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Candeeiros de azeite

Categoria: Antiguidades
Visitas: 48
Comentários: 1
Candeeiros de azeite

O candeeiro de azeite é utilizado há muitos séculos, desde a idade antiga se fala em candeias. Nas antigas escrituras constam citações em que falam no candeeiro de azeite .

O candeeiro de azeite, foi usado como luminária, numa época em que não havia iluminação elétrica e as pessoas faziam dos candeeiros lanternas, era muito usado nas casas, inclusive, hoje ainda são usados, só que agora, na maioria das vezes, por questões de escolha.

A iluminação pública foi feita por um bom tempo pelo candeeiro de azeite, no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, por volta do século XIX, é que na iluminação pública começou-se a introduzir o candeeiro de azeite.

O candeeiro de azeite, além da sua utilidade como utensílio doméstico, é assunto em peças de teatro, citado por poetas e peça importante para muitos colecionadores, alguns são feitos de latão, bronze, barro. O que conta para um colecionador é o tempo de existência, que é quando foi feito e para quem, quem usou, o lugar de origem. Há outros colecionadores que apenas querem ter a peça em casa bela beleza, pela funcionalidade.

O candeeiro de azeite é uma peça clássica e, dependendo da visão e do momento, romântica. Um jantar à dois em um ambiente rústico, a iluminação do ambiente pode ser com candeeiros, a idéia é criar um ambiente que proporcione bem estar ao momento e afastar qualquer relação com o quotidiano, sem falar que jantar com uma luz direta de 100w em cima quebra o clima, parece que se está almoçando de dia no restaurante próximo ao trabalho. Mesmo contando com tantos recursos de iluminação que temos hoje, ainda há espaço para os candeeiros.

Na zona rural, nas fazendas e sítios mais afastados, é possível encontrar iluminação a base de candeeiro, onde a energia elétrica tem dificuldade em chegar. Algumas outras situações são de opção, como no caso daqueles que dizem não a luz elétrica e também na falta de luz.

Já para quem coleciona, ou quer se tornar um colecionador de candeeiros de azeite, tudo isso é relevante, encontrar uma peça para sua coleção, que não quer dizer que o colecionador esteja em busca apenas de candeiros, pelo contrário, ele busca peças e o candeeiro é uma delas.

Os produtores de filmes, tem muito interesse nos candeeiros para compor os cenários quando o roteiro pede.

A idéia é dar uma pequena contribuição para enterdermos que o candeeiro de azeite ainda tem seu lugar nos tempos modernos.


Sílvia Baptista

Título: Candeeiros de azeite

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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Imagem por: ralphunden

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Ewerton Baptistasamuel

    21-11-2011 às 12:38:26

    fique muito admirado pois nao sabia que antigamente se usava candeeiros de azeite

    ¬ Responder

Comentários - Candeeiros de azeite

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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