão conta que entre 30 e 80 por cento dos doentes medicados sofrem efeitos secundários graves que lhes embargam a concretização das aptidões profissionais e relacionais.

A questão dos efeitos secundários dos antidepressivos está ainda pouco explorada, mas é certo que eles constituem agentes de grande potência, capazes de originar alterações de monta nos sistemas neuroquímico e hormonal. Os danos colaterais decorrem do impulso inato do organismo para reencontrar o equilíbrio desencadeado pelos remédios.

As grávidas devem ter especial cuidado na administração de fármacos deste tipo, pois o perigo de terem filhos com hipertensão pulmonar persistente severa é bem real. Nestes casos, a falha respiratória pode ser fatal.

Já existem terapias alternativas aplicadas ao tratamento da depressão. O ideal seria encontrar aqui a resposta para os problemas depressivos, uma vez que não comportam efeitos indesejáveis. Ninguém se deve conformar com “meia vida” só porque sofre de depressão e está a fazer um programa de recuperação pela via medicamentosa. Uma pessoa que decide restabelecer-se da sua doença aspira à felicidade e à satisfação pessoal, à vitalidade, a uma imagem pessoal positiva e à merecida qualidade de relações com outros seres humanos. Sobreviver à depressão veta a verdadeira vida! Não somos robots…



Maria Bijóias

Título: Cuidado com os antidepressivos

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 18 )    recentes

  • Fernanda

    08-03-2014 às 18:24:35

    Priscila Diz:
    8/03/14 às 16:15
    Olá Dra td bem? Bom agora estou fazendo tratamento com remédio manipulado que contém 25g de sertralina, 25 de triptofano e 10de propanolol estou tomando fazem 21dias, sinto peso na cabeça e a vista um pouco embaçada, em quanto tempo esses efeitos vão embora? E não fax mal essa mistura de remédios? Desde já agradeço

    ¬ Responder
  • andreia

    07-01-2014 às 04:29:59

    gente eu tomo paroxetina e o rivotril eu tomo 1 paroxetina a noite ai pela umas 19:00 horas da noite e tomo o rivotril ai pelo uma 23:00.bom eu tenho depressão ja faz uns 3 anos comecei tomando o rivotril prq eu ñ dormia ficava 5 dias acordada me viciei e hoje ñ consigo largar tentei mais me da muito abstinência e toda vez q tento largar ñ consigo dormir.e a paroxcetina venho depoi de tentar muitos outros depressivos.mais o único remédio q se deu bem com meu organismo e ñ me deu uns efeitos colaterais muitos ruins ai eu continuei tomando.só de 1 ano e meio eu ando notando q eu ando muito inrritada com uma vontade louca de sair matando todo mundo e depois me matar ñ sei da onde eu to tirando isso mais é verdade um certo medo de sair e fazer uma besteira grande,eu ñ sei se é por causa do anti depressivo q eu estou assim prq toda vez q eu tomo a paroxil eu eu me cinto assim uma vontade incontrolável d acabar com todo esse sofrimento de depressão odeio me sentir assim acordar e dormir sabendo q eu tenho isso,eu sei q eu tenho q fazer um esforço pra tentar mudar mais minha mente ñ me ajuda e ao mesmo tempo eu sofro com isso sou muito infeliz por ser assim.me ajudem se a paroxil podi deixar a gente irritada com uma vontade obissessiva d fazer algo fora do normal.o rivotril ñ tem jeito ñ consigo largar tentei 8 vezes largar é muito difícil ate demais.prq ficar sem dormir é a mesma coisa q se agredir a si própria.ñ sei mais estou sem rumo se tento outro remédio é q vários remédios me fizeram mau já tomei a sertralina a carbamazepina fluoxetina amitripitilina estou cansada e sem forças pra esse problema e ta dominando a minha mente cansa a minha cabeça no dia a dia me ajudem por favor

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJôsi

    07-02-2014 às 12:47:49

    Oi!passei por um período depressivo,e procurei uma psiquiatra,ela me ajudou muito,tb tomei rivotril,mas dos medicamentos q ela me receitou,foi o primeiro q tirei da lista.Fiquei tomando escitalopram pela manha,me sentia ótima.Agora só estou tomando um estabilizador do humor.Procure um psiquiatra p fazer uma mudança na sua medicação,talvez se sinta melhor.

