Renda homenagem às embaixadoras..!


As antiguidades inserem-se no mesmo âmbito do coleccionismo e distinguem-se das velharias pela sua qualidade e valor. De tal modo se foi refinando o gosto, aumentando a variedade e incutindo a consciência da importância de determinadas peças, que começaram a aparecer antiquários, que foram substituindo a presença das antiguidades nas lojas “bricabraquistas”. A harmonia da sua exposição ficaria, com certeza, comprometida pelo ajuntamento de couves, mercearias, agulhas, linhas, enchidos, roupas, tapetes, panelas, vassouras, e até pequenos electrodomésticos que estes estabelecimentos vendem.
Tudo o que seja antigo, desde objectos em vidro, a quadros, a mobílias, a elementos decorativos, a utilidades de outros tempos, quando, por exemplo, a iluminação provinha de candeeiros a petróleo, constituem passatempos de eleição para muitos coleccionadores e representam investidas de sonho.
Devido à elevada monta geralmente associada à posse de antiguidades, é aconselhável gravar em vídeo ou DVD toda a colecção, assim como tirar fotografias que exibam bem as características de cada artefacto. Diante de um eventual roubo, perca ou danificação, será de toda a conveniência, no momento da sua participação às autoridades competentes, fazer-se acompanhar destes elementos, que ajudarão na identificação do material subtraído.
A paixão pelas antiguidades marca a vida dos seus proprietários. Acautelar circunstâncias menos felizes é uma forma de libertar as gratas memórias e os apontamentos do passado do descuido, infortúnio ou ambição sem escrúpulos do presente! Afinal, gostar de antiguidades não é sinónimo de ser antiquado…