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Antiguidades, a preços das velharias

Categoria: Antiguidades
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Antiguidades, a preços das velharias

O conceito de antigo pode revestir-se de uma subjectividade portadora de divisão de opiniões nos vários domínios em que se aplica.

Por exemplo, há quem veja uma autêntica antiguidade nos avós, cujas rugas e deformações próprias da idade são reveladoras de insondáveis vivências, distribuídas por um número de anos apenas estimável com uma máquina calculadora (de preferência científica, que dá para devolver os resultados de raízes quadradas). Os visados, por seu turno, referem-se a pessoas suas contemporâneas como «um rapaz novo», ou «uma rapariguinha».

É clarividente a diferença abissal das perspectivas… Enquanto que os netos veriam, com toda a naturalidade, os seus ascendentes num museu, expondo as crateras bucais, outrora cobertas de branca e forte dentição, e as peles flácidas, que albergaram em tempos idos vigorosa musculatura, os anciãos defendem-se com aquilo que ainda conseguem fazer. Na realidade, velhice e antiguidade podem ser, ou não, sinónimas.

Fora de brincadeiras, a tendência vigente na actualidade é a de exaltar o novo como bom e preferível, desprezando ou desaproveitando o que se tem como velho. Idade e inutilidade não precisam de andar, forçosamente, de mãos dadas. Aliás, no que se refere a móveis e a carros, por exemplo, verifica-se uma perda gradual da qualidade e da fiabilidade. Por outro lado, assiste-se agora ao “renascentismo das antiguidades”, dirigido por mentores de uma moda que pretende ser alternativa num contexto de estafamento de conceitos pseudo-inovadores. De facto, o mundo é redondo e as próprias escolhas acabam por ser cíclicas. Não vale a pena rir do que se usava há vinte ou trinta anos, porque, inevitavelmente, mais dia, menos dia, voltará a constituir uma opção.

A temática das antiguidades é composta por muitos e diversos vectores, sendo que uns proporcionam a aquisição, e outros permitem somente a contemplação, acompanhada, ou não, de um passado histórico de relevo e de menções honrosas a personagens insignes. A vetustez de peças e de obras de monta análogas reportam a uma História comum, com repercussões de partilha na modernidade.

As galerias e as feiras constituem espaços privilegiados de conhecimento e admiração das beldades valiosas de épocas findas, com níveis aceitáveis de segurança. De facto, um dos problemas que ensombram o negócio das antiguidades é a incerteza face à veracidade da real era de origem dos objectos e do seu justo valor monetário. Os avaliadores, infelizmente, podem estar a trabalhar mais em proveito próprio ou de outrem do que a zelar pelos interesses de quem os contrata.

Como em tudo, é fundamental ter “um olho no burro e outro no cigano”…


Maria Bijóias

Título: Antiguidades, a preços das velharias

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Cães e Humanos: Amizade por interesses

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Tema: Animais Estimação
Cães e Humanos: Amizade por interesses\"Rua
Não é de hoje que os cães são considerados nossos melhores amigos, porém como toda amizade ela não é totalmente incondicional e livre de interesses, pense bem, você pode discordar a princípio, mas analise a fundo e verá que tenho razão.

Cães convivem conosco a mais de 10mil anos, foi lá atrás na pré história que essa amizade começou, uma das mais duradouras da história. Teorias dizem que essa conexão iniciou pois ambas as espécies precisavam de algo que não possuíam e juntos se completaram.

Em plena era do gelo onde a sobrevivência estava sendo testada a todo vapor, aquele lobo considerado mais corajoso se encontrou com um homem também corajoso e resolveram unir forças, talvez não conscientemente, mas deu certo para ambos, e ali iniciava uma amizade que duraria por milênios.

Nesse estágio da nossa história, corríamos perigo de sobrevivência; faltava comida, segurança e energia ! ... E então percebemos que esses lobos simpáticos poderiam nos dar uma vantagem na corrida contra a morte, afinal eles caçavam muito bem , coisa que tínhamos dificuldade em fazer pela falta de energia naquele momento; então pensamos, eles nos ajudam a caçar, nós dividimos o alimento e em troca eles ganham segurança e afeto, e foi assim que essa amizade nos ajudou a enfrentar todos os percalços do caminho, e hoje evoluímos tanto que não precisamos mais de seus serviços e ainda sim continuam sendo nossos melhores amigos, posso dizer então que realmente é uma amizade verdadeira, que surgiu da dificuldade e interesses mas que não se deixou abalar por nada.

Então, agora quando virmos alguém maltratar esses animais, desdenhar deles dizendo que "não prestam pra nada", "não fazem nada de útil", como a galinha que põe ovos, ou a vaca que dá leite, lembremo-nos o quão útil eles foram na nossa caminhada, não só no quesito físico mas também no emocional, numa época em que as aparências não importavam e nem o QI para se fazer um amigo, bastava ser corajoso o bastante pra ultrapassar barreiras e conhecer mais o outro, do jeito que ele viesse, garanto que vantagens incríveis nascerão dessa amizade, e não pense em vantagens como algo ruim, quando digo penso em a vantagem da gente se sentir o humano mais importante do mundo quando esses seres peludos nos olham nos olhos sem pedir mais nada em troca, damos e recebemos carinho como nunca, uma retribuição silenciosa a quem sempre esteve do nosso lado, no pior e melhor momento.

O maior interesse em uma amizade é que ela dure para sempre, e acho que com os Cães conseguimos isso.

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Lara Lavic

Título:Cães e Humanos: Amizade por interesses

Autor:Lara Lavic(todos os textos)

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