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Casar ou não casar, eis a questão...

Categoria: Eventos
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Comentários: 6
Casar ou não casar, eis a questão...

Antigamente não havia quem não casasse, mais que não fosse para sair de casa dos pais. Os tempos mudam e com ele mudam os costumes. São cada vez menos os jovens que assumem dar um passo tão importante como este, e grande parte dos que avançam, acaba por terminar em separação ou mesmo divórcio. Confesso que também eu já sonhei em subir ao altar. Cheguei mesmo a planear tudo, a ver quintas, a escolher alianças, a ver vestidos… o que vale é que com a internet se pode fazer grande parte disto, poupando-nos o incómodo de deslocações. A verdade é que a única vez que estive perto de subir ao altar acabou por não se concretizar e para ser sincera não estou minimamente arrependida.
Hoje já não acredito em casamentos, acho que quando existe amor não é preciso isso, embora a sociedade ainda o encare como uma mais valia na relação. O engraçado é que apesar de não acreditar, adorava ser organizadora de casamentos e continuo a ver páginas de coisas ligadas ao matrimónio. Será que no íntimo ainda é um desejo meu?
Quem sabe…

Preparar um casamento é muito complicado, há muitas decisões a tomar, envolve inúmeras situações, desde o bolo, às flores, ao catering, à música… e depois ter que conjugar tudo para que agrade aos noivos, mas também aos convidados, não é fácil. Dai que demore quase sempre um ano a planear tudo. E o mais terrível é que o dia acaba por passar a correr e lá foram uns bons euros que se gastaram. Casar é cada vez mais um negócio, mas não só para as empresas, como também para o casal que acaba sempre por receber prendas dos convidados. Não deixa de ser triste como a sociedade tem tornado as coisas materialistas. O amor não deve nem pode ser fruto de uma cultura descartável…Há mesmo pessoas que casam com a esperança que a relação irá melhorar e depois não aguentam nem um ano. Conheço inúmeros casos desses. É importante que antes de assumir um matrimónio, as pessoas estejam cientes de que é mesmo isso que querem. E se for o que os dois desejam, melhor ainda e certamente irão aproveitar o dia do casamento ao máximo.

Só dou um conselho, se não estiverem certos dos sentimentos ou se ainda não querem casar, não o façam para agradar ao parceiro, aos amigos, à família… Assim, com essa pressão, dificilmente resultará.
Tentem viver um tempo juntos
antes, que já poderá dar para tirar algumas conclusões. E não me venham dizer que querem esperar pelo dia do casamento para dormirem juntos, que isso já não existe, pelo menos nas sociedades civilizadas. O amor por si só, quando verdadeiro, é um sentimento nobre, será que precisa de rótulos?


Catarina Guedes Duarte

Título: Casar ou não casar, eis a questão...

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • SophiaSophia

    01-05-2014 às 17:11:05

    O casamento é uma benção de Deus - a família. É com ele que a pessoa constrói uma fortaleza juntos e que poderá transpor barreiras. A própria pessoa precisa estar ciente em fazer o outro feliz, ela precisa estar bem consigo mesma, primeiramente.

    ¬ Responder
  • Ana CassemiroAna Paula

    31-05-2010 às 12:51:21

    Já acreditei no amor me casei por amor, acontece que na vida a dois vc tenque estar disposto a ceder e compartilhar a maior parte dos seus sonhos com seu parceiros e durante a vida pode acontecer das prioridades docasal não ser a mesma, é aonde acontecem as brigas, sou casada a 15 anos e vejo como é difícil as vezes manter essa relação.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBel

    03-08-2009 às 21:10:19

    O fato é que a sociedade atual tem medo de vínculos. Grandes amizades, grandes amores ou mesmo uma relação forte com outras pessoas causa medo, já que tudo hoje édescartável. Casou, não gostou? Separa! A amiga sacabeou? Separa. Não pode haver perdão, não podem existir vínculos que superem traições, raivas, magoas. Isso.. que o mundo continue egoista. Assim teremos um grande futuro pela frente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotema antunes faria costa

    31-03-2009 às 12:15:01

    Que foto tão intensa e o teu texto catarina, eu chorei.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAntonio D.

    31-03-2009 às 00:13:19

    Dona fernanda, mostrou muita coragem e valor. Eu ambém acredito no Amor e como a amiga catarina diz, que venha sem rótulo...

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernanda

    30-03-2009 às 16:02:46

    Já fui casada, divorciada e hoje em dia viúva.

    Sou muito nova e acredito no Amor, com ou sem rótulo.

    ¬ Responder

Comentários - Casar ou não casar, eis a questão...

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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