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Primeiros carros no mundo

Categoria: Automóveis
Visitas: 58
Comentários: 2
Primeiros carros no mundo

Tens carro? Sim. E como surgiu o carro?

Nos dias de hoje, a maioria da população tem em sua pose no mínimo um automóvel, e pouco se preocupa, de onde vem as verdadeiras origens, o porquê das quatro rodas e outras funcionalidades. Quando alguém se dirige a um stand para comprar um automóvel, baseia-se principalmente pelo nº de cavalos, o consumo que necessita para se deslocar, o espaço interior e outros entreténs.

O primeiro automóvel apareceu a 1763 para uso militar, inventado pelo Engenheiro militar Nicolas Cugnot de origem francesa. Tal geringonça era composta por três rodas, servia na maioria das vezes para transportar artilharia e movia-se a vapor, atingindo os quatro quilómetros por hora, de forma a poupar os cavalos.

Infelizmente, tal criação não teve muito êxito, acabando por levar Nicolas á prisão por ter colocado pessoas em perigo.

A 1885, o engenheiro Karl Benz fabricou um carro que já tinha motor e mais segurança que o automóvel de Nicolas. Esta nova invenção foi testada em frente a um grupo de funcionários que o observavam atentamente quando dava voltas á fabrica Tornando-se conhecido pelo protótipo de Benz.

A invenção precisou com o avançar do tempo ser melhorada, o que não deu bom resultado, levando a embater contra um árvore.

Gottieb Daimler, ajudou Benz na sua invenção aperfeiçoando as funcionalidades do motor, tornando o automóvel mais falado a nível mundial, corria a palavra em todas as bocas, e jornais deste meio de transporte. A 1926, Daimler e Benz juntaram-se para fabricar o hoje conhecido por Mercedes-Benz.

A 1903 o americano Henry Ford criou o primeiro automóvel movido a gasolina, tendo muito sucesso e produzindo cerca de quinze milhões de unidades, em modelo T, de cor preta (era a tinta da época mais barata e de secagem rápida).

Após este ultimo, foi o boom dos carros, aperfeiçoando a máquina, feitios, compostos, cores, etc. O piloto francês, Gustave Liebau aperfeiçoou a máquina de Henry Ford, implantando o cinto de segurança, passando a fazer parte em todos os veículos a partir de 1949.

A 1922, George Frost resolveu aperfeiçoar a máquina de Ford, colocando espelhos nas laterais do modelo T, retrovisor, rádio e bateria, tornando-se o primeiro carro da época conhecido como o primeiro Auto-som. Desde então, foi até aos dias de hoje aperfeiçoando a máquina. Naquele tempo era inimaginável, as funcionalidades de hoje com os sensores de estacionamento, entre outras.


Sandra Mendes

Título: Primeiros carros no mundo

Autor: Sandra Mendes (todos os textos)

Visitas: 58

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 03:43:55

    Não sabia que um dos primeiros carros do mundo tinham 3 rodas, imagino que seja bem engraçado. Os primeiros carros no mundo, com certeza, eram por demais disputados e muito interessantes.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    17-09-2012 às 16:57:25

    Ainda que, como lembra no seu texto, a história do automóvel remonte à segunda metade do século XVIII, a disseminação deste meio de transporte está muito ligado à imagem de Henry Ford, que de certa forma banalizou o automóvel, passando a estar presente na vida de muitas famílias de classe média- é em parte por isso que Henry Ford é visto como uma espécie de símbolo da época em que o consumismo desenfreado teve origem.

    ¬ Responder

Comentários - Primeiros carros no mundo

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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