    ¬ Responder
  • estrela kdente

    28-05-2013 às 12:54:25

    O antidepressivo e um medicamento q nos ajuda a sair do buraco! Quem critica q faz mal e pq nunk precisou tomar. O anti depre e uma ajuda p sair do buraco. E melhor tomar do q se afundar e se suicidar. ningm sabe o q passa num coracao de um depressivo...

    ¬ Responder
  • Slash

    15-04-2013 às 00:27:15

    Eu não recomendo ninguém nesse mundo tomar remédios controlados, ao menos que você já tenha tentado todas as outras opções mais seguras possíveis, sem ter tido sucesso. Eu tomei a droga (literalmente) da Sertralina por 6 anos, durante a minha adolescência, e simplesmente surtei várias vezes. Até então eu sofria apenas de fobia social, após o início do tratamento, passei a ficar agressivo, ter insônia, falar e fazer barbaridades, pensar muito em suicídio... foi simplesmente horrível. Quando decidi dar um basta e abandonar o remédio, eu passei 1 mês tendo abstinência, a cabeça ficava vazia, dava insônia, ficava irritado...

    Hoje GRAÇAS A DEUS eu me livrei dessa arma e me trato apenas fazendo uso de Propranolol, que é um remedinho pra pressão alta absurdamente menos nocivo que o antidepressivo.

    Como me arrependo de ter tomado isso no passado...

    ¬ Responder
  • fabiana alvarez

    01-04-2013 às 13:40:38

    poderia citar algumas das terapias alternativas.
    Faço yoga e parei ha um mes de tomar anidepressivos, estou a mil, e muito irritada.

    ¬ Responder
  • suelen

    17-02-2013 às 09:37:34

    tenho síndrome do pânico há 1 ano tomo o antidepressivo serenata e rivotril quando tenho nessecidade mais continuo tendo crises porque.sou louca para engravidar mais não posso isso me deixa mal acho que nunca vou poder ser mãe o que faço para me livrar disso acho que o medicamento não e tao eficaz

    ¬ Responder
  • Graziele Azevedo

    11-02-2013 às 00:10:39

    Bom, tive síndrome do pânico e fiz tratamento com paroxetina durante 8 meses. No começo era tudo flores e eu tinha a minha vida de volta. Após algum tempo, comecei a fazer o desmame da medicação, ai o inferno se instalou na minha vida. Fiquei agressiva, anti social, indisposta com tonturas, calafrios e sensação de vazio na cabeça. Me tornei uma morta viva. Esse remedio vicia sim e em mto pouco tempo. Resolvi um problema e acabei arrumando outro pior.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãobruno a.m.

    05-02-2013 às 00:36:07

    minha vida estava uma merda e minha carreira profissional estava em jogo... eu nao tinha vontade de sair da cama e vivia trancado no meu quarto... comecei a tomar paroxetina e virei outra pessoa... com outras necessidades... mais positivas.. sinto mais animo para fazer as coisas.... se isso me faz mal, imagina o quao menos mal faz em relação àquela depressão que eu estava enfiado durante mais de 5 anos. Se os medicamentos fazem mal, a escolha por eles pelo menos deveria se chamar REDUÇÃO DE DANOS. Um abraço de uma pessoa não curada, mas vivendo muito melhor agora!

    ¬ Responder
  • José lois

    03-02-2013 às 11:00:39

    Estou tomando Valdoxan com lioram a queixa dificuldade em pegar no sono e o mesmo não era reparador, acordava cansado fisica e psicologica, estou me sentindo recarregado apesar de tomar a segunda dose.
    Tomei antiansiolitico direto durante 20 anos, para essa finalidade, agora estou fazendo o desmame devagar

    ¬ Responder
  • Janete Leite Da Silva.

