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Casar ou não casar, eis a questão...

Categoria: Eventos
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Casar ou não casar, eis a questão...

Antigamente não havia quem não casasse, mais que não fosse para sair de casa dos pais. Os tempos mudam e com ele mudam os costumes. São cada vez menos os jovens que assumem dar um passo tão importante como este, e grande parte dos que avançam, acaba por terminar em separação ou mesmo divórcio. Confesso que também eu já sonhei em subir ao altar. Cheguei mesmo a planear tudo, a ver quintas, a escolher alianças, a ver vestidos… o que vale é que com a internet se pode fazer grande parte disto, poupando-nos o incómodo de deslocações. A verdade é que a única vez que estive perto de subir ao altar acabou por não se concretizar e para ser sincera não estou minimamente arrependida.
Hoje já não acredito em casamentos, acho que quando existe amor não é preciso isso, embora a sociedade ainda o encare como uma mais valia na relação. O engraçado é que apesar de não acreditar, adorava ser organizadora de casamentos e continuo a ver páginas de coisas ligadas ao matrimónio. Será que no íntimo ainda é um desejo meu?
Quem sabe…

Preparar um casamento é muito complicado, há muitas decisões a tomar, envolve inúmeras situações, desde o bolo, às flores, ao catering, à música… e depois ter que conjugar tudo para que agrade aos noivos, mas também aos convidados, não é fácil. Dai que demore quase sempre um ano a planear tudo. E o mais terrível é que o dia acaba por passar a correr e lá foram uns bons euros que se gastaram. Casar é cada vez mais um negócio, mas não só para as empresas, como também para o casal que acaba sempre por receber prendas dos convidados. Não deixa de ser triste como a sociedade tem tornado as coisas materialistas. O amor não deve nem pode ser fruto de uma cultura descartável…Há mesmo pessoas que casam com a esperança que a relação irá melhorar e depois não aguentam nem um ano. Conheço inúmeros casos desses. É importante que antes de assumir um matrimónio, as pessoas estejam cientes de que é mesmo isso que querem. E se for o que os dois desejam, melhor ainda e certamente irão aproveitar o dia do casamento ao máximo.

Só dou um conselho, se não estiverem certos dos sentimentos ou se ainda não querem casar, não o façam para agradar ao parceiro, aos amigos, à família… Assim, com essa pressão, dificilmente resultará.
Tentem viver um tempo juntos
antes, que já poderá dar para tirar algumas conclusões. E não me venham dizer que querem esperar pelo dia do casamento para dormirem juntos, que isso já não existe, pelo menos nas sociedades civilizadas. O amor por si só, quando verdadeiro, é um sentimento nobre, será que precisa de rótulos?


Catarina Guedes Duarte

Título: Casar ou não casar, eis a questão...

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • SophiaSophia

    01-05-2014 às 17:11:05

    O casamento é uma benção de Deus - a família. É com ele que a pessoa constrói uma fortaleza juntos e que poderá transpor barreiras. A própria pessoa precisa estar ciente em fazer o outro feliz, ela precisa estar bem consigo mesma, primeiramente.

    ¬ Responder
  • Ana CassemiroAna Paula

    31-05-2010 às 12:51:21

    Já acreditei no amor me casei por amor, acontece que na vida a dois vc tenque estar disposto a ceder e compartilhar a maior parte dos seus sonhos com seu parceiros e durante a vida pode acontecer das prioridades docasal não ser a mesma, é aonde acontecem as brigas, sou casada a 15 anos e vejo como é difícil as vezes manter essa relação.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBel

    03-08-2009 às 21:10:19

    O fato é que a sociedade atual tem medo de vínculos. Grandes amizades, grandes amores ou mesmo uma relação forte com outras pessoas causa medo, já que tudo hoje édescartável. Casou, não gostou? Separa! A amiga sacabeou? Separa. Não pode haver perdão, não podem existir vínculos que superem traições, raivas, magoas. Isso.. que o mundo continue egoista. Assim teremos um grande futuro pela frente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotema antunes faria costa

    31-03-2009 às 12:15:01

    Que foto tão intensa e o teu texto catarina, eu chorei.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAntonio D.

    31-03-2009 às 00:13:19

    Dona fernanda, mostrou muita coragem e valor. Eu ambém acredito no Amor e como a amiga catarina diz, que venha sem rótulo...

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernanda

    30-03-2009 às 16:02:46

    Já fui casada, divorciada e hoje em dia viúva.

    Sou muito nova e acredito no Amor, com ou sem rótulo.

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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