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Dicas de fotografia

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Fotografia
Comentários: 1
Dicas de fotografia

Uma fotografia, tida como algo banal, tem bastante que se lhe diga. A tarefa não é assim tão fácil, e a habilidade vai muito para além de apertar um botão. A fotografia é uma forma de comunicação visual, com mensagens, mais ou menos, implícitas ou explícitas, consoante a consciência e a arte do fotógrafo.

Primeiro, há que selecionar o objeto principal da imagem e enquadrá-lo. Centrar o tema da foto é uma regra seguida pela esmagadora maioria das pessoas. É compreensível, dado que é para o centro que o nosso olhar se dirige naturalmente. Fugir a este cliché, contudo, tendo a ousadia de deslocar o assunto primacial, é passível de tornar a fotografia mais interessante. Para conseguir um bom enquadramento, uma premissa básica é dividir o visor da máquina em três colunas e três linhas, que, por si, já revelam pontos de destaque para, por exemplo, colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte. Por outro lado, as intercessões dessa divisão constituem os pontos mais atraentes.

No que se refere ao flash, é um pouco complicado aprender a usá-lo de forma adequada. Quando o flash se encontra demasiado perto, a foto pode ficar excessivamente clara e, se estiver muito longe, escura. De salientar que o flash tem um alcance limitado (em média de três a cinco metros), pelo que, estando o foco a trinta metros, é inútil ligar o flash. Os ambientes escuros não são os únicos cenários a requerer a utilização de flash: numa fotografia contra-luz, como noutras diversas situações, o flah pode funcionar como preenchimento.

A seleção do fundo é outro aspeto importante a ter em conta. Com efeito, ele representa tanto para a fotografia como o que aparece em primeiro plano. Cuidado com cores garridas, linhas e outros objetos suscetíveis de retirar a atenção do foco!
Quando o tema da foto é uma pessoa, convém que se mostre a pessoa! Há que aproximar-se o suficiente para se conseguirem perceber detalhes daquele rosto, em vez de andar à procura de um pequeno ser no meio de muito nada… A propósito, as fotografias de pessoas devem ser tiradas à altura dos olhos destas. Portanto, tratando-se de crianças, por vezes é necessário colocar-se de joelhos, sentar-se, deitar-se no chão, enfim, o que for preciso para ficar ao nível delas.

Aproveitar ao máximo a luz do sol é outro dos segredos. É aconselhável que ele fique nas costas de quem tira a foto, a fim de aproveitar a iluminação. Um passo para o lado pode fazer toda a diferença. Um dia nublado, por seu turno, em que a luz é difusa, mostra-se propício ao realce de cores e à suavização de contornos.

No que respeita à cor, a maioria das máquinas fotográficas digitais traz um comando que permite controlar a cromatismo. No entanto, o que se recomenda é experimentar e experimentar até chegar ao que se deseja. Este é o grande segredo da fotografia: o processo de tentativa/erro. É claro que ler as instruções da máquina para se inteirar das respetivas capacidades e configurações possíveis também dá jeito…

A arte fotográfica é assaz subjetiva; não há regras. O essencial é aprender a dominar a luz e a máquina, fotografar imenso, aperfeiçoar a técnica e apurar o próprio estilo visual. Depois, é só fazer o que se quiser!


Maria Bijóias

Título: Dicas de fotografia

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    05-05-2014 às 04:06:01

    As dicas de fotografias sempre são importantes para aprendermos, ainda mais quem está iniciando essa arte ou até para quem tira algumas fotos. Que dicas valiosas para fotografar com qualidade.

    ¬ Responder

Comentários - Dicas de fotografia

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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