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A Aia - Eça de Queirós

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 24
A Aia - Eça de Queirós

A narrativa fechada, pois apresenta um desenlace irreversível, faz referência a um rei jovem, destemido, ousado e sonhador que deixara a sua rainha e seu filho, ainda bebé e frágil, sozinhos. Numa das batalhas, tragicamente, o rei perdera a vida. Ao receber esta notícia a rainha chorou a morte do seu rei, o protetor do seu filho. Consequentemente, o principezinho, herdeiro natural do trono, estava desprotegido perante possíveis ataques inimigos. Destes possíveis ataques, o mais temido era o do seu tio, irmão bastardo do rei que faleceu, que vivia num castelo sobre os montes com um bando de soldados. O príncipe era amamentado por uma criada de quarto (aia), também mãe de um bebé. Prestava igual cuidado, carinho e atenção a ambos, pois um era seu filho e outro seria seu rei. A aia era bondosa, carinhosa, dedicada aos seus superiores, possuía uma lealdade imensurável.

Depois da tragédia a rainha recebeu a notícia, agora viúva, sozinha e fragilizada, chorando a morte do seu rei e, temendo a vida do seu filho, não preparou uma defesa para os ataques que pudesse posteriormente, sofrer. O tio, em vantagem, decidiu atacar.

Uma noite a criada de quarto palpitou algo estranho no palácio. Nesse momento, prevendo a morte do príncipe, sem hesitar trocou as crianças, deitando o seu filho na cama de marfim e o príncipe na cama de madeira. Provavelmente, fê-lo porque seu filho era livre, limpo de riquezas, responsabilidades e cobiças. Seu filho estava abençoado e em paz, decerto se encontrariam um dia, caso morresse. Imediatamente após a troca dos bebés, um homem entrou na câmara e apoderou-se do pequeno que ali dormia, no berço de marfim. A rainha, entretanto, ficou desesperada ao deparar-se com as roupas desmanchadas e o berço vazio. A criada de quarto, a fim de a descansar, mostrou-lhe o seu filho que dormia calmamente no berço de madeira.

O tio bastardo havia sido derrotado, pouco depois, mas infelizmente o corpo do bebé que este levou, tinha também perecido. A rainha logo mostrou o bebé que, graças à coragem e prontidão da aia, afinal estava vivo. Posto isto, a rainha abraçou e beijou a ama, chamando-lhe irmã do coração. Como recompensa levou-a ao tesouro real, dando-lhe a escolher qualquer peça preciosa que lhe agradasse.
A aia, uma criada dedicada ao filho, ao príncipe e aos seus superiores demonstra, com o seu gesto, uma grandeza de espírito que não pode ser entendida por nenhum humano e que, por consequência, não tem nenhuma retribuição ou pagamento material possível. A convicção espiritual que sustenta o seu gesto demonstra uma simplicidade de pensamento que coloca a obrigação acima de tudo: o dever de escrava e o dever de mãe. O escravo foi sacrificado pela vida do futuro rei, existiu para lhe salvar a vida morrendo por ele, a aia existiu para servir fielmente a rainha e cada um cumpriu o seu destino. Quem faz uma escolha sofre, não há situação que implique escolha que não seja sofrida, mesmo que após a escolha se verifique o contrário. A escolha da aia doeu-lhe, certamente, mas a percepção do seu acto, é inimaginável.

A criada de quarto perante toda a riqueza, de entre todas as preciosidades, escolheu um punhal. Era um punhal de um velho rei, todo cravejado de esmeraldas, valia uma província. Pegou no punhal valiosíssimo, um que jamais poderia sonhar em possuir, fitou a rainha, a multidão, olhou para o céu e gritou:

“Salvei o meu príncipe e agora, vou dar de mamar ao meu filho…”
Assim, cravando o punhal no peito, a criada de quarto morreu.
Não se morrerá, mesmo vivendo, depois de matar um filho?

Talvez tenha provocado a sua morte por lealdade, por compaixão, por saudade, ou talvez porque quem não se sente vivo exige morrer.

Valores que pagam províncias, valores que pagam infindas ambições, valores que valem inúmeras ganâncias, valores que pagam valores, só não pagam a morte que todos choraram e a morte que ninguém chorará.


Rua Direita

Título: A Aia - Eça de Queirós

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Beleza
Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente\"Rua
Com a chegada do verão, os cuidados com a pele precisam ser intensificados. É claro que, independente da estação, os cuidados com a saúde e beleza são fundamentais. Mas, no verão, alguns problemas de pele, principalmente da face, tornam-se mais frequentes e, com isso, surgem algumas preocupações. A boa notícia é que, a maior parte dessas preocupações podem ser amenizadas ou até mesmo solucionadas com dicas caseiras de cuidado com a pele.

Logo, certos cuidados como o uso regular de bloqueador solar é importantíssimo, não só para evitar manchas no rosto e no corpo, como também, para evitar doenças graves como o temido câncer de pele. Por isso, a boa hidratação, a limpeza correta da face e o uso de cremes faciais com proteção contra os raios ultravioletas UVA e UVB não podem ser menosprezados.

Outro detalhe relevante é a escolha da alimentação. Para ter uma pele saudável e bonita é preciso evitar o uso de certos alimentos. Sabe-se que os conservantes, corantes e similares, que estão sempre presentes nos alimentos industrializados provocam alergias e outros problemas. Essas substâncias podem fazer surgir ou intensificar doenças como o melasma, aquelas manchas escuras na face. E, essas manchas são sensíveis ao calor do sol e, dependendo da pele, o tratamento exige bastante tempo e recursos financeiros para cuidados e acompanhamento dermatológico.

Mas, você pode preparar em casa uma loção para limpar a pele, reduzir ou até mesmo remover essas manchas escuras. Você vai precisar de um pêssego maduro, um pouco de hidratante facial e uma bisnaga de Bepantol, que é um creme com vitamina A.

Dicas para preparar seu creme removedor de manchas na pele:

Primeiramente, faça o creme de pêssego: é só bater no Mix o pêssego com um pouquinho de água. Para facilitar, amasse o pêssego com uma colher antes de bater no Mix. Depois, peneire a massa de pêssego para o creme ficar mais homogêneo. Em seguida, misture a terça parte da bisnaga de Bepantol ao pêssego com uma colher, preferencialmente de madeira ou de plástico. Com um algodão e com movimentos suaves, aplique a loção no rosto e deixe agir por 40 minutos. Depois lave com água abundante. Evite o uso de esfoliante porque a pele ficará muito sensível. Essa loção pode ser usada até três vezes na semana. Não use sobras de creme.

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Zilma Silva

Título:Dica caseira para remover manchas no rosto facilmente

Autor:Zilma Silva(todos os textos)

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