    08-12-2012 às 12:25:46

    Meu marido, desde criança sempre foi muito nervoso, irritado,batia nas irmas, no colegio n aprendia nada, foi levado ao médico começou a tomar o Gardenal por 7 anos, depois ficou adulto, nunca mais se tratou,continua do mesmo jeito, brincadeiras vilolentas, que machucam, só fala que é brincadeira,fala que as vezes tem raiva que se fale com ele,as vzs estúpido, mas tudo estora só em mim, com as outras pessoas ele se segura e claro nao trata mal, foi ao medico foi receitado o Paroxetina, e o Frontalxr 1 mg, acho que vai afetar o desejo sexual e a ereçao nao é mesmo? Mas eu nem vou falar nada prq ele tem que se tratar, e le nao entende nada e nem procura saber, está mais tranquilo com os remédios,se puderem me responderem por imail, obrigada

    ¬ Responder
  • claudiaclaudia

    08-06-2012 às 18:24:24

    boa tarde fui m,edicada a uma semana com valdoxan mas sinto me muito tonta e neo vejo melhoras...quanto tempo leva o medicamento a actuar?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMercedes

    16-10-2011 às 11:56:20

    A Paroxetina também me foi receitada mas recusei toma-la, ao invés optei por usar medicação com base natural (erva de S.João (Hipericão)) para a depressão e Valeriana para a ansiedade. Não tem efeitos secundários mas só actua dentro de apróx. 2 semanas,ao contrário da Paroxetina não vicia.

    Fica aqui um link para quem quiser:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-de-são-joão

    De resto, concordo com o tudo o que foi anteriormente dito e sim a Paroxetina diminui o desejo sexual e a capacidade de atingir o orgasmo mas com a descontinuação do medicamento volta tudo ao normal.

    ¬ Responder
  • JoanaJoana

    28-06-2011 às 14:08:33

    @Isabel Monteiro
    Os antidepressivos apenas actuam nos sintomas e não na causa dos problemas psicológicos (depressão, ansiedade, etc.). É importante apostar noutras intervenções que permitam desenvolver os recursos internos do individuo e permitir que este consiga (auto)regular as suas emoções. É mais fácil tomar um comprimido, mas não é necessáriamente a medida mais eficaz. Por isso, é que muitas pessoas acabam por tomar estes medicamentos durante toda a vida. Não há realmente um processo de cura...E isto, é que seria uma situação ideal.

    ¬ Responder
  • JoanaJoana

    28-06-2011 às 13:51:58

    Os antidepressivos são um "penso rápido" e não resolvem a verdadeira raiz dos problemas psicológicos. Estes medicamentos são receitados de forma abusiva, favorecendo os interesses da indústria farmaceútica. É fundamental praticar uma medicina focada no bem-estar global do individuo e não apenas em "mascarar sintomas".

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomarisa ribeiro

    07-04-2011 às 18:10:42

    @marisa ribeiro
    Não era suposto responderem? neste site não se obtêm respostas?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomarisa ribeiro

    06-04-2011 às 20:14:06

    Sofro de agorafobia com ataques de pânico, estou medicada há uma semana, não tenho desejo sexual..mas sinto me melhor...o que mais me "stressa "e frusta neste momento é a falta de libido.., nunca mais irei ter esse prazer?Com o tempo a libido reaparece?o meu médico disse me que teria que tomar este medicamento durante um ano,,,"paroxetina tolife", alguém me responde? ele disse que poderia demorar algum tempo...e que varia de pessoa para pessoa...Por vezes tenho vontade de deixar a medicação pois assim tb não é viver...sem medos mas apática, entre outras coisas...

    ¬ Responder
  • Isabel MonteiroIsabel Monteiro

    02-03-2011 às 18:03:43

    Então se os antidepressivos fazem mal,porque é que os medicos os receitam?Eu sofro de depressão acompanhada com agorafobia,é logico que tenho que tomar um antidepressivo que me faça sentir melhor!

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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