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Mulheres no Rap: Volta Redonda e Região

Categoria: Eventos
Mulheres no Rap: Volta Redonda e Região

A Roda de Rima é um evento de amplo alcance, que reúne rappers e amantes da música e que teve no fim de semana, dia 04 de junho, sua 186ª edição na Biblioteca Municipal Raul de Leoni. O evento acontece com a colaboração de todos e algumas lojas dão apoio com os equipamentos de discotecagem, microfones e caixas de som. É feito para integrar os jovens, além de enriquecer o cenário regional do rap.


Nesse dia, o compositor, rapper e cantor Thiago Elniño marcou presença, sendo uma das atrações principais. Cantou músicas de seus principais álbums, como “A Rotina do Pombo”, “Fundamento” e “Filhos de um Deus que dança”. Todos disponíveis na plataforma soundcloud de forma gratuita, para quem gosta de rap.


Para uma maior interação com o público, como de costume, a roda abriu espaço para os artistas da região, incitando uma batalha fervorosa entre os participantes. A batalha não distingue gênero e as garotas brigam pela vitória no microfone aberto.
Lya, 17, é uma das garotas que fazem rap e pude questionar-lhe algumas coisas. Como resposta, ela completou “Eu me engajei no rap vendo batalhas de MCs no youtube. Quando eu comecei, minhas inspirações eram Orochi, Douglas Din e Clara Lima. Hoje, me inspiro em mim mesma. Já aconteceram situações desagradáveis aqui, às vezes alguém difama no meio da batalha. Aqui é um lugar de integração, mas oprime muito de vez em quando. Não tem muito tempo que o rap abriu espaço para as mulheres, é um processo que está acontecendo até hoje e está sendo muito difícil”.


O rap feminino não mede fronteiras. Em Cotia, SP, Amanda NegraSim conquistou seu reconhecimento com as músicas “Amor ao rap” e “Periferia é um pedaço da África”. Em Curitiba, Karol Conka fez o mesmo, com seus sucessos “É o poder” e “Tombei”. Não são só elas que conseguiram voz no movimento, são conhecidas também Flora Matos, Dina Di e Pamelloza.


Não foi permitida a discriminação de nenhum participante nesse dia, apesar de nas rimas, acontecer o desrespeito algumas vezes. Quando isso ocorre, o participante é automaticamente desclassificado, afinal, o rap é acolhimento e essa atitude não representa o movimento e o evento.


Ariane Pereira Vilas

Título: Mulheres no Rap: Volta Redonda e Região

Autor: Ariane Pereira Vilas (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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